Electronic Arts comenta sobre o sério processo judicial envolvendo sua rival Activision Blizzard

Electronic Arts comenta sobre o sério processo judicial envolvendo sua rival Activision Blizzard

EA diz que ambientes tóxicos são inevitáveis ​​dentro de grandes editoras, mas que ''você tem que agir'' pra impedi-lo de propagar
#Mundo Publicado por Billy Butcher, em

O caso mais sério da indústria de videogames atual envolve a Activision Blizzard, uma grande empresa que se resulta da fusão entre Activision Inc. e Vivendi Games em 2008, e que nos últimos meses vem sofrendo da maior desvalorização de receita e lucros, com a editora caindo do seu valor total de US$ 81 bilhões para atualmente estar valendo pouco menos de US$ 63,19 bilhões.

Nesse ponto vital, quem veio comentar da gigante polêmica foi a Electronic Arts (EA), conhecida por ser o ''rival mortal'' da Activision Blizzard, dando seu parecer e opinião de todo esse movimento quem vem ocasionando numa quebra interna da Blizzard Entertainment. Chris Bruzzo, EVP do EA Positive Play, disse que embora a EA não pareça estar envolvida nas mesmas alegações de assédio e discriminação atualmente em andamento na Activision Blizzard e na Ubisoft, a empresa ainda não é perfeita.

“Somos uma comunidade de mais de 10.000 funcionários”, explicou Bruzzo.

“Nós vamos ter problemas? Haverá lugares onde alguns mal-intencionados ou ambientes tóxicos existirão dentro da cultura de empregos da Electronic Arts? Claro. Depois de chegar a esse nível, esse tamanho de estrutura, você quase não pode evitar.''

“Mas assim como no lado da toxicidade do jogador, você tem que ter uma equipe que investigue as reclamações e tome medidas. Então, sim, tivemos que tomar algumas medidas significativas e demitir funcionários nos últimos anos.”

De acordo com Bruzzo, os funcionários da Electronic Arts recebem pesquisas regulares e treinamento para se certificar de que estão cientes do código de conduta da empresa, e também têm uma plataforma interna de "levantar uma preocupação" e uma linha direta externa para funcionários que desejam conselhos de terceiros.

Bruzzo também reconhece que os problemas que esses procedimentos estão tentando evitar se devem em parte ao fato de a indústria de jogos ser “historicamente super-representada por homens com falta de diversidade em geral”, e que o objetivo é mudar isso.

“Vai dar muito trabalho mudar isso com o tempo”, explica ele.

“Se falamos apenas de mulheres, temos que contratar mulheres em todos os níveis da empresa, em funções técnicas, em funções de gestão, etc., e isso exige um compromisso de vários anos para transformar a forma de uma população de funcionários que tem mais de 10,000 pessoas para algo que é realmente mais diversificado e representativo. Mas estamos fazendo um grande progresso.”

Bruzzo destacou que 50% das lideranças que supervisionam os estúdios da EA são mulheres e que o número de funcionários hispânicos e latino-americanos cresceu 35% em dois anos. Apesar disso, ele deixa claro que problemas ainda podem acontecer no futuro, e é como lidar com eles que é importante.

“É possível que, daqui a duas semanas, vamos ouvir que havia alguém que estava se comportando mal na Electronic Arts por algum tempo?” ele pergunta.

“Tenho certeza de que isso vai acontecer novamente, apenas em virtude do grande número de pessoas que empregamos.''

“E nosso trabalho será lidar com isso, agir e continuar melhorando as coisas.''

E você, concorda com a opinião da Electronic Arts para os recentes casos com a Activision Blizzard?

Billy Butcher
Billy Butcher #BillyButcher

Um grande fã de jogos e filmes dos gêneros Stealth e Ficção-Científica.

Tenho uma paixão imensa pela franquia Metal Gear Solid, na qual considero a minha favorita, porém também sou um grande amante das sagas Halo e StarCraft.

Moderador do Site, Volta Redonda, Rio de Janeiro