11 jogos que merecem uma segunda chance
A cada geração de consoles que chega, sempre temos a criação de novas franquias que acabam caindo no gosto dos jogadores. Infelizmente, alguns jogos promissores acabam ficando para trás.
Seja por baixas vendas ou uma recepção morna, jogos com potencial para se tornarem franquias amadas acabam nunca ganhando uma sequência, ficando somente em um único jogo.
Pensando nisso, montamos uma lista com alguns títulos que mereciam receber uma segunda chance de se tornarem uma franquia.
Leia Também:
- 7 franquias que souberam se reinventar com sucesso
- Jogos que você provavelmente não sabia que receberam um filme
Enslaved: Odyssey to the West
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczODguanBn
Um dos primeiros títulos da Ninja Theory, Enslaved: Odyssey to the West entregou uma experiência bem única para a época, sendo bem recebido pela crítica e pelos jogadores que tiveram a oportunidade de jogar.
Com belos gráficos coloridos, uma relação complexa e muito bem desenvolvida entre os personagens principais e uma história interessante, Enslaved era um jogo que tinha tudo para dar certo, mas infelizmente não aconteceu.
Devido às vendas bem abaixo do esperado, a Bandai Namco acabou nunca aprovando uma sequência para o título. Com a Ninja Theory agora como parte da Microsoft talvez seja ainda mais difícil de um novo título acontecer, mas não custa sonhar.
Dark Sector
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTAuanBn
Em uma época que os TPS estavam estourando, especialmente com o sucesso da franquia Gears of War, muitas desenvolvedoras tentaram apostar no gênero. Uma dessas tentativas foi o título Dark Sector da Digital Extremes.
Longe de ser uma simples cópia de outros do gênero, Dark Sector tentou trazer aspectos únicos, como uma alta dose de violência e uma mecânica que certamente chamou atenção: uma lâmina tripla arremessável.
Além de armas comuns, o personagem principal contava com a habilidade de usar uma lâmina tripla que podia ser arremessada e então retornava para ele, similar a um bumerangue. Além de divertida de se usar durante o combate, essa mecânica ainda era usada para completar diversos puzzles durante a campanha.
Infelizmente nunca chegamos a ter uma sequência, mas a Digital Extremes chegou a lançar Warframe, um jogo que bebeu bastante da essência de Dark Sector. Ainda assim, um novo jogo da franquia seria muito bem-vindo.
Condemned
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTEuanBn
Após o sucesso de sua franquia de terror F.E.A.R., a desenvolvedora Monolith Productions decidiu apostar novamente no gênero com Condemned, uma série que infelizmente não chegou a fazer muito barulho, mas que tinha um grande potencial.
O jogo foi elogiado pela forma que lidava com o combate dentro do gênero de terror. Aqui as armas eram extremamente letais, matando os inimigos muitas vezes com apenas um único tiro, mas as balas eram muito escassas.
A improvisação era uma parte essencial do jogo, pegando canos, pedaços de madeira e outros utensílios que encontrasse no cenário. A munição ainda se torna mais escassa pois você precisa pegá-la das armas dos inimigos, mas cada tiro que eles dão conta você será uma bala a menos que você conseguirá.
O jogo chegou a receber uma sequência, a qual também teve uma recepção positiva, mas não conseguiu fazer a série estourar. No passado, a Monolith já expressou desejo de trazer a série de volta, mas até o momento não tivemos nenhuma notícia, Com o gênero de terror voltando com força e diversas franquias clássicas fazendo seu retorno, quem sabe não seja a hora?
Alpha Protocol
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczODkuanBn
A Obsidian Entertainment sempre foi um nome conhecido entre os fãs de RPG, entregando alguns dos melhores jogos dentro desse gênero. Em 2010 ela trouxe um novo jogo com uma pegada diferente.
Misturando um jogo de tiro em terceira pessoa com elementos de RPG, muito similar ao visto na franquia Mass Effect, Alpha Protocol não foi nenhum jogo que marcou a geração, tendo até mesmo recebido análises medianas, mas conseguiu virar um clássico cult entre alguns jogadores.
O gameplay e combate do jogo teve sua dose de críticas, tanto pela falta de polimento quanto por mecânicas datadas. No entanto, seus elementos de RPG profundos conseguiram conquistar os jogadores.
O sistema de diálogo e as consequências que produzem na história, além do seu robusto sistema de personalização de personagem e armas, foram considerados os melhores aspectos do jogo.
Apesar de ter ganho seu público posteriormente, a publicadora SEGA afirmou que o jogo não vendeu o bastante para justificar uma sequência. Além disso, essa é outra situação em que a desenvolvedora foi comprada pela Microsoft, dificultando o retorno da série.
Heavenly Sword
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTIuanBn
Quando se fala em hack and slash mitológico da Sony, muitos sem dúvidas pensam na franquia God of War, no entanto, ele não foi o único título nesse estilo que a empresa chegou a lançar para os seus consoles.
Durante o PlayStation 3, a Sony publicou o jogo Heavenly Sword desenvolvido pela Ninja Theory. Contando com uma protagonista feminina, o título trazia muita ação no estilo que os fãs do gênero tanto adoram.
A Ninja Theory chegou a planejar uma trilogia completa para o jogo, mas nunca chegou a se concretizar. Aparentemente a Sony também tentou dar continuidade à franquia sem a Ninja Theory, mas acabou descartando por não considerar o projeto financeiramente viável.
Com God of War tendo se distanciado de suas origens no hack and slash, esse poderia ser um excelente momento para a empresa retornar com Heavenly Sword, preenchendo esse vazio.
Bulletstorm
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTMuanBn
A Epic Games e a People Can Fly sempre tiveram um bom histórico quando o assunto era shooters frenéticos, tendo como exemplo as franquias Gears of War e Painkiller. Então quando decidiram co-desenvolver Bulletstorm, era certo que sairia algo muito bom.
Bulletstorm foi um FPS com um charme único, trazendo grande foco na movimentação, constantemente incentivando os jogadores a derrotarem seus inimigos das formas mais loucas e divertidas possíveis.
O jogo foi bem elogiado pelo seu gameplay e a diversão que entregava, no entanto, alguns aspectos não foram tão bem recebidos, como sua escrita e personagens, além do multiplayer que foi considerado bem limitado.
Dentre as franquias da lista, Bulletstorm é uma das que mais possui potencial para retornar. O estúdio já demonstrou interesse em dar uma segunda chance ao jogo, e com o remaster tendo alcançado vendas positivas, eles afirmaram que isso provou que a franquia tem forças para retornar.
Spore
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTQuanBn
Spore foi sem dúvidas um jogo criativo e que ganhou o coração de muitos jogadores. Esse título da EA trazia uma proposta bem diferenciada, permitindo que os jogadores criassem sua própria criaturinha e passassem por diversas fases evolutivas.
Uma experiência totalmente única, Spore tinha o potencial para se tornar uma das grandes franquias da EA. Infelizmente, apesar de seu começo muito forte, o jogo acabou cometendo alguns erros no caminho.
Spore é a prova de que às vezes menos é mais. O jogo tentou abraçar diversas mecânicas ao mesmo tempo conforme você iria progredindo, mas nem todas são tão bem pensadas e divertidas quanto o começo do jogo.
Um novo Spore, mais enxuto e polido, certamente seria algo que muitos fãs gostariam de ver. Com a EA voltando a apostar forte em jogos single-player, quem sabe não vejamos o retorno dessa franquia.
Kingdoms of Amalur
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTUuanBn
Um jogo que prometeu bater de frente com a franquia The Elder Scrolls, uma tarefa certamente difícil, Kingdoms of Amalur contava com nomes grandes por trás, como antigos desenvolvedores da própria Bethesda e o famoso quadrinista Todd McFarlane.
Embora não tenha alcançado todas as suas ambições, Kingdoms of Amalur trouxe algumas ideias bem interessantes, especialmente seu divertido gameplay que foi considerado o melhor aspecto do jogo.
A desenvolvedora do jogo infelizmente entrou em falência, mas a franquia acabou sendo adquirida pela THQ Nordic, a qual lançou um remaster com gráficos melhorados para as plataformas atuais.
A THQ Nordic ter mostrado interesse em adquirir a IP certamente é um bom sinal, e a empresa costuma apostar em diversos jogos diferenciados, então as chances do jogo retornar parecem positivas.
Jade Empire
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTYuanBn
Se tratando de RPG, a BioWare é certamente um dos principais nomes do gênero, tendo entregando grandes franquias clássicas como Baldur's Gate e Neverwinter Nights, além de títulos mais recentes como Mass Effect e Dragon Age.
Um dos jogos mais únicos do estúdio, mas que acabou não tendo o mesmo destaque, é Jade Empire. Esse título foi um RPG inspirado na cultura oriental com grande foco nas mais diversas artes marciais.
Com um combate de artes marciais simples, mas ainda divertido, e uma história e personagens profundos, o jogo conseguiu conquistar os jogadores e acabou se tornando um clássico cult entre seus fãs.
Embora nunca tenha recebido uma sequência, os próprios fundadores da BioWare já afirmaram que o jogo tinha o potencial para se tornar uma franquia própria.
Oni
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTcuanBn
A Bungie hoje em dia é conhecida pela franquia Halo e mais recentemente Destiny, mas antes desses jogos existirem o estúdio trouxe algo bem diferente do que está acostumado a entregar atualmente.
Produzido em parceria com a Rockstar e publicado pela Take Two, Oni era um jogo de ação em terceira pessoa com visuais de anime, tendo se inspirado em clássicas obras japonesas como Ghost in the Shell e Akira.
Oni trazia uma mistura de tiroteio com combate corpo a corpo, repleto de combos e habilidades para o jogador utilizar. Sua engine ainda trazia uma animação suave e movimentos complexos de artes marciais.
Embora sua história não tenha sido tão bem recebida, seu combate e animação acabaram sendo o destaque. Desafiador, divertido e diferenciado, Oni seria uma boa aposta para a Take Two ressuscitar.
Brutal Legend
IMAGEaHR0cHM6Ly9zdGF0aWMuZ2FtZXZpY2lvLmNvbS9pbWFnZW5zX3VwL2JpZy83OC8wNzczOTguanBn
Por último, um jogo com uma proposta totalmente inesperada, mas muito divertida. A desenvolvedora Double Fine e seu diretor Tim Schafer sempre foram extremamente criativos e Brutal Legend não é diferente.
Esse jogo de hack and slash trazia o lendário ator Jack Black no papel do protagonista, enviando-o a um mundo alternativo repleto de rock and roll para ouvir e demônios para enfrentar.
Brutal Legend ainda trazia vozes de vários ídolos do rock, como Lemmy Kilmister, Rob Halford, Ozzy Osbourne e Lita Ford, além de outras celebridades. Seu combate divertido e humor no ponto acabaram sendo extremamente elogiados pelos jogadores.
Infelizmente o título acabou sendo minado por partes de estratégia, as quais muitos consideraram que não casaram bem com o jogo. Ainda assim, o jogo possuía um grande potencial para se tornar uma série, especialmente quando combinado com o humor de Jack Black.
E você, que jogo acredita que merece receber uma segunda chance? Deixe sua opinião na seção de comentários abaixo!