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Tony Bartel, presidente da GameStop, deu sua opinião e deixou claro que um bloqueio para os jogos de segunda acabaria prejudicando as vendas de consoles em todo o mundo. Em entrevista à revista Forbes, o diretor da cadeia de varejo foi sincero e advertiu que tal decisão afetaria a indústria:
"Tem havido muita especulação sobre isso. Os fabricantes de consoles entendem que mais de 60 por cento dos jogadores não comprariam um novo console se não for permitido jogar jogos de segunda mão".
"Além disso, jogos usados geram mais de um milhão de dólares a cada ano. Desse montante, 70 por cento é reinvestido em novos jogos", diz Bartel com base nos dados de vendas dos EUA".
A SONY observou que não tem o porque de bloquear a segunda mão com o PS4. A Microsoft, porém, não se pronunciou sobre os rumores que antecipam a integração de um sistema online permanente que bloquearia o uso de jogos comprados no mercado de segunda mão.
Jogadores preferem a segunda mão do que a digital
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NPD Group, uma reconhecida empresa especialista em análise de mercado e decisões financeiras, realizou uma pesquisa no mercado de jogos usados e os digitais, gerando resultados em que um tem precedência sobre o outro.
E, aparentemente, 78% dos jogadores tradicionais compram regularmente títulos de segunda mão, enquanto 70% deles preferem comprar por meio de distribuição digital.
Ao todo, 88% ainda preferem comprar jogos selados e em formato físico nas lojas. O dinheiro médio gasto por esses usuários hardcore, medido de acordo com uma escala de cinco ou mais horas de jogo por semana, é de cerca de US$ 129 em novos títulos físicos.
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