Dead Island 2 da Techland foi recusado pela editora por parecer um jogo muito diferente
Em 2011 a Techland lançou Dead Island, uma nova franquia de zumbis em mundo aberto. Quatro depois o estúdio retornou com uma ideia parecida, mas com uma franquia totalmente diferente: Dying Light.
Conversando recentemente com o site Game Informer, um desenvolvedor da Techland afirmou que o estúdio apresentou a ideia de um Dead Island 2 na época para a Deep Silver, mas acabou sendo descartado por focar demais na mobilidade do personagem, o que pra editora fugia da proposta do Dead Island.
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A Koch Media [empresa-mãe da Deep Silver] recusou porque não era realmente Dead Island; era um jogo de zumbi com mecânica diferente. Era um jogo totalmente separado.
Após isso a Techland decidiu seguir o próprio o caminho, usando essas ideias em Dying Light em parceria com a editora Warner Bros. Interactive. O jogo recentemente chegou a receber uma continuação.
Enquanto isso, a Deep Silver continuou atrás de um estúdio para trabalhar em Dead Island 2. Os desenvolvedores afirmam que a editora tem o costume de escolher estúdios que apresentam ideias mais baratas, o que levou a Yager a ser contratada para o projeto.
O Dead Island 2 da Yager se passaria na Califórnia, ambientado em diversos mapas abertos pelo estado. O problema surgiu quando a editora pediu que o jogo fosse transformado em um multiplayer para oito jogadores, alterando completamente o projeto.
Outro grande problema era a Unreal Engine 4, já que o estúdio não estava conseguindo adaptar a engine para rodar um jogo de mundo aberto. Embora o PC conseguia dar conta, os consoles estavam enfrentando dificuldades.
A própria Epic Games chegou a colocar desenvolvedores para tentar ajudar a resolver o problema, mas sem resultados. Sem condições de finalizar o projeto, a Yage acabou fechando as portas. Dead Island 2 depois disso passou por vários estúdios, até chegar na Dambuster Studios, a qual recentemente lançou o jogo.
