[PRÉVIA] - Control Parece ser mais recente realização da Remedy
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Durante a coletiva de imprensa da PlayStation na E3 2018, Remedy surpreendeu os participantes e espectadores com o primeiro trailer do seu próximo jogo, Control. O trailer estava animado, mas gerou mais dúvidas do que respostas. Felizmente, eu me encontrei com a Remedy para ver o jogo em ação e aprender mais sobre o misterioso novo mundo do estúdio.
Remedy sempre foi conhecida por suas experiências narrativas, mas o diretor criativo, Sam Lake disse que a equipe quer expandir para além do que o estúdio é conhecido. "Terminando Quantum Break, comecei a fazer a concept com Mikael Kasurinen, que é o nosso diretor de jogos," disse ele. "Nós queríamos, em primeiro lugar, criar um mundo profundo e misterioso – um mundo com várias camadas que os jogadores se sitam entretidos mesmo quando eles jogarem por muito tempo explorando, descobrindo segredos, e encaixando as peças no lugar."
Em Control, você joga como Jesse Faden, uma pessoa que teve um encontro traumático com o inexplicável quando criança. O encontro à mudou e à deixou com questões sobre o que ela é, e o que é possível no mundo. Em busca de respostas, ela viaja até à Oldest House, um enorme arranha-céu de Manhattan, onde uma organização governamental secreta é encarregada de investigar coisas inexplicáveis, o FBI de Control. Porém, assim que ela chega, uma misteriosa força sobrenatural conhecida como 'The Hiss' ataca à Oldest House, possuindo os Agentes Federais e matando o Diretor.
Não percebendo o que é, Jesse pega a arma do Diretor. Entretanto, a arma é um Objeto de Poder com a habilidade de se transformar e alterar os seus poderes. Ao pegar esta arma, Jesse se torna a nova Diretora, colocando um alvo nas próprias costas para o Agentes Federais. Quando Jesse vira uma esquina, um homem segurando uma arma aproxima-se dela. Ele lentamente olha para ela e engatilha sua arma. Jesse percebe o que está prestes a acontecer e puxa uma parte do chão para bloquear o tiro. Acontece que a arma não é a única parte poderosa da personagem principal. Ela então explode os escombros no assaltante, atordoando-o. Usando seus poderes, ela pega um monitor de computador do outro lado da sala e bate nele, derrubando-o.
Explorar a Oldest House é mais dizer do que fazer. Além dos inúmeros inimigos tentando a sorte em derrotar Jesse, você também deve lidar com paredes e salas movediças. A Remedy se baseou fortemente em elemento do new weird, um subgênero de ficção científica que gira em torno de um mundo normal sendo alterado por um objeto estranho que muitas vezes é inexplicável pela ciência humana, bem como pela lógica do sonho. O prédio se comporta de forma imprevisível, mas às vezes você pode ativar esses shifts executando rituais abstratos que exigem que você pense fora da caixa.
"... isso é estranho, inconstante, um lugar estranho que é muito maior no interior do que o exterior te leva a acreditar," diz Lake. "Se você sabe as regras, se as condições são favoráveis, se você sabe os rituais certos, você pode continuar a viajar – praticamente para todo o sempre – fundo nesse edifício. E passo a passo, também, deixando a nossa conhecida realidade para trás."
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Quantum Break tinha uma forte ênfase na história, mas Lake disse que é hora de mudar, o estúdio está mais focado na gameplay. Lake e Kasurinen também querem entregar uma experiência menos linear, onde os jogadores gostariam de mergulhar no tempo e aprender novamente sobre o mundo, completar os desafios, e descobrir novas coisas.
Isso fica evidente quando Jesse chega a um grande quarto com várias portas. Cada porta leva a um lugar diferente, dando à Oldest House elementos sandbox. Conforme Jesse avança em seu caminho, mais fundo ela chega em um abismo aparentemente sem saída. A demo diz que para avançarmos, precisaremos desbloquear a habilidade Levitar. Felizmente, Jesse já possui tal habilidade, então não há necessidade de voltar para encontrá-la. Jesse desliza sem esforço e continua pelo caminho.
Conforme você joga, você encontrará várias missões secundárias. A missão opcional que vimos era um cara que estava preso olhando para uma geladeira. Ele conta a Jesse que estava preso há dias sem direito a descanso ou comida e tinha esperança de que ela poderia libertá-lo de seus pecados. Não tenho certeza do que isso implicaria, mas não há tempo para isso. Jesse deixa a pobre alma para trás e continua pelo caminho.
Uma das coisas pela qual a Remedy é conhecida é o quão bem ela implementa a música em seus jogos. Perguntei ao diretor criativo, Sam Lake se os fãs deveriam esperar mais disso. "Vocês devem," disse ele com um sorriso. "Me desculpe, mas não vou entrar em detalhes. [Risos] Gostamos de usar a música de várias formas como uma ferramenta storytelling, mas também, a atmosfera é realmente forte em nossas experiências. Estamos tentando ir além, então, descubra os novos usos interessantes para a música.
Conforme a demo se aproximava do fim, Jesse encontra Rooney, o chefe da segurança. Infelizmente, o Hiss chegou a ele também, e ele é muito mais poderoso do que qualquer outro inimigo que ela já tenha entretado neste momento da demo. Rooney possui habilidades similares a de Jesse, mas ele parece mais rápido e tem mais projéteis. Depois de atirar nele e destruí-lo em pedacinhos, Rooney tenta deferir um último golpe, mas Jesse habilmente se esquiva e dá o golpe final.
Jesse sai da sala e entra em uma sala branca e brilhante.Ela caminha em direção a um enorme triângulo preto de cabeça para baixo - O Plano Astral. A demo termina após a impressionante batalha contra o chefão, e fico me perguntando o que a aguardará no Plano Astral.
Control parece a mais recente realização que a Remedy tentou alcançar nos jogos anteriores. "Eu gostaria de pensar que, em cada projeto, aprendemos o que funciona e o que não funcionou tão bem", diz Lake. "Sempre queremos trazer novos elementos e experimentar coisas novas. Aqui, acho que fizemos um pouco mais disso do que no passado. Mas também, sinto que haverá muitas coisas que os fãs verão a evolução e de onde certas coisas vieram."
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A estrutura mais aberta, os poderes que Jesse empunha, e a edifício abstrato nos leva a um título complexo que vai fazer o cérebro entrar em curto. Control procura manter os jogadores mais ocupados do que outros jogos da Remedy.
"A coisa que queríamos desde o começo era criar uma experiência realmente desafiadora," disse Lake. "Estamos lidando com conceitos estranhos, mas também ao lado da gameplay e do storytelling, se você tem um jogo linear, o que você acaba fazendo é segurar a mão do jogador e conduzi-lo pela experiência. "Olhe isso, faça isso. Vá direto ao fundo do corredor, e então você vê a próxima coisa. "Decidimos desde o início que isso é um problema. Nós não estamos ajudando. Queremos que isso seja mais voltado para o jogador, e o player entra e persegue as coisas em que está interessado. Estamos servindo menos coisas no prato para você, e deixando você mesmo se servir, e experimentar, experimentar e aprender e descubrir. Acreditamos que isso o tornará mais envolvente e mais recompensador ".
Mal posso esperar para ver o que Control nos reserva quando chegar as lojas em 2019
