Analise | Children of Morta

Tudo começa numa noite que estava calma e tranquila. Uma maga chamada Margaret, que faz parte da família Bergson, está dormindo em seu quarto na enorme mansão da família. De repente um estrondo acontece fazendo com que ela acorde assustada. Ventos fortes fazem as madeiras da casa ranger e um clima sinistro toma conta do local.

Margaret se levanta e vai até o quintal de sua casa ver o que aconteceu. Lá fora á uma arvore que serve como santuario para á Deusa Rea-Dana, que é descrita como um ser que traz conforto. Chegando até á arvore, Margaret busca respostas para o que acabou de acorda lá, temendo que um antigo mal tivesse voltado, más não encontra resposta nenhuma.

Temendo que o mal voltasse, ela reuni á família toda para entrarem no santurario de Rea para descobrir o que está acontecendo e o desenrolar vocês verão durante á jogatina. Já adianto que é um dos mais épicos que já vi !

Children é um RPG Roguelike, ou seja, morreu terá que refazer o caminho todo novamente e ele muda toda vez que você morre, deixando cada tentativa diferente da anterior. Só que aqui ele é menos punitivo que os demais games desse estilo, porque você não volta toda á historia ou todos capítulos, tendo que enfrentar os mesmo bosses e inimigos. Aqui você volta apenas á faze que você está e não todo o game e isso é muito legal e não chega á ficar enjoativo igual á outro títulos do mesmo estilo.

O game possui câmera isométrica, e isso faz com que você não perca nada do que acontece no cenário á sua volta

Ao todo são seis personagens jogáveis, e todos são muito variados e tem suas próprias historias e poderes. Á um personagem para todo o tipo de gosto, tem mago, espadachim, arqueiro, pesado e todos eles funcionam muito bem e deixam á gameplay muito nova e variada.

O sistema de RPG do game funciona muito bem e leveis e pontos de habilidade são fáceis de conseguir e isso deixam á progressão do game muito boa. Você pode achar que isso facilita demais o jogar, más eu digo o contrario, aqui os inimigos tem muita pouca vida, más são em uma enorme quantidade e você pode se pegar varias vezes querendo entrar no meio deles para matá-los, más eles são inteligentes e sabem atacar também.

Os inimigos são muito variados e cada um com um ataque e movimentos diferentes. Como o jogo é gerado de forma aleatória, você vai dar de cara com uma quantidade absurda de inimigos de todo tipo e vai ter que aprender á lidar com cada um deles e os bosses são todos muito bem feitos e balanceados, e ás lutas contra eles são sempre diferentes umas das outras.

Quanto ao mapa, devo dizer que achei bem grande e variado, muitas das vezes eu me perdi explorando e caso esteja se perguntando, sim ! O jogo tem missões secundarias e são todas muito boas e recompensadoras, más aparecem de forma aleatória no mapa então pode ser que você inicie uma incursão e não encontre ninguém, ai morra na mesma fase e na segunda tentativa encontre alguém lhe pedindo ajuda para encontrar um ente querido que se perdeu.

Estamos falando de um game 2D pixelizado com câmera isométrica, más isso não diminui nem um pouco á qualidade do game e ainda digo, que não consigo imaginar ele sendo feito de outra maneira.

O jogo é muito colido e com efeitos visuais sensacionais que deixam muitos games AAA com orçamentos absurdos no chinelo. Mesmo em pixel os inimigos são muito bem feitos e possuem características físicas e na cor que fazem você notar facilmente quem e o que são.

O cenário é muito variado e bem feitos, com um grau de fidelidade e imersão de uma dungeon que me fez ficar de queixo caído.

Dê uma olhada em algumas imagens.

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Não tem muito o que falar, é sensacional e muito boa de ser ouvida. Calma quando precisa e frenética quando necessária.

No game tem momentos que a trilha sonora fez com que o acontecimento tivesse um impacto mais grande e um peso que enorme durante á cena.

O design de som também é perfeito, com ás vozes dos personagens sendo bem distintas e caricatas. Os inimigos também emitem sons muito legais que você grava na cabeça e sabe quando ele está por perto.

Eu não gosto de jogos no estilo Roguelike. Acho que são muito estressantes e esse negocio de morrer e ter que fazer tudo de novo é uma coisa muito da época que não se tinha como salvar o progresso no jogo. Não estou dizendo que é ruim, apenas que não é meu estilo de jogo, e é por isso que Children of Morta entra no meu top 10 de melhores jogos que já joguei na vida… porque me fez gostar de um gênero que eu não gostava.

Pra min esse jogo é perfeito. Ele funcionou bem em todo momentos e tudo que ele se propôs á fazer, ele fez muito bem. Até mesmo no sistema de morrer e voltar dele, ele fez de uma maneira que não maneira que não fica chato.

Á historia do jogo tem um grau de imprevisibilidade muito bom e momentos de tirar o folego e até mesmo algumas lagrimas. Os personagens são muito interessantes e marcantes assim como todo o universo desse game.

Recomendo á todos que deem uma chance para esse game porque se você curte RPG, esse jogo tem um otimo sistema de evolução e um leque grande de personagens com muitas variações de skils. Se curte Roguelike, vai na fé porque até eu que não gosto o jogo me fez gostar. E a jogabilidade, gráficos e trilha sonora são impecáveis.

Esse é um game que mesmo procurando, eu não achei nenhum bug ou falha. Ele foi perfeito em entregar á melhor experiencia naquilo que ele propos em ser. Parabens aos desenvolvedores.

Children of Morta está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, Microsoft Windows, Linux, macOS, Mac OS Classic