Conheça o Projeto América, Aposta da Hoplon (Brasileira) com a Square Enix

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

Parceria nipo-brasileira pretende trazer RPG tático ambientado na América Latina, com design nacional e know how da gigante japonesa.

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5nYW1lc3Rvcm1pbmcuY29tLmJyL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDEzLzExL0hvcGxvbi1jYXBhLTEwMjR4NTQwLnBuZw==

Já não é novidade que a Square Enix vem procurando parceiros na América Latina, para o desenvolvimento de projetos de games. Ao final da Brasil Game Show deste ano, a empresa confirmou o acordo com cinco estúdios, sendo Hoplon e Ilusis no Brasil, ZupCat e a Okam da Argentina, e Brainz, da Colômbia.

O GameStorming conseguiu conversar ainda durante a BGS, com os responsáveis pelo projeto América, game que será produzido entre Hoplon e Square Enix. Guilherme Loureiro, Diretor de publicação e marketing, Wagner Schildberg, game designer, ambos da Hoplon, Igor Inocima, Gerente Geral e Sabrina Carmona, Project Manager, integrantes da Divisão Latino-americana da Square Enix, contaram o que podiam sobre o novo projeto.

Guilherme Loureiro

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5pbnRlcm5lcmR6LmNvbS5ici93cC1jb250ZW50L3VwbG9hZHMvMjAxMy8wOS9Ib3Bsb25fbG9nby5wbmc=

Foi Guilherme Loureiro quem entregou as primeiras informações: "A Square Enix veio no ano passado, buscando empresas que falassem a linguagem do brasileiro e a cultura latino americana, e a gente foi selecionado para desenvolver um game que converse com o nosso público", informou durante o bate papo.

"Hoje, a gente tá desenvolvendo um RPG para a Square, free to pay e multiplayer, para mobile, com gameplay que lembra um pouco o Final Fantasy Tatics, com toda a cultura brasileira e latino americana, povos asteca, maia etc.", observa, indicando que o conceito do trabalho parece bem encaminhado: " Mas não de uma forma clichê. Talvez a gente tenha um saci, por exemplo, não como uma alegoria, mas uma mitologia do povo brasileiro".

"A gente vinha chamando de projeto Piranha, que é o nome da casa, mas a Square chamou o projeto de América", comentou, entre risos.

Wagner Schildberg, game designer do projeto, apresentou mais informações sobre a criação do game: "É um jogo tático, com um foco para o jogador casual, com uma 'cara' mais cartum", afirmou. "Todos os personagens, os mapas são baseados em povos latinos".[/align]

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5nYW1lc3Rvcm1pbmcuY29tLmJyL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDEzLzExL0hvcGxvbi1nYXVkZXJpby1TYWNpLWNhY2Fkb3IuanBn

Gaudério Female e Saci Caçador

Ao apresentar o concept dos personagens (oito no total), Schildberg mostrou imagens de um pirata, uma gaudéria e cenários previstos para o game: "Há elementos de cenários urbanos, desertos, caatinga, mangue, cidades cosmopolitas como São Paulo, Cidade do México, etc", observou, mostrando as artes. "O universo do jogo é mágico, com elementos diversos. A gente brinca com essa passagem atemporal, como se fosse um steampunk", acrescentou com entusiasmo.

"Estamos mostrando o que estamos fazendo e eles fazem notificações, apontando como poderia ser [melhor], porque eles também já tem experiência no mercado e as respostas estão sendo positivas", enfatiza o artista.

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5nYW1lc3Rvcm1pbmcuY29tLmJyL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDEzLzExL0hvcGxvbi1HdWktTG91cmVpcm8tMTUweDE1MC5qcGc=

Guilherme Loureiro

Igor Inocima, da Divisão Latino-americana da Square Enix, fundada em setembro de 2012, falou ao GameStorming sobre o projeto, também durante a feira de negócios: "Nós identificamos que há uma grande oportunidade no mercado Latino Americano com a expansão das plataformas móveis, os smatphones e tablets tendo uma adoção muito rápida aqui no Brasil e a gente acredita que vai ser a maior plataforma de vídeo games de toda a região. Por isso qua a gente veio pra cá e criou uma empresa exclusivamente para atuar nessa área", comentou, confiante na parceria com a desenvolvedora de Santa Catarina. "A Hoplon é uma das empresas maiores e com mais experiência no mercado brasileiro, a gente acredita muito no potencial deles, principalmente agora com a guinada que eles deram, de sair de apenas um jogo, desenvolvendo vários projetos ao mesmo tempo", atestou.

Igor Inocima e Sabrina Carmona

IMAGEaHR0cDovL3d3dy5nYW1lc3Rvcm1pbmcuY29tLmJyL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDEzLzExL0hvcGxvbi1JZ29yLVNhYnJpbmEtU3F1YXJlLmpwZw==

Sabrina Carmona, também presente na ocasião, acrescentou: "O jogo está com uma arte muito interessante, e acho que está bem legal. Obviamente, a gente está junto com eles, quando eles estão desenvolvendo o conceito, a gente está bem próximo, porque é um tema diferente", ponderou, para concluir, em seguida: "A gente não quer simplesmente um pitching de um jogo, dar[em] um jogo pronto pra gente investir, não é nada disso, e acho que eles têm capacidade e qualidade suficiente para fazer um bom trabalho".

"O que a gente faz é trazer o nosso know how de produção, junto com a visão de jogo e mercado com a cultura que a Square Enix tem, a visão de publisher, um controle externo, pra fazer com que o jogo cumpra o planejamento, e seja um bom jogo, rentável para ambas as partes", finalizou Igor.

A previsão das empresas é que o jogo seja apresentado no segundo semestre de 2014. "Muito provavelmente na próxima BGS", afirmou Guilherme Loureiro.

Por Kao Tokio

Anônimo
Anônimo