Iwata diz que o termo free-to-play reflete falta de sinceridade para com os consumidores
Para ele esse modelo deveria chamar-se free-to-start.
Agora que a Nintendo vai apostar também no mercado mobile, Satoru Iwata, presidente da Nintendo, ainda não está totalmente convencido do modelo de negócio free-to-play, isto porque pensa que existe uma certa falta de sinceridade para com os consumidores ao usar esse termo, além do que mal usado poderá denegrir a imagem dos jogos.
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"Não gosto de usar o termo 'free-to-play'. Penso que existe uma certa falta de sinceridade para com os consumidores com esta terminologia, uma vez que o chamado 'free-to-play' devia ser chamado mais exatamente 'free-to-start'," disse Iwata em entrevista com a Time.
"O que mais me preocupa é que, na era digital, se não formos capazes de fazer esforços para manter o valor do nosso conteúdo, existem fortes possibilidades de que o valor baixe drasticamente, como demonstrou a indústria da música. Por outro lado, não tenho nenhuma intenção de negar o modelo free-to-start. De fato, dependendo de como tratemos este modelo, é possível ultrapassar estes problemas."
"Há jogos que são mais adequados para o modelo free-to-start. Podemos escolher de forma flexível entre ambas as formas de financiamento em função do conteúdo do software", concluiu.
Créditos: luís Alves (eurogamer.pt)