Segundo dados das empresas IDC e Canalys, aparelhos tiveram números entre 12% e 16% mais baixos no último trimestre.
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As vendas de tablets atingiram seu ponto mais baixo em três anos no segundo trimestre de 2016, segundo a empresa de pesquisas Canalys.
No entanto, analistas da Canalys e da IDC veem um raio de esperança para os aparelhos com uma demanda nas empresas por tablets destacáveis como o Surface Pro e o iPad Pro. E o recém-lançado Update de Aniversário do Windows 10, assim como o novo Android N, podem impulsionar as coisas nesta direção.
A Canalys registrou 35 milhões de tablets despachados no segundo trimestre, número 16% menor do que no mesmo período do ano passado. Já a IDC aponta vendas de 38,7 milhões de unidades, o que representaria um declínio de 12,3%.
Segundo a Canaly, a Apple ainda lidera o segmento com uma fatia de 28% do mercado, seguida pela Samsung com 16%, Lenovo com 7% e Huawei com 6%. Os números da IDC foram parecidos: Apple na ponta com 25,8%, Samsung com 15,6%, Lenovo com 6,6% e Huawei com 5,6%.
Já há mais de dois anos, os analistas assistem ao declínio do mercado de tablets. As razões para essa queda envolvem principalmente o fato de os consumidores estarem ficando por mais tempo com seus smartphone, além dos smartphones com telas maiores (acima de 5,5") terem virado uma alternativa para tablets menores.
Em junho, a IDC previu que as vendas globais de tablets cairiam um total de 9,6% em 2016, número pior do que a previsão feita em março, que apontava queda de 6%.
Apesar dos tablets destacáveis serem vistos como a próxima grande onda do segmento, os tablets comuns (chamados de slate lá fora) ainda representam mais de 75% do mercado, conforme a IDC aponta.
"As vendas dos tablets comuns estão em queda, mas ainda servem um propósito e farão isso por um bom tempo", afirma o analista da IDC, Jean Phillippe Bouchard, que destaca que esse tipo de tablet não vai mais voltar.
