Franquias que merecem uma nova oportunidade | Parte II
Olá a todos, hoje mais uma vez retornando ao artigo de quais franquias poderiam retornar na nova geração de consoles e PC, seja como um remake ou continuação.
Sem enrolar mais, vamos as franquias:
Em 1999 nascia Driver, um jogo produzido pela Reflections Interactive (atualmente Ubisoft Reflections) para Playstation 1 Driver foi um dos primeiros jogos a conseguir passar a sensação de estar em um filme de ação policial com aquelas perseguições intensas, alta adrenalina. Assim que o pessoal colocou as mãos no jogo, foi um sucesso de crítica e também pelos jogadores, o jogo logo ganhou uma sequência, lançada no ano seguinte (2000) expandiu tudo que tinha do bom no primeiro e teve até uma surpresa para nós brasileiros, pois foi adicionado o mapa do Rio de Janeiro no jogo.
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No primeiro jogo os mapas eram: São Francisco, Miami, Nova York e Los Angeles.
No segundo jogo: Rio de Janeiro, Chicago, Las Vegas e Havana.
O jogo foi outro sucesso, Driver 1 e 2 venderam cerca de 6 milhões de cópias no Playstation 1 e parecia que o céu era o limite para Driver… Até chegar o Driver 3 ou Driv3r.
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Driv3r era muito aguardado pelos fãs dos primeiros jogos, seria o primeiro driver da nova geração (Playstation 2 e Xbox) com 4 anos em desenvolvimento, todos aguardavam algo extraordinário. Mas ambição em fazer um projeto gigante, mas com claras limitações orçamentárias e técnicas, só podia dar errado. O jogo adicionou combate fora dos veículos, com armas, mas era horrível, tanto a movimentação como a própria mira, o jogo era completamente bugado e claramente entregaram um jogo inacabado, lembrando até Cyberpunk 2077, recentemente.
Mas como se tudo isso não fosse o suficiente, ainda tivemos um escândalo, Atari, publisher de Driv3r, teria comprado as reviews do Playstation Magazine e do Xbox Magazine, pois foram as únicas que deram nota alta para o jogo, enquanto as demais reviews estavam massacrando o jogo. O caso ficou conhecido como driv3rgate.
No terceiro jogo (e o último a ter múltiplos mapas) as cidades eram: Miami, Nice e Istambul.
Mas a Reflections não iria desistir da franquia apesar de todo o escândalo e vergonha que passou com Driv3r, 2 anos depois lançou Driver: Parallel Lines, jogo esse que foi dito pelos desenvolvedores que voltaria às raízes.
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Driver Parallel Lines foi tudo o que o Driv3r deveria ter sido. Ao invés de ter múltiplas cidades, como nos jogos anteriores, desta vez escolheram apenas uma cidade, Nova York, mas a cidade tinha duas versões de tempo, 1978 e 2006. O jogo adicionou novas mecânicas, como personalização de carros, melhorou as missões secundárias, redesenharam o combate fora do veículo, melhorando a movimentação e mira, que era um terror no terceiro jogo. Mas o melhor de tudo, é que o driver: parallel lines saiu liso, sem muitos bugs, diferente do seu antecessor. Mas mesmo melhorado em absolutamente tudo em relação ao terceiro jogo, não foi o suficiente para ir bem na "crítica especializada", os fãs adoram esse jogo e em sua maioria, dizem que é um jogo injustiçado da série.
Após isso, a Reflections Interactive e a franquia Driver foram vendidas para a Ubisoft ainda em 2006.
Demorou alguns anos para um jogo da franquia principal ganhar um jogo sobre tutela da Ubisoft, só em 2011.
Driver: San Francisco foi desenvolvido pela Ubisoft Reflections, mas o jogo não fez muito sucesso e a franquia entrou na geladeira.
Driver é uma franquia que está fazendo falta para quem adora uma adrenalina de perseguição e alta velocidade. Será que a Ubisoft vai trazer um novo jogo? Ou vai continuar apostando suas fichas em Watch Dogs? Que nasceu de um protótipo de um jogo de Driver, por curiosidade. Driver com certeza é uma franquia que merece um retorno triunfal.
Mother (Earthbound fora do Japão) é uma franquia RPG, com seu primeiro jogo lançado para Famicom em 1989, tendo sido criado por Shigesato Itoi.
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Mother 1 (Earthbound Beginnings) é um RPG japonês, que funciona por turnos, como os outros RPG da época. Mas tudo acaba por aqui, Mother é bem diferente dos outros rpg, o jogo é ambientado na América, e ao mesmo tempo em que é uma sátira ao ocidente, também é uma bela homenagem.
Isso porque Shigesato Itoi, é um grande fã dos Beatles. Então ele resolveu homenagear John Lennon, e é exatamente por essa razão que o jogo se chama Mother, inspirado na belíssima canção de John Lennon. E não para por aí as referências, em toda a franquia Mother existem referências aos Beatles.
Itoi admirava e se identificava bastante com John Lennon, pois ambos tiveram pais ausentes. Não por acaso, um dos temas de todos os jogos da série Mother são as relações familiares e também uma mecânica de gameplay, onde você fica com saudade de casa e precisa voltar para conversar com sua mãe, fofo, não?
A franquia Mother é muito além do que nossos olhos podem ver, existe na franquia uma grandiosa diversidade cultural, que a cada jogo que jogamos é como estivéssemos visitado centenas de países, de tantas referências e homenagens que existem nessa franquia. Mother também é conhecido por seu humor único, com situações improváveis, além dos inimigos que temos que lutar, lutamos até contra um hippie.
Mother é uma experiência única e vale a pena ser jogado, o jogo é uma linda homenagem também para todas as mães, que tem um amor incondicional pelo seu filho, esse jogo é um abraço na alma, que toca o coração, desperta sentimentos e nos faz lembrar das coisas simples da vida.
Mother 2 (só Earthbound no ocidente) é a continuação do lindo e tocante primeiro jogo da franquia Mother lançado exclusivamente para o Super Nintendo em 1994 no Japão e em 1995 no ocidente. Porém no ocidente o jogo não foi tão bem nas vendas - culpa pelo péssimo marketing do jogo que a Nintendo fez, uma publicidade até falou que o jogo fedia, isso acabou afastando muitos jogadores.
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Isso nos trás até o Mother 3, o último jogo até então da franquia.
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Lançado exclusivamente para o game boy advance, em 2006, mas o jogo demorou cerca de 12 anos para ficar pronto, passando pelo Super Nintendo, Nintendo 64, inicialmente cancelado em 2000, mas o desenvolvimento foi recomeçado em 2003 para o Game Boy Advance.
Mother 3 foi um sucesso comercial e de crítica e recebeu elogios por seu desenvolvimento de personagens, gráficos estilizados, música, história e tom mais maduro e dramático do que os dois jogos anteriores; mas foi criticado pela falta de inovação. O jogo nunca foi lançado oficialmente fora do Japão.
A franquia Mother, com certeza é uma das franquias que merece um novo jogo, principalmente agora no Nintendo Switch, que cada exclusivo lançado é sucesso de vendas e crítica. É uma franquia única e é o que está fazendo falta hoje em dia. Seja um remake ou uma continuação, esperamos que ela volte um dia.
No dia 09/02/2022 a Nintendo em seu direct anunciou a volta de Earthbound/Mother através do Nintendo Switch Online. (decidi deixar porque o artigo já estava praticamente pronto)
Syphon Filter foi desenvolvido pela Eidetic, no ano de 1999 exclusivamente para o primeiro Playstation, tendo sido publicado pela 989 Studios (uma antiga divisão da Sony).
É um jogo de tiro em terceira pessoa, espionagem e com elementos stealth.
A história de Syphon Filter é básica, nada muito elaborado como Metal Gear. Envolve terrorismo, traições e jogos de espiões, entre outros elementos já conhecidos do gênero de espionagem.
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O jogo não é repetitivo, já que os cenários estão sempre mudando, com o protagonista viajando o mundo todo, no jogo vamos invadir bases secretas, capelas, bancos, metrôs, armazéns, etc, várias localidades diferentes. Existe um bom equilíbrio entre simplesmente matar todos à nossa volta, como um bom third-person shooter. Em outros momentos, temos de invadir bases sem ser detectado, usando armas silenciosas e nos escondendo dos inimigos, como um bom stealth. Já em outros momentos há uma pitada de plataforma, com nós jogadores tendo que escalar destroços, resolver puzzles envolvendo exploração de cenários.
A franquia teve mais 5 jogos após o primeiro: Syphon Filter 2, 3, The Omega Strain, Logan's Shadow e Dark Mirror.
Syphon Filter é um jogo que está merecendo o seu retorno, estamos ausentes de bons jogos de espionagem stealth, a Sony também não possui nenhum outro exclusivo com essa pegada, mas tem uma IP com enorme potencial em suas mãos.
O primeiro jogo, Chrono Trigger, foi lançado para o Super Nintendo em 1995 e é considerado por muitos como o melhor JRPG de todos os tempos. O desenvolvimento do jogo começou em 1992. O jogo reuniu uma equipe dos sonhos; com Akira Toriyama (criador de Dragon Ball), Yuji Horii (criador de Dragon Quest) e Hironobu Sakaguchi (Final Fantasy) Chrono Trigger tinha o nome no projeto de "Dream Project" e o trio acabou sendo conhecido como o "Dream Team" dos games.
Chrono Trigger tem um enredo muito bem elaborado, envolvendo viagens no tempo contínua (ou seja, em que um evento alterado no futuro interfere diretamente no passado.) O jogo conta com detalhes técnicos primorosos, gráficos lindos para sua época, a trilha sonora é uma das melhores de todos os tempos, a trilha sonora que ficou a cargo do Yasunori Mitsuda, que também veio a trabalhar nas trilhas sonoras de Xenogears e Chrono Cross.
A jogabilidade de Chrono Trigger merece todos os elogios possíveis; aqui não temos batalhas desnecessárias e cansativas, que cansam muito o jogador, isso porque o jogo acabou com as batalhas aleatórias, onde damos alguns passos e já tínhamos uma batalha, em Chrono isso não acontece mais, podendo ver os inimigos, o jogador pode definir se quer ou não batalhar. A dificuldade também é na medida certa, nem muito fácil e nem muito difícil, que poderia acabar afastando muitos jogadores na época, o Dream Team encontrou um excelente equilíbrio.
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Chrono Trigger é arte pura, um jogo feito com muito carinho e dedicação, só poderia ter saído uma obra-prima.
E não demorou muito para a Square pensar em uma sequência de Chrono Trigger, tendo em vista o sucesso do jogo.
Em 2000 a Square lançou o Chrono Cross, para Playstation 1.
O jogo só possui referências ao Chrono Trigger, história e personagens são totalmente novos.
Mais uma vez, Chrono deve ser elogiado pela sua jogabilidade, é uma das maiores inovações em relação ao jogo anterior, as batalhas não enjoam, de forma alguma. Isso porque você pode derrotar o mesmo inimigo de formas diferentes.
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Chrono é uma franquia que está há hora de ter seu retorno, rumores sugerem que a Square está trabalhando em um remake, vamos torcer para que seja verdade e finalmente a franquia possa retornar.
No dia 09/02/2022, durante a Nintendo Direct, houve a revelação que um remaster de Chrono Cross está chegando para Nintendo Switch, PC, PlayStation 4 e Xbox One com o nome de Chrono Cross: The Radical Dreamers Edition.
Grande franquia criada pela Konami em seus tempos áureos, o primeiro jogo da saga foi lançado em 1986.
Não tem muito como entrar em detalhes sobre cada jogo da saga Castlevania, são quase 36 anos da saga, com inúmeros jogos.
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Mas a franquia merece o retorno, o último Castlevania lançado foi o Castlevania: Lords of Shadow 2, lançado em 2014 para PC, PlayStation 3 e Xbox 360. Já são 8 anos sem um novo jogo da saga desde então, rumores indicam que a Konami pretende voltar com a franquia, resta torcer para que seja real o rumor.
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A Capcom possui muitas franquias adormecidas (praticamente esquecidas, como Dino Crisis) mas Onimusha é a franquia da Capcom que as pessoas mais desejam o seu retorno. Onimusha encantava pela ação, a ambientação no Japão Feudal durante o auge dos samurais, também utilizava-se de figuras históricas do Japão para contar a história, como por exemplo Oda Nobunaga, Hideyoshi Toyotomi, e Jubei Yagyu. A franquia está na geladeira desde 2006, com o último jogo lançado sendo o Onimusha: Dawn of Dreams.
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Em 2019 a Capcom lançou um remaster do primeiro jogo Onimusha: Warlords então pode ser que eles tenham planos de reviver a franquia em um futuro próximo.
É isso, quais franquias você gostaria que retornassem? Tenham um excelente sábado e domingo, aproveitem.
