Conheça a convergência que o Ubuntu Edge promete (através do Nexus 4)
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O objetivo do Ubuntu Edge vai muito além de um mero smartphone. Existe objetivos bastante ambiciosos para este smartphone, nomeadamente torná-lo em meio smartphone e meio computador pessoal. Esta ideia de ter um 2-em-1, em que sempre que se precisar de ter um computador basta ligar o smartphone a um monitor, é feita através de uma tecnologia que tem vindo a ser desenvolvida há já algum tempo chamada Ubuntu For Android.
No sentido de apresentar na prática o que poderemos esperar do Ubuntu Edge, Victor Palau, decidiu mostrar num vídeo esta tecnologia através do smartphone Nexus4. Por um lado a tecnologia é incrível, por outro claramente que necessita de um super-smartphone.
Tal como o Victor Palau refere, apesar do Ubuntu Edge ter transparecido que o seu ponto mais forte seja o hardware, na verdade o seu maior argumento é sem dúvida a habilidade de combinar um smartphone e um computador pessoal em um só dispositivo, pequeno.
No entanto, tal como se pode ver pelo vídeo abaixo, claramente que o foco tem de ser um hardware super potente. Isto ocorre porque apesar do Ubuntu Desktop (o Ubuntu normal como o conhecemos) funcionar perfeitamente através do Nexus, vê-se claramente que o sistema é bastante lento. O que não é de admirar visto que estamos a falar do Unity: provavelmente o ambiente gráfico mais pesado que existe para Linux.
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Agora que você viu o vídeo, poderá analisar melhor o que nos espera no futuro: um sistema extremamente pesado. Aliás, se repararmos nas especificações do Nexus 4, que inclui um processador quad-core e um GPU Adreno 320, constatamos facilmente que ou o Ubuntu terá de melhorar muito ou então o Ubuntu Edge terá de fazer alguns milagres e incluir tecnologias mesmo muito poderosas, o que até pode acontecer visto que o aparelho só será vendido em 2014.
Por outro lado, não podemos esquecer que o Unity 8, também chamado Unity Next por ser a nova geração do Unity, está num desenvolvimento bastante ativo e promissor, que irá trabalhar diretamente com o Hardware através do MIR. Quer isto dizer que muito do peso do Unity que hoje em dia vemos poderá simplesmente desaparecer para a placa de vídeo.
Tudo isto são suposições, mas a verdade é que o foco do Unity 8 (que será usado tanto no Ubuntu para Desktop como no Ubuntu Touch) é os dispositivos móveis por isso a otimização será direcionada para eles. Portanto, talvez este vídeo nos esteja a induzir em erro em termos de velocidade/fluidez. Portanto, sem dúvida que a Canonical não quererá apresentar um aparelho que disponibilize um sistema tão lento, o que significa que provavelmente estamos a caminhar num excelente caminho para termos dois sistemas operativos open-source num só, dois sistemas que hoje em dia praticamente toda a gente acha imprescindível.
