Programa para colonizar Marte tem grande procura de brasileiros

#Notícia Publicado por GalegoBig, em .

Já pensou se em vez de procurar "marcianos" microbianos, fósseis ou pertencentes a uma civilização escondida nas cavernas do "Planeta Vermelho", encontrássemos um bem diante do espelho? Não, isso não é uma descrição de um filme de terror sobre alienígenas.

Segundo o cientista do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), Steven Benner, embora a formação de matéria orgânica simples fosse possível no passado turbulento da Terra, as condições para formação de matéria orgânica complexa, como as moléculas de RNA ou DNA, precisam ser formadas de modo especial, sofrendo alinhamento de átomos em superfícies cristalinas de minerais. Benner diz que esses compostos minerais, ricos em boro e molibdênio, eram muito mais abundantes em Marte há cerca de 4 bilhões de anos .

Ele explica que o boro ajuda na criação de aros de carboidrato, gerando substâncias químicas que são posteriormente realinhadas pelo molibdênio. Assim surge, por exemplo, o RNA. O ambiente da Terra, nos primeiros anos do planeta, era na verdade até hostil à formação de minerais de boro e molibdênio.

Segundo Benner, isso é "outro sinal que torna mais provável que a vida tenha chegado por um meteorito que veio de Marte, em vez de surgido no nosso planeta. As evidências parecem estar indicando que somos todos marcianos, na verdade, e que a vida veio de Marte à Terra em uma rocha".

Caso a teoria de Benner se mostre correta, a viagem de volta dos descendentes de marcianos pode começar em dez anos. Isso porque o grupo holandês Mars One encerrou, neste sábado (31/08), com muito sucesso, as inscrições para o programa que pretende colonizar o "Planeta Vermelho" a partir de 2023.

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No último balanço divulgado pela empresa, nada menos que 165 mil pessoas de todo o mundo foram inscritas no Mars One e vão disputar pelo menos 24 vagas para viagens só de ida até Marte. De acordo com os criadores da iniciativa, a ideia é que sejam enviados grupos de quatro astronautas (dois homens e duas mulheres), a cada dois anos, que cuidariam de estabelecer as primeiras colônias permanentes naquele planeta.

Os brasileiros estão entre os mais interessados, com quase nove mil inscritos. Estadunidenses e chineses lideram a procura. Um dos corajosos, o fotógrafo brasiliense Felipe Figueiredo Menezes, em entrevista ao site alemão Deutsche Welle, disse que a colonização de Marte, "é uma nova chance para recomeçar. Se eu for selecionado, vou ter que me comprometer mil por cento, mas as chances são pequenas, há muitos inscritos. Dá medo, mas acho que vou me adaptar".

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