Sam Fisher age em plena luz

#Prévia Publicado por RenanAraujo, em .

O agente secreto Sam Fischer, protagonista da série Splinter Cell, após as aventuras no papel de um agente duplo a trabalho do governo dos Estados Unidos, deve agora, em Splinter Cell: Conviction, lidar com o fato de estar sendo perseguido por toda a força policial daquele país. Contudo, os motivos para estar sendo procurado permanecem desconhecidos até o momento.

Segundo o vídeo in-game apresentado pela Ubisoft (desenvolvido pela subsidiária da mesma empresa em Montreal), Conviction coloca o espião em outra situação bastante conflitante. Após ter perdido sua filha e ter passado inúmeras situações de tensão plena, Sam deve agora restabelecer a confiança do governo que o procura implacavelmente (similar ao que pode ser visto no filme A Identidade de Bourne). A promessa é que a transição da história de Double Agent para Conviction seja contada nos primeiros dos 15 atos presentes, onde cada um deles dura aproximadamente uma hora, fornecendo tempo de jogo bastante adequado ao que os jogadores estão acostumados na série.

Outra novidade de Conviction é a troca dos cenários noturnos " onde Sam devia se esconder pacientemente nas sombras até que o momento de ataque apareça " por ambientes iluminados pela luz do sol. Para se adaptar a esta situação nova, Sam teve que trocar sua aparência de careca mal-encarado por um semblante mais casual, com cabelos e barba comprida, além de roupas normais e discretas. Porém, não foram apenas suas vestes que mudaram, e sim sua expressão facial, que em vez de apresentar um agente impiedoso, frio e calculista, mostra um indivíduo com emoções das mais diversas naturezas.

Apesar da série Splinter Cell ter apresentado ótimos jogos, com um caráter tático bastante pessoal e enredos interessantes, inspirados pelo estilo do escritor Tom Clancy, o fato é que a série já estava apresentando desgastes e se tornando previsível. Felizmente, Conviction tem uma mecânica diferente dos antecessores, já que não só Sam Fischer deve aprender a lidar com o arranjo de diversas pessoas transitando em ambientes abertos " como um parque " como também irá usar diversos elementos do cenário para ajudar em fugas, distrair os transeuntes, chamar a atenção ou até mesmo usar como arma para se defender de policiais.

Algo bastante interessante é que as pessoas ao redor de Fischer não irão se comportar como meros robôs impessoais, e sim irão responder dinamicamente às ações do protagonista. Atitudes suspeitas podem fazer com que eles olhe Sam com desconfiança ou até mesmo fazer com que chamem a polícia. Algum corajoso dessa platéia podem até mesmo cometer a imprudência de tentar agredir o agente secreto, caso uma pessoa indefesa seja vítima de alguma agressão pelo jogador.

A jogabilidade será bastante simples, mesmo com o número grande de elementos interativos na tela. A premissa é simples: existe a possibilidade de se efetuar três ações através do joystick ou do teclado; a primeira ação consiste em agarrar algum objeto ou pessoa próxima, a segunda é usar este objeto de maneira ofensiva, atirando-o longe ou agredindo (caso seja um oponente) e, por fim, o jogador pode usar este objeto de maneira furtiva; no caso de uma mesa, por exemplo, Sam Fischer irá se esconder debaixo dela, despistando policiais, tal como é comum nas aventuras antecessoras do espião.

A parte gráfica realmente promete ser um jogo da sétima geração de consoles, já que Conviction conta com efeitos de luzes de primeira linha e texturas precisas. Apesar do jogo estar em estágio preliminar, a movimentação, tanto de Sam quanto dos outros personagens da tela estão bastante convincentes. O uso da engine Havok, modificada pela Ubisoft, se adequa muito bem às respostas dos objetos que Sam atira e destrói durante seus combates. A maneira como o protagonista passa pelas pessoas lembra, sem dúvida alguma, a jogabilidade prevista para o game Assassin's Creed.

Por fim, temos que Splinter Cell: Conviction é um título exclusivo para Xbox 360 e PC, uma opção que, segundo segundo os desenvolvedores, permite que os programadores se concentrem em apenas uma plataforma, aumentando a velocidade do desenvolvimento e permitindo características adicionais. Independente disso, Conviction se mostra uma ótima oportunidade para Sam Fischer e o jogador provar suas habilidades de combate e improvisação, sem os equipamentos de alta tecnologia e armamentos sofisticados que ele tinha até então nas suas missões a serviço do serviço secreto estadunidense.

RenanAraujo
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