EDGE libera suas novas análises

Apesar desses problemas, Starfield exerce uma curiosa atração gravitacional: há uma agradável sensação de jogar com a mente vazia nele que significa que pode facilmente se tornar um buraco negro para o seu tempo livre. Mas se não é um jogo ruim, é dolorosamente pouco ambicioso, falhando no que deveria ser um dos aspectos fundamentais de qualquer jogo de exploração espacial. É verdade que percorremos um longo caminho em seis décadas. Mas analise a história recente dos jogos – e a da desenvolvedora – e você será forçado a admitir que não percorremos muita distância. Para a Bethesda, isso não é tanto um salto gigante, mas apenas um pequeno passo.

Poucos jogos de ação e aventura contam uma história tão bem quanto o CD Projekt fez aqui, mantendo você incerto sobre suas escolhas até o fim. O fato de a aventura se passar na rica e detalhada Night City pode ser tratado como um mero detalhe fascinante, se é assim que você deseja jogá-la.

Apesar de todo o seu mimetismo maravilhoso, Lies Of P não consegue corresponder à ambição do mestre. Pode ser um feito notável de habilidade e engenharia, mas nunca um menino de verdade. No entanto, em um mundo pós-Elden Ring, ele oferece um retorno ao básico de um jogo que a própria From talvez nunca mais faça, desencadeando muitas das mesmas respostas emocionais que Dark Souls e Bloodborne fizeram. Em vez de ser uma falsificação, reconhece que ainda vale a pena reconstruir tudo o que amamos nesses jogos. Em seu desejo de entregar exatamente isso e nada mais, Lies Of P não é nada senão honesto.

Apesar de todos os problemas, estamos torcendo por Motorfest, o seu entusiasmo e generosidade acabam com nossas defesas. O cenário é sensacional a qualquer hora do dia ou da noite, embora muitos eventos aconteçam ao amanhecer ou ao anoitecer por um bom motivo. E entre o ritmo alucinante de seus eventos temáticos de Lamborghini e Porsche e as turbulentas corridas de quadriciclo, a aposta da Ivory Tower na versatilidade compensou. Se o destino final de The Crew é ser uma espécie de pacote de variedades de jogos de corrida, o papel parece adequado.

Sendo uma série já em sua quarta década, Mortal Kombat parece surpreendentemente em boa forma. Porém, embora seus Fatalities nunca tenham sido tão terrivelmente satisfatórios, os maiores prazeres ainda estão limitados àqueles dispostos a passar pela dor. Mas entre as centelhas extras de invenção mecânica e humor visual, Mortal Kombat 1 oferece talvez o argumento mais persuasivo da NetherRealm para conquistar os jogadores.

Esse mundo primorosamente desenhado – renderizado em um estilo que evoca a era dos 16 bits, ao mesmo tempo em que eleva o nível de detalhe além do que seria possível naquela época – é uma alegria de explorar, oferecendo uma mistura de quebra-cabeças e navegação que é consistentemente envolvente, sem recorrer a obstáculos. Além de sua mecânica de travessia, Sea Of Stars honra sua herança por meio de uma variedade de clichês do JRPG reimaginados, ao mesmo tempo em que toma a liberdade moderna ocasional. Certamente, poucas cidades JRPG que visitamos naquela época fervilhavam com NPCs tagarelas como este - embora seja uma pena que a atenção aos detalhes não seja transportada para sua abordagem mais padronizada e às vezes rígida aos personagens e combate. Um belo esforço, mas não é um novo Chrono Trigger - e fazer tal comparação apenas destaca as áreas em que decepciona.