Novos projetos de leis do Havaí visam limitar e restringir vendas de jogos com loot boxes
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Depois de uma investigação contra a Electronic Arts e as microtransações de Star Wars Battlefront II, o estado do Havaí nos EUA deu mais um passo contra a prática com dois conjuntos de projetos de leis que podem limitar e até restringir a venda de jogos com loot boxes.
Segundo o jornal Hawaii Tribune Herald, o primeiro conjunto proíbe que qualquer mecânica parecida com loot boxes sejam adicionadas a um jogo depois do lançamento, além de exigir que as distribuidoras criem um rótulo de aviso, assim como o de cigarros, em jogos que tenham este sistema. A mensagem também já teria sido definida: "Aviso: contém compras dentro do jogo e mecânicas semelhantes a apostas que podem ser prejudiciais e viciantes."
Já o outro conjunto de projetos de leis tem a intenção de proibir a venda de jogos com loot boxes para pessoas com menos de 21 anos, usando as mesmas regras do estado em relação a apostas, que também é ilegal para menores.
A apresentação dos projetos de leis foi feita por Chris Lee, representante do estado do Havaí, que explicou sua motivação:
Ele também afirmou que mais da metade dos EUA estão buscando alguma forma de regulamentar jogos com loot boxes. "Se boa parte do mercado reagir, a indústria terá que responder e mudar suas práticas", explicou Lee.
Estas novas leis, se aprovadas, podem afetar a indústria de videogames, além de obrigar o ESRB, órgão de classificação etária dos EUA, a mudar seus critérios de avaliação e até mesmo alterar a classificação de jogos já analisados.
Outro ponto afetado, é claro, é a própria economia dos jogos. Em um relatório financeiro, a Activision Blizzard revelou que teve uma receita de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 13,2 bilhões) apenas com microtransações em 2017, um lucro maior do que o obtido com vendas de jogos.