Diretor de A Plague Tale: Innocence defende as extensas horas extras
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Ao longo dos últimos anos, começaram a surgir revelações sobre os incríveis período de trabalho semanal que alguns estúdios exigem aos seus funcionários, para terminar os jogos.
Desde 70 a 100 horas de trabalho por semana, meses a fio sem folgas ou trabalhar aos sábados e domingos, os exemplos de uma cultura de crunch que se instalou na indústria tem dado que falar.
Recentemente, no início de abril, foi relatada uma preocupante situação na Bioware, enquanto tentava terminar Anthem, mas o mais recente caso de crunch - com funcionários a trabalhar até horas por semana, está relacionado com Fortnite da Epic Games.
David Dedeine, director criativo de A Plague Tale: Innocence na Asobo Studio, falou sobre o crunch e até defendeu que é preciso, para ajudar a terminar os jogos.
Apesar de reconhecer o impacto negativo que poderá ter na vida de um funcionário, Dedeine diz que o crunch se tornou numa parte do desenvolvimento e que ganhou maior importância numa indústria que se move a grande velocidade.
Dedeine diz que a Asobo, uma companhia Francesa, age de acordo com a lei, mas diz que quando é preciso, o crunch é uma ferramenta.
Dedeine sabe que as famílias não ficam felizes e não é uma história totalmente bonita, mas diz que "a dado momento, apenas queres dar o teu melhor pelo teu objectivo. Vejo-o como uma coisa que a dada altura é natural, desde que estejas dentro da lei."
Reconhecendo que o crunch não é obrigatório para desenvolver um jogo e que não afetará o quanto a equipe e fãs desfrutam dele, Dedeine diz na mesma que, "não é porque não fazermos crunch que os jogos serão melhores."
O diretor criativo diz que muitos funcionários podem receber o dobro pelas horas extra e desde que seja mantido um ambiente saudável, não existe problema em abraçar o crunch.
A Plague Tale: Innocence chegará em 14 de Maio.