BlackSite: Area 51

#Notícia Publicado por Sam Fisher, em .

Se há coisa que combina na perfeição são extraterrestres ameaçadores e armas. Ou melhor, humanos a despejar as munições nos ditos cujos. A Midway sabe disso e em 2005 lançou Area 51, um FPS sólido mas que não marcou completamente os jogadores. Nem mesmo a presença de um elenco como nomes como o de David 'Fox Mulder' Duchovny e Marylin Manson.

Assim sendo, porque não tentar de novo, agora com todo o poder da nova geração? Os jogadores continuam a querer andar aos tiros, e cada vez espalhar mais caos e destruição à sua volta, pelo que mais para o final do ano o PC, PS3 e Xbox 360 vão receber BlackSite: Area 51.

A misteriosa Área 51

Para quem não está a par da história, a Área 51 é a polémica base no Nevada, do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, onde muitos crêem passar-se algo de estranho, com destaque para a história do extraterrestre de Roswell. O jogo volta a basear-se nessa mitologia, mas aqui o segredo não está muito bem guardado.

O fundo do jogo é mesmo andar a despachar extraterrestres a torto e a direito, com as bases clássicas e já bem testadas do género. Temos uma equipa de soldados às nossas ordens, que podemos comandar para efectuar determinadas acções como plantar explosivos, ou actuar como sniper. A Midway refere mesmo o uso da moral, baseada no desempenho do jogador; se começarmos a fraquejar no combate e a exibir um comportamento acobardado, isso irá reflectir-se na pontaria e fadiga dos nossos soldados.

Contem ainda com as armas pesadas do costume, com disparo secundário e zoom, assim como granadas. Não vamos andar a combater sempre a pé, existindo veículos como ATVs e outros para nos ajudar ocasionalmente.

E se BlackSite: Area 51 pode parecer relativamente clássico - demais, mesmo - o que entusiasma é o que a Midway parece capaz de nos oferecer. Não nos referimos ao multiplayer, que também não foi esquecido, com os modos de jogo Deathmatch, Team Deathmatch, ou ainda Human Vs Reborn e Siege, mas sim ao ambiente que este FPS promete mostrar-nos. Para isso em muito contribui o facto de ser mais um dos jogos que emprega o motor Unreal Engine 3, o tal de Gears of War e que a cada dia que passa é aposta de mais e mais firmas.

O jogo é de tons bastante sombrios e coniventes com o ambiente de guerra e destruição, e é mais um daqueles títulos que vai apostar forte nas sequências não interactivas para nos fazer agarrar à cadeira. O desenrolar da narrativa é feito a partir do motor do jogo, sem discrepância com o que estamos a ver, um pouco à maneira de Half-Life 2. O design de alguns dos extraterrestres que pudemos ver é, quanto a nós, excelente, e impressionante de 'realismo', se é que podemos utilizar essa expressão.

BlackSite: Area 51 pode muito bem conseguir o seu lugar de destaque no meio dos cada vez mais numerosos FPSs, arriscando apostar não na força de uma história ou na originalidade dos seus elementos, mas sim no espectáculo e na intensidade que nos poderá transmitir. Torcemos para que assim seja.

Sam Fisher
Sam Fisher
, Areado, Minas Gerais, Brasil
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