Gerente do Uber no Brasil afirma que interesse da companhia é a regulamentação

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O Uber está passando por diversos problemas ao redor do mundo, e infelizmente o Brasil não ficou fora dessa. Há pouco foram realizados diversos protestos em estados de todo nosso país tupiniquim, mas os tumultos continuam acontecendo. Apesar dos diversos problemas, há pouco o gerente-geral da empresa no Brasil, Guilherme Telles, afirmou que está tentando criar um diálogo para resolver as coisas mais tranquilamente.

A companhia já tentou explicar diversas vezes que oferece um serviço que conecta os passageiros com os motoristas, e que não oferece táxis. Ou seja, seu trabalho é apenas fazer o intermédio. Dessa forma os motoristas, que são chamados de "associados", estão dentro da Lei da Mobilidade Urbana (nº 12.587/12).

1. "Temos tido reuniões com o poder público não só em São Paulo, como Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Nosso interesse é ser regulamentado. O transporte privado individual é previsto por Lei Federal no Plano Nacional de Mobilidade. O Uber não faz transporte pirata; quando se fala de pirata, é ilegalidade. O Uber é legal, o que falta é regulamentação", afirmou Telles.

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No México o Uber conseguiu passou uma regulamentação, essa é uma das sugestões para acontecer com a opção no Brasil. Assim o serviço começará a pagar taxas anualmente para continuar funcionando, no caso do México, o valor será direcionado para o transporte público do país.

O problema é que a companhia não está conseguindo chegar a um acordo no Brasil, justamente por isso que ele já foi quase proibido em diversos estados. Guilherme criticou o Projeto de Lei municipal nº 349/2014, que de certa forma acaba com diversos tipos de tentativas de inovação, e isso torna o Brasil hostil para esse tipo de serviço.

1. "No momento em que estamos passando, com dificuldade de geração de emprego e com a economia e o PIB diminuindo, uma empresa vem e consegue fazer compromisso de gerar o equivalente a cinco fábricas de automóveis de tamanho médio, então pensar em proibir em vez de regulamentar não me parece o caminho que a sociedade gostaria de ver", Telles completou.