Comercial de natal da Apple usa monstro com iPhone para defender a inclusão
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Você já viu o novo comercial de natal da Apple? É um vídeo muito bem elaborado que conta a história de um monstro solitário. Batizada como "Frankie's Holiday", a produção mostra um homem esquisito que mora em um lugar distante e que passa o tempo gravando sons de uma caixinha de música em seu iPhone 7. Se você não assistiu, relembre agora:
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Vice-presidente de marketing da Apple, Tor Myhren deu uma entrevista falando sobre as particularidades do vídeo e confirmou que o monstro é interpretado pelo ator Brad Garrett. Além disso, o executivo tentou escapar da pergunta de que o comercial que defende a inclusão faz alusão ao resultado das eleições, que elegeu Donald Trump como o próximo presidente dos Estados Unidos e é acusado de ter um discurso xenófobo, além de ter apoio de grupos racistas. Myhren lembrou que o tema "inclusão" já faz parte dos valores da empresa há tempos e que não foi motivado pela escolha dos norte-americanos pelo candidato bilionário.
O vice-presidente também defendeu o formato do comercial, que ao invés de tentar vender um produto, como os novos iPhones ou a nova linha de iPads que pode chegar já no começo de 2017, foca na marca. Disse ele:
"Quando as pessoas estão sendo inundadas com essas mensagens agressivas de venda, podemos dar a elas um minuto ou dois de apenas um pouco de entretenimento que amarra muito fortemente a algo que acreditamos fortemente na Apple."
Curiosamente, a nova política da Apple sobre a publicidade de gastos com propaganda acaba de ser reportada. A empresa tocada por Tim Cook não vai mais informar aos acionistas quanto está sendo investindo em ações promocionais. Os motivos que levaram a empresa a tomar esta decisão ainda não são claros, mas o balanço anual nem sequer cita o montante gasto ao longo de 2016. Em 2015, os gastos com publicidade da Apple subiram 50% em relação ao ano anterior, com US $ 1,8 bilhão. Ou seja, agora é impossível saber o quanto a Maçã está investindo nesta área. Especula-se que esta decisão seja uma forma de esconder a estratégia de marketing da concorrência.
