Brasileiro gastou R$ 900, em média, para comprar smartphone em 2014
A pedido da Qualcomm, Ibope pesquisou perfil dos donos de celulares.
Uso de apps de bate-papo subiu mais de duas vezes e o de ligações, caiu.
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Para comprar smartphones em 2014, os brasileiros gastaram, em média, R$ 900, um valor 14% superior ao dinheiro usado para adquirir os aparelho em 2013, apontou uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido da fabricante Qualcomm.
Segundo a firma de pesquisa, divulgada nesta semana, com o valor maior, os brasileiros adquiriram celulares inteligentes mais potentes e de melhor qualidade. Esses dois fatores aumentou o tempo com que as pessoas passavam com um mesmo aparelho antes de trocá-lo. Se, em 2013, apenas 42% dos consumidores diziam manter um celular por ao menos um ano, em 2014, esse índice aumentou para 50%.
Para a maioria dos brasileiros, a aquisição foi motivada para se manter conectado o tempo todo. Os aplicativos de mensagens são um expoente desse desejo. O uso de aplicativos de bate-papo cresceu 164% em 2014, segundo a pesquisa. Segundo jovens "viciados" em apps de chat ouvidos pelo site G1, [iurl=http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2015/03/viciados-em-apps-de-chat-trocam-ligacoes-telefonicas-por-mensagens.html]os serviços de mensagens instantâneas tomam o lugar das ligações telefônicas.[/iurl] Nessa linha, o levantamento do Ibope identificou uma brusca redução das chamadas de voz, que caíram 64%.
Outros motivos apresentados para comprar celulares inteligentes foram a conveniência para fazer muitas atividades ao mesmo tempo e acessar as redes sociais.
Os brasileiros também passaram se dedicar mais do seu tempo aos smartphones. Em 2014, 36% disseram checar os dispositivos a cada cinco minutos durante os dias da semana -apenas 31% faziam a mesma coisa um ano antes. A frequência com que os consumidores consultam o celular no trabalho contrasta com outra informação levantada pela pesquisa. Apenas um quarto deles afirmaram utilizar os smartphones como ferramenta em suas atividades profissionais. A maioria dos consumidores (61%) assume que os aparelhos são usados mesmo para entretenimento, ou seja, navegar em redes sociais, jogar ou ouvir música. Para outros 13%, são os estudos a atividade principal no dispositivo. Realizada para identificar os perfis e hábitos de donos de smartphone no Brasil, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas, maiores de 16 anos, de todas as classes sociais e regiões do Brasil durante o ano de 2014.No trabalho?
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta."