História de Final Fantasy XVI já está completa e não precisa de uma sequência, afirma produtor

Não estamos pensando em fazer uma sequência neste futuro sem magia, com as pessoas vivendo em seus próprios termos. Queremos que as pessoas pensem sobre o que acham que aconteceria em um mundo como esse, e deixar isso para a imaginação do jogador.

Você tem esse recurso, essa magia e, de repente, você tira isso. Pense no que aconteceria conosco se tirássemos nossa tecnologia ou nossa internet. O que aconteceria com o mundo? Haveria pânico, haveria todo esse caos. Mas no [epílogo] de Final Fantasy 16 você tem aquela cena pacífica de uma mãe e seus filhos, mas você tem que pensar, o que aconteceu para chegar lá? Transformar isso em um jogo, seria uma experiência positiva?

Não cabe a nós dizer, porque acreditamos que cada pessoa vai entender algo diferente da história. Eles sentirão o que sentem e cada um terá sua própria interpretação dessa história. Queríamos ter uma história que, no final, trouxesse aos jogadores esperança para o futuro, para o que vem a seguir.

Se algumas pessoas vão ver [o final] e dizer: 'Ok, Clive ainda está vivo', isso é o que lhes trará esperança porque... ele será capaz de voltar e unir as pessoas... Mas se as pessoas também pensam: 'Ok, ele se sacrificou', e ao se sacrificar, é assim que ele vai unir as pessoas e esse sacrifício é o que importa, então cabe ao jogador interpretá-lo de uma forma que as traga ter esperança.