Game de tiro "Crysis" ganha vida nova com pacote "Warhead"

#Notícia Publicado por r123, em .

Expansão revê briga de americanos, coreanos e aliens em paraíso tropical.

Por R$ 59,90, jogo de PC é escolha certeira para o final do ano.

"Eu sou britânico, seu idiota", diz o agente Psycho Sykes em um dos primeiros momentos marcantes de "Crysis warhead". A frase do novo (anti) herói serve tanto para corrigir seus inimigos norte-coreanos quanto para ilustrar as mudanças que o pacote de expansão traz para o jogo de tiro lançado em 2007. O que já era bom ficou melhor: liberdade de ação no campo de batalha, conflito final em clima cinematográfico e cenários paradisíacos " sejam eles congelados ou não.

Até o humor nos diálogos, teoricamente sérios, foi renovado. Psycho é um oficial rebelde e teimoso, que contrasta com o perfil "CDF" do aplicado Nomad, herói do primeiro jogo. Agora, afinal, nós somos britânicos.

"Crysis warhead" mantém os fundamentos do primeiro jogo, mas mostra melhorias consideráveis. Você comanda o agente Psycho Sykes, um dos coadjuvantes no jogo de 2007, que segue equipado com a nanosuit, armadura que permite turbinar características como força e velocidade e ainda ficar invisível. Talvez por ser um jogo mais curto, com uma campanha de cerca de 7 horas, "Warhead" tem um ritmo mais intenso que o jogo anterior, com uma construção de fases envolvente.

A história é a mesma do primeiro jogo, mas contada sob a ótica de um novo personagem. Forças especiais norte-americanas entram em confronto com a Coréia do Norte em uma ilha no mar das Filipinas. No meio do caminho surgem os alienígenas e seus planos de congelar a natureza exuberante com temperaturas de cerca de 130 graus negativos.

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"Warhead" é exclusivo para PCs e chega às lojas brasileiras por R$ 59,90. Apesar de ser um pacote de expansão, ele não exige a instalação de "Crysis" e vem acompanhado de "Crysis Wars", que traz novas opções e acrescenta 21 mapas às disputas multiplayer (modo on-line para diversos jogadores). Para quem acompanha os jogos de tiro, é um título que surge como um alívio. A produtora Crytek ouviu as reclamações, melhorou o que era possível e mostra que continua sendo uma das principais do gênero.

Não siga o modelo

"Crysis" trazia um imenso mundo aberto e dava ao jogador uma "máquina de guerra" com a qual explorar esse campo de batalha. Mas o ritmo irregular que enfraquecia alguns trechos do primeiro jogo ficou para trás em "Warhead".

A chegada dos aliens e das "fases de gelo" aparecem bem cedo no jogo, o que dá força ao roteiro e consegue prender a atenção do jogador. Os mesmos alienígenas que protagonizavam a "parte chata" do primeiro jogo, agora cumprem um papel mais autêntico: são assustadores e onipresentes " mas nada que um lança-foguetes não resolva.

"Warhead" equilibra trechos de ação com observação estratégica de modo a permitir que você seja o dono da guerra ao mesmo tempo em que é surpreendido pelo cenário e pelos inimigos. Ã possível cumprir objetivos adotando diferentes estilos " desde o "Rambo", atirando e explodindo tudo, até o "stealth", infiltrando sem causar alarde.

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As novidades "numeradas" que mais se destacam são uma nova arma de plasma, disponível pouco antes do confronto final, e uma nova espécie de alienígena " que não deve dar muito trabalho. Além, é claro, dos 21 novos mapas para jogos on-line presentes no pacote "Crysis wars".

Quase no paraíso

"Warhead" conta a mesma história do jogo original, mas sob o ponto de vista de um outro personagem (Psycho). Isso significa que você terá algumas surpresas pelo caminho e conseguirá retomar fatos que não estavam muito claros. Por outro lado, certos momentos e trechos dos cenários podem parecer familiares demais.

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O espetáculo visual de "Crysis" sofreu leves melhorias em "Warhead". Faíscas, luzes, sombras e detalhes da vegetação "viva" do jogo ganharam mais detalhes. Ainda é necessário um computador potente para aproveitar esses recursos no nível máximo. A produtora Crytek anunciou que "Warhead" foi otimizado e, portanto, rodaria melhor que "Crysis". Nos testes do G1, porém, um computador que supera a configuração mínima exigida ainda enfrentou queda de quadros por segundo (FPS) em determinados momentos.

"Warhead" é um jogo fundamental no gênero de tiro em primeira pessoa. O que já era bom em "Crysis" ficou melhor " e vai continuar melhorando quanto mais potente for seu computador.

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Configuração mínima recomendada pelo fabricante:

Processador Pentium 4 2,8 GHz ou Athlon 2800 + (3,2 GHz no Windows Vista), 1 GB de memória RAM (1,5 GB no Vista), placa de vídeo GeForce 6800 GT ou Radeon 9800 Pro, 15 GB de espaço no HD

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