A morte da TV: audiência entre os jovens cai 20% em 2015

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

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Uma nova pesquisa divulgada hoje nos Estados Unidos apenas reforça esta teoria. Tudo indica que o número de jovens que assiste televisão entre 2014 e 2015 caiu em 20%. Os consumidores começam a fechar suas assinaturas de TV à cabo e migrar para outros serviços como o Netflix.

Estima-se que desde o início de 2015 as empresas de TV por assinatura perderam cerca de 500 mil assinantes, um número muito alto, especialmente se considerarmos que em 2014 a perda havia sido apenas de 120 mil lares. Neste mesmo ano, os serviços de vídeo por streaming cresceram em uma velocidade fenomenal: o Netflix, que já detém a maioria do mercado aumentou seu público em 20%, mas seus rivais também crescem a passos largos: a Amazon cresceu 40% e a Hulu 40%.

Outros estudos apontam para números ainda piores, a SNL Kagan afirmou que 655 mil pessoas teriam abandonado suas assinaturas de TV à cabo. Apesar de tudo, quando olhamos para 2014 não é difícil perceber que ele também foi um péssimo ano para a televisão, de acordo com uma pesquisa realizada no mundo inteiro pela Accenture, o número de pessoas que deixou de assistir televisão naquele ano foi de 13% no mundo e 11% nos Estados Unidos. O estudo também constatou que quanto mais alta a idade, mais apego se tem pela velha mídia.

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Outro fator determinante aconteceu para empresas como a Disney e a Warner, detentora de alguns dos canais mais assistidos dos Estados Unidos. O número de espectadores tem diminuído pelos milhões, mesmo em baluartes da TV como a ESPN (que é da Disney), como resultado ambas as empresas viram suas ações no mercado de televisão despencarem em quase 20%.

Os serviços de streaming também tornaram a competição muito mais acirrada, se em 2009 as séries de televisão tinham que disputar espaço apenas com outros programas de sua grade horária, em 2015 não só sua quantidade dobrou, como elas têm que disputar espaço com todas as séries antigas facilmente disponíveis nos serviços como Netflix.

Com os serviços de TV por assinatura à beira da falésia, e o aumento da competitivdidade no mercado audiovisual, que tem dado a vitória para serviços de streaming e até mesmo programas no YouTube, não deve levar muito tempo até que as redes de televisão transformem radicalmente o seu funcionamento ou terminem de decair como um objeto do passado.

Ainda que acreditemos que aparelhos como o Chromecast e a Apple TV sejam os melhores representantes do futuro, não temos como de fato ter certeza sobre o que irá acontecer. A opção por uma mídia onde o espectador seja mais ativo, isto é, tenha o poder de decisão sobre o que ele quer ou não quer assistir, na hora em que ele quiser, nos parece uma imensa vitória em relação ao antigo modelo.

Anônimo
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