Halo 5: Guardians Hunt The Truth Boletim12

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

Durante essa semana, foi upada uma imagem isolada e um conjunto de outras, além do novo episódio em áudio de Hunt The Truth. Seguem abaixo as imagens com suas legendas traduzidas:

O Nascer do Sol de Sapien

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDYvdHVtYmxyX25waGVlbkhhelMxdW9rcGExbzNfMTI4MC0yMDB4MzAwLnBuZw==

"Eu tenho que admitir - para um grupo de terroristas, eles tinham um bom departamento de marketing."

Segredos Enterrados

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5oYWxvcHJvamVjdGJyYXNpbC5jb20uYnIvd3AtY29udGVudC91cGxvYWRzLzIwMTUvMDYvdHVtYmxyX25wbGU0cWp0T1UxdW9rcGExbzFfMTI4MC0zMDB4MjUxLmpwZw==

"Eu não podia acreditar que a estação tinha sobrevivido, e aqui ainda era - uma tumba administrativa selada por camadas de vidro."

Essa semana, o episódio se chama "Down to the Bone", segue abaixo o áudio e sua tradução:

Clique aqui para escutar o audio

[spoiler=Clique aqui para ler a tradução]Meu tempo para viajar para Bliss e seguir a pista de Petra estava acabando. Mas eu não iria para as periferias. Eu não iria derrubar a ONI. Eu iria sentar aqui, entre as marcas no chão da minha antiga cama, e deixar que todos esses pedaços de vidro cutucassem contra as minhas roupas e arranhassem minha pele. A essa altura eu nem ligava. O quarto no qual eu costumava dormir nem mesmo tinha mais um chão. A noite estava caindo sobre meus ombros e não importa o quanto eu tentasse desaparecer no meu capuz, a temperatura continuava caindo. Eu nunca devia ter vindo aqui. Eles evacuaram todos os meus papeis, pegaram as minhas coisas, minha pilha de dinheiro, arrancaram tudo até o fim, e acima de tudo, não deixaram nenhuma pista de que eu tivesse existido. ONI poderia apagar tudo que eles quisessem.

Eu apenas fiquei lá sentado. Estava quieto. Foi quando recebi uma ligação.

Benjamin: Alô… quem é?

FERO: Ben, você precisa sair daí agora. Eles te acharam.

Benjamin: O quê… FERO? Espera, como você…

FERO: Eu disse que te protegeria, agora vá antes que seja tarde.

Benjamin: Me proteger? Eu nem mesmo sei quem você é, como eu poderia confiar em você?

FERO: Ben…

Benjamin: Eu não vou a lugar algum.

FERO: Você vai me agradecer depois. Você precisa sair daí agora!

Já era tarde demais.

FERO: Ok, Ben, ouça. Ben…

Eu podia ouvi-los do lado de fora, pelos buracos gigantes onde minhas janelas costumavam ficar. Eu precisava me esconder, ficar quieto. Se eles estivessem usando biometria, eu precisaria acalmar meu coração também, mas eu estava aterrorizado. E aí, eu congelei. ONI estava aqui e foi tudo muito rápido. Eu voei para fora do meu apartamento, para o corredor, uma porta, qualquer porta. Eu escolhi uma, mas por causa dos invólucros plásticos eu fiz muito barulho, então eu voltei e entrei em outra porta do corredor, pés suaves dessa vez. Me movendo o mais rápido que podia até algum quarto, evitando pisar nos plásticos, navegando por silhuetas de mobília revestida, tentando ser silencioso. Eu rastejei até a janela do quarto e fiquei escutando. Aquilo foi minha porta abrindo. Eles estavam no meu apartamento. Será que deixei alguma evidência? Eu precisava relaxar. Eu respirava e esperava.

Agente da ONI: Ah, ele está aqui.

Eles escanearam o prédio sistematicamente até me acharem, e aí eles iriam me dar uma surra. Eu fechei meus olhos, tentei desaparecer.

Os sons esmaeceram. Essa era minha chance. Eu poderia ir até as escadas, mas eu tinha que ir agora. Eu fui, e em três passos na sala de estar eu os ouvi vindo. Eu me joguei do lado do sofá. Eles estavam bem do lado de fora. Eu esperei, estava quieto. E aí, eles entraram.

Benjamin: Não, não, não, não, não…

Os agentes começaram a me cercar. Eles estavam prestes a me deixar inconsciente, quando… os agentes caíram pelo chão, eles estavam mortos! O que aconteceu? Eu tentei limpar meus olhos para poder ver melhor, quando de repente, eu ouvi um dos agentes… ainda vivo. E aí, ele não estava mais.

Eu vi a figura emergindo das sombras, pegando os commpads da ONI, e andando em minha direção.

FERO: Acredita em mim agora?

Benjamin: Sim, sim… o que…

FERO: Mais agentes estarão aqui em dois minutos. Você pode esperar aqui e morrer ou você pode levantar esse traseiro e sair pela janela agora mesmo!

Eu fiz o que ela disse.

Benjamin: Ok, ok, ok…

Eu tinha acabado de conhecer FERO.

Sou Benjamin Giraud, e essa é a Caça À Verdade.

FERO me guiou pela marquise até a saída de emergência. Eu estava tentando não olhar para baixo. Nós pulamos o último pedaço de concreto e imediatamente atravessamos a rua e nos escondemos.

Benjamin: FERO, onde estamos indo?

FERO: Pare de falar.

Eu fiz como ela disse, tentando não pensar muito. Ela se movia rapidamente, sempre pelas sombras. Eu tentava pisar onde ela pisava mas estava difícil de acompanhar. Eu estava quase sem fôlego no momento em que ela finalmente se enfiou em um canal de drenagem e parou. Eu estava tentando digerir o que tinha acabado de acontecer.

Benjamin: O que aqueles agentes… aqueles agentes…

FERO: Não temos tempo para falar. Eu só vim aqui para assegurar que você continue sendo um homem livre, então eu preciso que você ouça atentamente. Eles estão te procurando, se é que não já acharam. Você precisa sair do planeta, os agentes provavelmente estão fazendo uma busca na vizinhança enquanto estamos aqui falando e eles não vão parar até te neutralizarem.

Benjamin: Ai Deus, Ai Deus, Ai Deus, Ai Deus…

FERO: Me ouça. Nós vamos te proteger.

Benjamin: Ok…

FERO: Nós estamos nos mobilizando nas Colônias Exteriores agora mesmo. Peças importantes já estão se movendo então tudo está armado. Você terá que se virar sozinho por pelo menos mais alguns dias, nós vamos te dar os meios que precisa para ficar na moita.

Ela me deu um commpad.

FERO: Esse é completamente irrastreável. Então o use para tudo que precisar, ele te dá acesso a uma conta segura também. Você terá mais do que bastante créditos.

Benjamin: Não, verdade?

Desde que a ONI congelou minhas contas, eu não pude comprar nem uma xícara de café, e agora FERO estava me dando uma maneira de sair da ruína financeira. Ela já havia salvado minha vida, e agora isso.

Benjamin: Caramba, isso é ótimo! Eu não poderia te agradecer o suficiente.

FERO: Você pode acessar nossa lista de casas seguras aí. Os protocolos estão bloqueados no momento, mas quando o bloqueio acabar, ele vai automaticamente te mostrar. Eu assegurarei que eles saberão tomar conta de você.

Benjamin: Espera… você não vai estar lá?

FERO: O plano de mudança é perigoso… eu estou prestes a sumir. E dessa vez, pode ser permanente.

Benjamin: O quê? Espera… por quê eles estão agindo desse jeito?

FERO: Não há tempo! A janela está fechando e o Chief ainda está caindo, sua história expôs a ONI, os vazamentos de Biko já são algo profundo, nós deixamos aqueles desgraçados sangrando. Mas enquanto os senadores não decidem sobre a reunião, a ONI está tendo a chance de se recuperar, então nós vamos com tudo enquanto eles ainda estão vulneráveis. É o porquê de estarmos trancados. O desespero atingiu o pico, mas… não há uma bala de prata aqui.

Benjamin: Mas, mas… tem que ter!

FERO: Tá tudo bem, Ben… eu não tenho medo de morrer. O que estamos fazendo é muito maior que eu, e eu sei que sempre haverá gente para continuar a lutar. Gente como você.

ONI estava vindo atrás de mim com tudo que tinham. FERO salvou minha vida e agora ela estava preparada para seguir sozinha. Eu não podia ficar quieto. Eu sabia o que eu tinha que fazer.

Benjamin: Espera, espera… eu posso ter uma bala de prata.

Eu convenci FERO a segurar o seu plano por mais alguns dias, enquanto eu seguia a pista de Petra. Eu sabia que, não importava o que eu fizesse com o que quer que eu achasse lá, teria que ser grande. Mas se isso causasse um impacto maior e impedisse que mais um de meus amigos morresse no meio da briga…

Eu agradeci FERO novamente.

Benjamin: Obrigado!

Disse que a veria em breve e aí nos separamos. Eu andei pelas sombras, me movendo rapidamente pela cidade até onde eu iria pegar o transporte para Bliss, apenas parando uma vez em uma velha loja de equipamento militar no meio do caminho. Me abasteci lá e depois peguei minha carona para o espaço. Quando eu cheguei, eu me dirigi imediatamente ao escritório de transporte. A bordo, o capitão pareceu bem mais interessado em suborno do que em meu prospecto inspirador da história. Eu esperei que o funcionário do escritório fosse igualmente pragmático.

Funcionário: Senhor Jared, um empreendedor que quer diversificar não costuma embarcar em um deslocamento no meio do espaço para planícies envidraçadas. Gosto da sua opção, mas eu adoraria te mostrar algumas dessas viagens projetadas.

Benjamin: Na verdade eu já tenho um plano.

Depois que o transporte apareceu, eu entendi melhor o que a indústria considerava uma "compensação aceitável". Todos os homens do lado de fora possuíam um commpad banhado a ouro. Eu percebi que o homem que me ofereceu essa viagem me faria esvaziar a conta de FERO. Então, setenta e cinco mil créditos depois, eu tinha acesso à viagem e todo um equipamento. Mas ele pareceu alarmado quando eu recusei uma escolta.

Funcionário: Senhor, são quatro quilômetros. E para além da periferia, é um terreno irregular, vidro bruto. Isso pode causar graves ferimentos.

Eu apenas cortei as hesitações dele. E aí ele me ofereceu um conselho, de graça.

Funcionário: Quando o tempo começar a piorar mesmo, as partículas ficam extremamente agitadas. Nós tivemos que fechar as persianas duas vezes na última semana, então… se você ouvir esse alarme, se proteja, senão vai ter sua pele arrancada.

Benjamin: Obrigado, eu aprecio a preocupação.

Do lado de fora, o horizonte parecia estar coberto por rochas. Quando eu cheguei à periferia, as operações de mineração pararam abruptamente e eu vi o planeta envidraçado de verdade. Um assustador e caótico mar e formas e texturas, montes de vidro negro sem fim, espalhados pelos esqueletos de construções que pareciam derretidas. O terreno era acidentado, repetidamente me fazendo andar mais devagar, pisando com cuidado por protuberâncias de mais e mais vidro. O clima estava me matando também. Eu ficava constantemente com sede, mesmo tomando água regularmente. Minha pele parecia rachar por debaixo de meu equipamento espesso. E depois de me engasgar com a boca cheia de poeira, eu não tirei mais meu respirador. Plantas desérticas se projetavam pelos cacos de vidro ocasionalmente, de um azul brilhante ou vermelho-sangue. Mas além dos corvos povoando essa terra, eu era a única vida humana que se podia avistar. Tudo estava mergulhado em cinzas finas, trinta e dois anos depois ainda suspensas na atmosfera, sufocando a vida. Enquanto eu andava, o céu acima de mim mudando constantemente com ventos erráticos que desenhavam rajadas e bolas enormes.

Eu já havia avançado bastante quando uma nuvem de cinzas de repente desceu sobre mim. Eu parei, eu estava terrivelmente cego. Nessas condições, um passo era uma queda. Eu chequei o navegador: haviam apenas três quilômetros e meio a serem percorridos. Eu estava me decidindo se continuaria ou não mesmo em tais condições, quando de repente, o nevoeiro havia desaparecido. A paisagem se tornou bonita por um momento.

Foi quando um grave e poderoso som me despertou de meu torpor. Eu peguei o navegador e comecei a andar o mais rápido que pude, bolsas de ar quente, e frias de novo. O vento chicoteava partículas de areia contra mim. Mas eu não via nada. Atrás de mim, tudo estava calmo, e à frente, o céu acima das montanhas parecia perfeitamente claro. Aonde estava a tempestade?

Eu olhei de novo no mapa, apenas algumas dezenas de metros restavam pela frente. A seguir, eu vi as ruínas de um enorme complexo. Eu estaria lá bem rápido. Mas aí eu percebi que aquilo não eram montanhas. Uma parede negra se projetava do horizonte bem em minha direção. Eu comecei a me mover cada vez mais rápido, a tempestade estava ficando ainda mais pesada, negra como a noite e impossivelmente grandiosa. Eu consegui olhar o mapa, e era como se a estrutura tivesse desaparecido. Não havia para onde ir e a areia era volátil. Eu olhei à minha volta desesperadamente, tentando proteger meu rosto. Haviam ruínas massivas de uma seção logo à minha frente. Eu corri até lá. Pedaços de vidro se debatiam contra mim, empurradas pelo vento, se prendendo à minha roupa, enquanto eu tentava cortar o vento com aqueles cacos rasgando minhas pernas. O som era ensurdecedor. Eu tinha que entrar naquele momento.

Eu comecei a bater em partes frágeis do complexo numa tentativa de fazê-lo rachar, enquanto o vento soprava cada vez mais forte e a minha pele queimava. Eu só precisava de uma última batida. A vidraça cedeu e eu entrei ao passo que a parede de vidro explodiu por inteiro, e eu caí na escuridão. Eu deitei ali por um momento, antes de tirar o respirador. Minha pele estava escorrendo por toda parte e havia pedaços de vidro presos no meu polegar. Estava sangrando, e ardendo muito, mas não era profundo. Peguei meu kit de primeiros socorros e fiz o curativo antes de começar a explorar o local.

Benjamin: Ok, aqui também tem detritos pelo chão…

Quem quer que tenha abandonado esse lugar, deve ter tido alguma razão muito grave para ter fugido com toda essa pressa. Eu iluminei uma das paredes com a minha lanterna.

Benjamin: Escritório de Inteligência Naval, Comunicações Subespaciais…

Era uma velha instalação subespacial da ONI. Uma das centenas espalhadas pelo espaço para cortar atrasos na comunicação entre a Terra e as periferias. ONI não teria deixado nada valioso em um lugar como esse.

Benjamin: Ok… Petra, o que estou procurando?

Eu segui cada sinal e aviso que eu achava, procurando por qualquer coisa de acesso restrito. Alguns lances de escada abaixo, eu estava no que parecia ser o nível mais baixo. E baseado nos ecos longos e na escuridão, a sala era enorme. Eu andei por dúzias de filas de estantes revestidas com algum tipo de tecido. O que quer que tenha acontecido em Bliss, aparentemente não afetou aqui embaixo. Eu olhei por trás dos revestimentos.

Benjamin: Ah, caramba!

Armas, explosivos, munição, todo tipo de artilharia não autorizada. Nada disso era sancionado pela UNSC.

Benjamin: Sério? Armas?

E eu viajei tudo isso para… um contrabando assiduamente organizado?

Mas foi nesse momento que eu vi, de canto de olho, emergindo das sombras do fundo da sala, através de uma parede de vidro…

Benjamin: Não pode ser.

…uma pequena luz piscando.

Benjamin: Não pode estar ativo.

Um retransmissor ativo? Em uma instalação da ONI? Podia haver qualquer coisa naquilo. Podia haver tudo naquilo… se alguem se descuidou. A destruição da superfície foi catastrófica, eles podem ter apenas suposto que o envidraçamento foi tão profundo assim. E a ONI provavelmente não estava mais operando em nenhuma capacidade aqui. Isso tinha que ser o motivo pelo qual eu estava aqui.

Eu imediatamente liguei meu commpad e eu não podia acreditar. O servidor estava em modo de espera mas parecia funcionar perfeitamente! Algo continuou ligado aqui embaixo e ainda funcionando.

Comecei a fazer consultas. Biko. Era recente. Eu me lembrava do nome do arquivo de vídeo que FERO vazou. Esse vídeo apareceu. E o segundo vídeo também, o que a FERO não viu.

Eu baixei e abri o vídeo. Era uma composição de cada ângulo que as câmeras gravaram aquele dia. O vídeo original mostrava Chief atirando no saguão onde quatro civis haviam morrido. Mas eu não vi civis naquele saguão. Eu vi dois zeladores com lança-foguetes. Eu vi pessoas com granadas de fragmentação e nenhum deles teve chance quando o Chief chegou. Tiro por tiro, bala por bala, eu assisti ele cercar os terroristas, disparando sua arma exatamente doze vezes, acertando apenas assassinos em cada vez. Eu vi o guarda-costas e quatro guardas da embaixada atirando no próprio Sekibo, e a melhor parte é que os relatos das testemunhas fundamentavam tudo isso. A investigação de Ray estava certa. Era irrefutável. Chief matou os caras maus. Os caras maus mataram os inocentes.

Eu achei o pedido de segurança original de Sekibo e a rejeição automática imediata da UEG.

Benjamin: Não acredito nisso!

Eu tinha tudo que precisava para limpar o Chief. Mas havia muito mais coisa para incriminar a ONI.

Eu tive uma ideia horrível. Eu sabia exatamente o que procurar depois disso.

Benjamin: Benjamin… Giraud.

Enquanto os resultados apareciam, senti um arrepio percorrer minha espinha. Perfis psicológicos sobre mim, conversas entre Sully e seus chefes, listas de meus pontos fracos e relacionamentos. Isso me deu náuseas. Eu baixei os arquivos, mas eu não conseguia lê-los. Eu naveguei por entre meus entrevistados. O real tempo de serviço de Gabriela Dvorjak, em 2524 ela estava em Dwarka, ela nunca pôs os pés no planeta no qual ela supostamente liberou um jovem John. Quanto ao sobrevivente de guerra Thomas Wu, o homem que também mentiu sobre haver campos no planeta de John, a ONI escolheu cuidadosamente o personagem dele. Eles prometeram achar mais memoriais e campanhas de sensibilização aos sobreviventes dos campos da Insurreição que Thomas e muitos outros sofreram.

Eu achei os atores também.

Benjamin: Walker… te peguei, seu cretino.

Paul Gustavson, vulgo Jacob Walker, estava lá. Seu resumo de atuação, notas de personalidade, o acordo para destruir todo o seu serviço existente e se aposentar.

E aí, eu achei Dion. Ou Simon Kenzington. Havia até mesmo um vídeo dele praticando, ajustando sua performance como Dion, respondendo às falas que seu treinador da ONI estava dando. À medida que eu ouvia ele discutir minhas vulnerabilidades emocionais, minha náusea se tornou raiva. Mas quando ele tocou na história que eu nunca quis ouvir, a história de Anthony sobre o programa Spartan, eu percebi que eu ainda estava amedrontado de ver a evidência, de provar os rumores. Mas eu segui em frente.

Eu logo me encontrei observando ordens altamente classificadas de missões de reconhecimento de 2516. Perguntas e requisições de planeta atrás de planeta aguardadas nas Colônias Exteriores. E nas qualificações para o programa Spartan, uma lista de critérios físicos e mentais, compatibilidade genética com os procedimentos de aumento e a idade mais favorável a tal. Seis anos ou menos.

Eu fiz uma última pesquisa.

Benjamimn: John-117…

Lá estava. Numa lista de 2517. Eu comecei a seguir seus documentos em uma trilha que continuou depois do dia em que seus pais acharam que o enterraram. Os relatórios de progresso, escritos por cientistas, linguagem que você usaria para descrever um protótipo tecnológico dispendioso. Mas eles estavam falando de uma criança. Eles fizeram isso com um heroi, com o meu heroi. E um sem-número de outras crianças. Eu estava indo ainda mais fundo, quando…

Benjamin: O que é isso?

Arquivos corrompidos inundaram meu commpad. Eu imediatamente desconectei do servidor e chequei os arquivos. Eles estavam intactos.

Benjamin: Ah, graças a Deus.

Aí, ele desligou de repente. Eu estava aterrorizado. Eu ultrapassei a janela de setenta e duas horas de Petra? A ONI tinha acabado de me pegar no flagra? Eu chequei a hora, eu estava dentro do prazo. Mas… o que foi aquilo?

Eu olhei o servidor mais uma vez. Aquela pequena luz de serviço… estava brilhando ainda mais, como se estivesse posando para mim. Eu estava começando a ficar perdido. Mas isso não importava. Eu tinha o que precisava e a tempestade havia cessado.

Eu emergi do subterrâneo, era hora de deixar esse triste e cinzento pesadelo para trás. Mas enquanto eu atravessava aquela terra devastada de volta, eu andava com mais confiança. Eu conhecia esse terreno agora, e eu tinha a ONI exatamente onde eu queria.

Por favor me acompanhe no próximo episódio da Caça À Verdade.[/spoiler]

Anônimo
Anônimo
Publicações em Destaque