HP "The Machine": Nova Arquitetura de Computadores Promete Revolucionar a Indústria
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A Hewlett-Packard (HP) está desenvolvendo uma nova tecnologia computacional que promete revolucionar o mercado de TI e que, quando lançada, promete substituir um data center inteiro por uma única máquina do tamanho de uma geladeira.
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É o que eles estão chamando de "The Machine". É, basicamente, um novo tipo de arquitetura computacional que os engenheiros da HP dizem que substituirá os designs atuais, com um novo sistema operacional, um tipo diferente de memória e uma velocidade de transferência de dados super-veloz. Uma "Máquina" preparada para lidar com as montanhas de dados do Big Data. A empresa diz que trará "A Máquina" para o mercado nos próximos anos ou morrerá tentando. "Achamos que não temos escolha", diz Martin Fink, o diretor de tecnologia e chefe do HP Labs.
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"A Máquina" começou a tomar forma dois anos atrás, depois que Fink foi nomeado diretor do HP Labs. Vendo os projetos da empresa, ele diz, tornou-se claro que a HP estava desenvolvendo os componentes necessários para se criar um melhor sistema computacional. Entre seus projetos de pesquisa: um novo tipo de memória conhecida como memristor (junção entre a capacidade resistiva dos resistores e a memorização das memórias, teorizado por Leon Chua em 1971); e silício fotônico, a transferência de dados dentro de um computador usando luz ao invés de fios de cobre. E seus pesquisadores também têm trabalhado em sistemas operacionais, incluindo Windows, Linux, HP-UX, Tru64 e NonStop.
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O resultado é um computador que pode lidar com uma quantidade absurda de dados enquanto usa muito menos energia. Uma dessas "Máquinas" poderia endereçar 160 petabytes de dados em 250 nano-segundos. A HP diz que seu hardware deverá ser 6 vezes mais poderoso que um servidor atual utilizando 80 vezes menos energia. Quando a tecnologia for reduzida, diz Fink, o memristor tornará possível fabricar smartphones com 100 Terabytes de memória.
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*GUPS = Giga Updates Per Second
O obstáculo no momento é o tempo: a HP não terá nem amostras dos novos memristor até 2015, e os primeiros dispositivos usando "A Máquina" são esperados para 2018. Entretanto, a empresa promete o tipo de avanço que a indústria de TI não vê a décadas - isso vai demorar um pouco, é claro.
Fontes:
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