Spyware feito possivelmente por russos, afeta governos na Europa e nos EUA

#Notícia Publicado por MorpheusGV, em .

Um tipo de spyware (programa automático de computador), vem infectando muitos computadores de governos por toda a Europa e Estados Unidos,em um dos mais complexos sistemas de espionagem cibernética descobertos até hoje.

Vários pesquisadores em segurança e funcionários da área de inteligência ocidentais acreditam que o malware, conhecido como Turla, é obra do governo russo e está ligado ao mesmo software usado para espionagem dados no Exército dos EUA, descoberto em 2008.

O programa espião também está sendo vinculado a uma enorme operação previamente conhecida de espionagem cibernética mundial, apelidada de Outubro Vermelho, e cujo alvo eram redes de pesquisa nuclear diplomática e militar.

Essas constatações se baseiam na análise das táticas empregadas pelos hackers, bem como indicadores técnicos e as vítimas que eram seu alvo.

"É um malware sofisticado, que está ligado a outras façanhas dos russos, usa criptografia e tem como alvo os governos ocidentais. Tem pegadas russas por toda parte", disse Jim Lewis, um ex-funcionário do serviço externo dos EUA, atual membro sênior do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington.

Especialistas em segurança alertam que, embora seja forte a probabilidade de que o Turla seja russo, é impossível confirmar se e verídico, a menos que Moscou assuma a responsabilidade. Isto porque os desenvolvedores desses programas geralmente usam técnicas para mascarar a sua identidade.

Um ex-funcionário do setor de inteligência ocidental comentou: "eles podem recorrer a alguns programadores e engenheiros de grau muito elevado, incluindo os muitos que trabalham para grupos do crime organizado, mas que também agem como corsários".

O Escritório Federal de Segurança da Rússia se recusou a comentar o assunto, como também autoridades do Pentágono do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Na sexta-feira, a BAE Systems Applied Intelligence, da Grã-Bretanha, publicou as conclusões de sua investigação sobre o spyware, que chamou de "cobra".

"A ameaça realmente dificulta as coisas em termos do que alvos potenciais, e a comunidade de segurança em geral, têm que fazer para se manter à frente dos ataques cibernéticos", disse Martin Sutherland, diretor da BAE Systems.

Matheus
Matheus #MorpheusGV
, Espirito Santo
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