Ubisoft vira motivo de piada na comunidade após comentários controversos de funcionários da empresa criticando Elden Ring
Durante o último final de semana, alguns funcionários da Ubisoft e outros estúdios (como a Nixxes Software) foram ao Twitter reclamar sobre o estado atual de Elden Ring, um jogo que está causando enorme alvoroço na comunidade por seu grande sucesso crítico e comercial.
Com uma pontuação de 97/100, Elden Ring é atualmente o jogo da 9° Geração de consoles com mais aclamação nos agregadores de média Metacritic e Opencritic, e alguns funcionários da Ubisoft questionaram a qualidade final do jogo da FromSoftware, a fim de discutir os motivos que levaram o jogo obter uma média de 97+.
No entanto, toda a situação ficou mais feia com o passar das horas, quando outros desenvolvedores da própria Ubisoft e outros estúdios se envolveram no debate, questionando o design, gráficos e outros aspectos de Elden Ring, e então, muitos jogadores responderam os devs falando sobre estes mesmos problemas (e outros) nos lançamentos mais recentes da empresa, como Far Cry 6 e Rainbow Six: Extraction.
Bastou poucas horas para o assunto ficar bastante famoso em portais e outros veículos de mídia, citando a gestão de PR da Ubisoft como fator para as inúmeras piadas e trending topics citando inúmeras falhas e falta de recursos em dezenas de jogos lançados nos últimos anos pela Ubisoft.
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Como Jez Corden do Windows Central também apontou, jogadores também estão fazendo piada com as inúmeras Micro-transações que hoje são encontradas nos grandes lançamentos da Ubisoft. A editora foi ganhando uma enorme má fama ao longo dos anos por usar abusadamente coisas como DLCs, Season Pass, e mais recente, até mesmo NFTs, em seus jogos.
"Cada vez mais parece que a Ubisoft precisa repensar todo o seu processo criativo."
Corden também comparou o caso a toda onda de controversas de 2017, protagonizada principalmente por Star Wars: Battlefront II e suas Loot-Boxes. Na mesma época em que o polêmico FPS da Electronic Arts foi lançado, a WB Games e Monolith Productions lançaram no mercado uma das sequências mais antecipadas da época, Middle-earth: Shadow of War.
Ao contrário de Shadow of Mordor, que foi aclamado pela crítica e jogadores, ganhando inúmeros prêmios de Jogo do Ano, sua sequência foi altamente criticada pelas inúmeras formas que ela induzia os jogadores a gastarem dinheiro real caso quisessem finalizar o jogo por completo, no caso, comprando Boosts, ou fazendo um extremo Grinding. Tal prática recebeu tanto repúdio que em 2018, ao lançar Shadow of War: Definitive Edition, a WB Games removou todas as Micro-Transações do jogo.
Casos parecidos aconteceram no passado (e mais recentemente) nos jogos da Ubisoft, como Assassin's Creed Odyssey, Ghost Recon: Frontline, e mais recentemente, Assassin's Creed Valhalla, que foram criticados pelos mesmos motivos de Shadow of War em 2017.
Um grande fã de jogos e filmes dos gêneros Stealth e Ficção-Científica.
Tenho uma paixão imensa pela franquia Metal Gear Solid, na qual considero a minha favorita, porém também sou um grande amante das sagas Halo e StarCraft.