Mortal Kombat 11: Consenso da crítica
Críticos aplaudem a carnificina no jogo da NetherRealm, mas questionam o método para desbloquear as skins
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A violência tem sido percebida como o coração da franquia Mortal Kombat, mas também se tornou conhecida por várias outras qualidades, incluindo um singleplayer substancial e um enredo tão exagerado quanto os fatalities distintos do jogo. Mortal Kombat 11 já foi lançado, e as análises indicam que a NetherRealm Studios construiu tudo isso de uma maneira admirável, mas com uma ressalva significativa.
Em sua análise 9 de 10 para a IGN, Mitchell Saltzman diz que Mortal Kombat 11 é "não só o melhor Mortal Kombat já feito, mas também é indiscutivelmente o melhor jogo da NetherRealm".
A velocidade de combate tem sido desacelerada desde Mortal Kombat X, Saltzman observa, graças à eliminação do botão de corrida e velocidades de movimentação mais lentas.
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Cole Watson, da CGM, também observa a ação desacelerada como uma mudança positiva que a coloca mais alinhada com os primeiros jogos da série, e elogia o modo história do jogo com sua nota 9,5 de 10 na análise.
A história que combina versões passadas, presentes e futuras do elenco da franquia com um novo antagonista chamado Kronika, limpa a cronologia complicada do universo, e está atraindo elogios de vários críticos, incluindo Mike Williams do site USgamer em sua avaliação 3.5 de 5.
Em sua review 8 de 10 para a GameSpot, Ed Tran concorda que a mistura de novas e antigas versões de personagens torna o jogo acessível para os fãs que não estão exatamente acompanhando a franquia. Também ajuda que o Mortal Kombat 11 possua uma série completa de recursos tutoriais para familiarizar os jogadores não apenas com os personagens e seus movimentos e combos, mas com conceitos estratégicos mais sutis, como gerenciamento de partidas ou criar pressão e aspectos técnicos, como entender os dados do HUD.
No entanto, outro ponto forte do Mortal Kombat 11 - seus recursos de personalização intricados e os itens desbloqueáveis ??- também é o seu calcanhar de Aquiles.
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Desbloquear itens é feito principalmente através do modo Krypt ou Towers of Time. O Krypt é uma recriação da ilha de Shang Tsung do jogo Mortal Kombat original, repleta de gameplay, que está cheia de baús de tesouro para serem abertos usando a moeda virtual. The Towers of Time é uma série de desafios que mudam regularmente onde as lutas acontecem com modificadores incomuns.
Enquanto alguns críticos acharam o modo Krypt ligeiramente melhor por seu valor nostálgico e pelos easter eggs, ainda assim foi amplamente criticado por parecer uma experiência interminável, como Ozzie Mejia, da ShackNews, explica em sua análise de 7 de 10 sobre o jogo.
"Se fossem apenas moedas que desbloqueassem os itens no Krypt, seria uma coisa, mas o MK11 introduz múltiplas moedas e manter o controle delas é uma tarefa complicada", diz Mejia. "Alguns baús estão ligados a outras moedas, com os 'corações' em destaque, em particular.
No ano passado, a editora de Mortal Kombat 11, Warner Bros. Interactive Entertainment, noticiou a remoção do sistema de loot boxes de Middle-earth: Shadow of War. As loot boxes não eram um grande problema para os críticos, mas um grande contingente de jogadores e especialistas descobriram que isso prejudicava a experiência do jogo. Ao reclamarem, a desenvolvedora Monolith Productions concordou e as removeu.
Com a exceção de Watson, todos os críticos acima expressaram preocupação ou frustração com o sistema de progressão de Mortal Kombat 11 e o potencial de abuso dependendo do tratamento das moedas virtuais, algumas das quais nem sequer foram detalhadas para os revisores. Já saíram notícias de que para comprar todas as skins do jogo você gastaria R$ 26.000,00.
Na avaliação de Williams, Mortal Kombat 11 é um jogo que mostra um nível maravilhoso de qualidades na maioria dos aspectos, mas o produto geral é marcado por sistemas obtusos e excessivamente complicados, aparentemente projetados para levar os jogadores a gastar mais dinheiro.