Os 10 melhores jogos de Terror/Survival-Horror da oitava geração de videogames

Os 10 melhores jogos de Terror/Survival-Horror da oitava geração de videogames

O medo também tem que ser prestigiado!
#Artigos Publicado por Renatito, em

Tudo que mexe com as sensações humanas nos causa fascínio, e isso inclui o terror. A sensação de apreensão e agonia estão sempre presentes nesses jogos, talvez seja por isso que o terror seja um dos gêneros mais amados entre os jogadores. Alguns os jogam aos trancos e barrancos, outros simplesmente não conseguem jogar. Seja jogando ou assistindo, os jogos de terror são uns dos que mais chamam a atenção dos jogadores.

Os jogos de terror estiveram em alta nesta geração. Muitas obras do gênero foram entregues aos jogadores, seja por parte de grandes desenvolvedoras, seja por parte de desenvolvedoras indies. A ascensão dos canais de streaming também impulsionaram os jogos de terror e survival-horror, visto que eles fazem muito sucesso por lá, então não é de se espantar esse sucesso. Apesar de nesta geração termos a ausência de grandes nomes do terror, como Dead Space, Silent Hill, F.E.A.R., Alan Wake, Siren e outras séries icônicas, a atual foi servida com excelentes títulos, e é o que veremos nesta matéria.

PONTOS IMPORTANTES

Antes de ir para lista, leia os seguintes pontos:

  1. Outlast 2 não está presente pois ele entrou na lista de melhores indies. O nosso intuito é citar o maior número de jogos possíveis em diferentes listas. Se não fosse isso, com certeza ele estaria aqui.
  2. Mencionamos apenas 1 jogo por franquia.
  3. Discorde com respeito. É impossível agradar a todos.
  4. A lista está disposta em ordem alfabética.
OS 10 MELHORES

Renatito | Alien: Isolation

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Logo no início desta geração fomos brindados com o melhor jogo do Alien em anos. Belos gráficos e um silêncio inquietante dão os tons desse magnífico jogo. Amanda Ripley é caçada pelo Alien praticamente o jogo todo, isso deixa o jogador desconfortável durante a experiência. A inteligência artificial do Alien também é bem impressionante: ela se adapta as suas ações fazendo com que você tenha que mudar de estratégia constantemente. Descobrirás que o Alien não é o único problema, espere também por outros inimigos e puzzles inusitados. Você poderá se defender, aqui não é apenas um jogo de esconde-esconde, mas aviso de antemão que o Alien é bem casca grossa e só poderás afastá-lo, porém as armas são bem úteis contra os outros inimigos. Os mapas e radares serão os seus melhores amigos para te guiar na Sevastopol, mas tenha cuidado: o Alien pode aparecer onde você menos espera.

Billy | Days Gone

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Este Mundo não te dará Trégua! A frase usada como slogan para Days Gone reflete bem essa experiência. Quando anunciado em 2016, achei que seria só mais um Shooter com Zumbis pegando elementos de sobrevivência de jogos como The Last of Us e Dying Light, e aplicando a sua moda, mas me enganei. A Bend Studio quis se desvirtuar da moda que jogos de inspiração em The Walking Dead tem nesse tipo de jogo, e criou os Freakers, tipos de Zumbis com suas diversas variações, que não são apenas meras múmias/lesmas sem cérebro, mas que agem e tem suas própria estratégia, e quando estão juntos.... fazem uma horda tremenda. Por ser um jogo de Mundo-Aberto, com o passar das 20/30 Horas de jogo, as coisas podem se tornar um pouco repetitivas, mas o destaque aqui vai para o sistema dinâmico que vai se projetando, colocando novos equipamentos, novas vegetações e climas, novos personagens, e até na narrativa. Sim, um dos pontos mais fortes de Days Gone é em seu enredo, que apesar de parecer um pouco clichê, mostra muita transparência de Deacon St. John, que perdeu sua amada esposa no início deste apocalipse, e busca encontrar refúgio. A trama do jogo tem muitos elementos que já vimos em Séries como Sons of Anarchy e Far Cry 3, com gangues de motoqueiro, que usam e abusam de substâncias ilícitas e um dos elementos mais importantes pra isso sem dúvidas é seu meio de locomoção, a Moto. Você definitivamente se apegará e vai usar muito ela, seja para se deslocar entre os mapas, salvar amigos, coletar recursos, usar em momentos-chave que a trama trás, ou até mesmo como complemento de Gameplay. Quero dar destaque também ao fato de o jogo possuir um excelente sistema de combate Stealth, que oferece uma grande gama de formas de abordar e lidar com seus inimigos, sejam Humanos ou Freakers. Por mais que seu lançamento tenha sido controverso devido aos problemas em Frame-Rate, Crashs excessivos, Bugs e problemas nas texturas, Days Gone com o passar de algumas atualizações se firmou como um sólido produto bruto e bem construído, com seus pontos chave e de base que o tornam únicos, não arrisca totalmente em tentar se desvirtuar da fórmula, mas não se repete ou segue a mesma fórmula de um Survival-Horror padrão, e é o que o torna mais especial e me faz achá-lo um grandioso título.

Renatito | Dying Light

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Confesso que não esperava muita coisa desse jogo, mas assim que o joguei acabei ficando admirado pela sua qualidade técnica e profundidade. Dying Light é um excelente mundo aberto de apocalipse zumbi que mescla bem o terror com o survival horror (tem sido uma tarefa difícil para mim encontrar jogos ruins publicados pela Warner Bros.). Sim, teremos que fazer crafting, sim, teremos que matar zumbis com armas de fogo e armas brancas. Falando das armas, elas possuem um tempo de durabilidade, o que vai te deixar sempre com um pé atrás pois elas podem quebrar a qualquer momento, por isso é importante ter armas reservas. Elas podem ser consertadas ou aprimoradas com os itens que encontramos naquele mundo desolador, que lembra bastante a série The Walking Dead. Após um surto viral, os humanos sobreviventes se dividiram em guetos dentro de acampamentos fortificados, e é nesse cenário que Kyle Crane (o protagonista) fará tarefas para esses grupos enquanto trabalha secretamente para a Global Relief Effort, a qual possui interesses escusos. Sobreviver é tarefa difícil nesse jogo, principalmente se jogares no hard. Os zumbis são agressivos e ficam ainda mais agressivos à noite com os voláteis à solta nas ruas. O mapa tem um tamanho até grande para um jogo desse gênero e o jogo tem uma boa duração, com bastante missões principais e secundárias. É um prazer imenso estourar a cabeça de um zumbi, mas saiba que em vários momentos você ficará encurralado e a sua inteligência e agilidade serão cruciais nesse momento.

Renatito | P.T.

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Saudades do que a gente ainda não viveu... P.T. (Playable Teaser) chamou a atenção de todos em 2014 ao nos apresentar uma casa sombria e enigmática. Muitos não sabiam o que fazer, mas os que conseguiram decifrar o mistério descobriram que aquilo se tratava de um teaser para o próximo jogo da série Silent Hill, o Silent Hills. Hideo Kojima foi muito inteligente ao lançar um teaser através de uma demo jogável, e isso deixou muitos boquiabertos e animados para o próximo Silent Hill que abordaria uma perspectiva diferente em primeira pessoa. Mas aí veio a Konami e... cancelou o jogo. Essa ferida ainda dói no peito de muitos e até hoje não vimos nada do que possa ser uma continuação de Silent Hill, o último jogo foi em 2012. E talvez nunca mais vejamos algum jogo da série, visto que a Konami ultimamente tem se afastado mais e mais da produção de jogos, tendo focado no mercado de pachinkos. Rumores de um novo Silent Hill sendo produzido existem há algum tempo, mas até agora não sabemos se são reais. Com certeza você vai perguntar: por que P.T. está nesta lista se ele nem ao menos é um jogo completo? Coloquei ele nesta lista por ser uma demo que chamou muita atenção e que influenciou vários jogos de terror seguintes. A visão em primeira pessoa, os sons bizarros e os acontecimentos sobrenaturais de P.T estão presentes em muitos jogos de terror dessa geração, inclusive Layers of Fear presta uma homenagem à mulher alta de P.T. "colocando-a" em seu jogo. Realmente é uma pena Silent Hills não ter visto a luz do dia, mas pelo menos P.T. deixou o seu legado.

Renatito | Resident Evil 7

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É, sem dúvida, o Resident Evil com "mais terror" dos últimos anos. Os títulos mais recentes de Resident Evil se enveredaram por caminho mais de ação, com o jogador podendo contar com a ajuda de um amigo no modo cooperativo e estando sempre bem armado e municiado. Resident Evil 7 traz de volta o survival horror ao colocar poucas munições disponíveis para o jogador e deixando-o sempre apreensivo. A mal iluminada mansão dos Bakers ajuda a te deixar apovorado: é difícil saber o que vem mais na sua frente, nas suas costas e no seu lado. Os puzzles e o leva e traz de itens estão de volta, então não basta tentar sobreviver na macabra mansão, terás também de quebrar a cabeça para resolver os enigmas, com os mapas e a observação dos itens voltando a serem essenciais para o jogador seguir em frente. Os mofados te deixaram incomodados, mas com certeza o maior problema será em lidar com os Bakers. Eles sofrem mutações bizarras e são bem inteligentes, sendo difícil matá-los e se esconder deles. Você não sabe praticamente nada sobre Ethan e os Bakers, e tudo vai sendo descoberto aos poucos através dos documentos e das falas dos personagens. O jogo tem um plot twist interessante e mexe um pouco com o sobrenatural: aqui não são apenas ameças biológicas. Resident Evil 7 é obrigatório para os fãs da série e do gênero. Go Tell Aunt Rhody!

Renatito | State of Decay 2

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State of Decay 2 foi criticado em seu lançamento pela falta de polimento e o enredo pouco trabalhado, mas posso garantir que é um excelente survival de apocalipse zumbi. O foco de SoD 2 está no gerenciamento de comunidades, onde você tem que manter a sua comunidade forte com equipamentos, armas e alimentação. Para manter o bom estado da mesma você terá que coletar itens no mapa, mas para isso é necessário estar bem armado, contar com ajuda e com a sorte. Nele é preciso eliminar hordas de zumbis que ameaçam a sua vizinhança, ajudar npc's como também os recrutar para compor o seu acampamento. É uma tarefa complicada sobreviver no mundo de State of Decay: os zumbis são hostis e costumam andar em bando, tendo zumbis mais rápidos e mais resistentes. Aqui se você morrer, já era para o seu personagem, terás que assumir a pele de outro integrante do seu acampamento. Os itens do seu personagem falecido ficam com ele, mas você pode recuperá-los voltando ao local de sua morte. É muito satisfatório matar zumbis em State of Decay 2, seja com armas de fogo, seja com veículos. O barulho e o visual das cabeças deles explodindo é algo muito prazeroso de se ver/ouvir. State of Decay 2 recebeu várias atualizações e agora está ainda mais completo após o lançamento da Juggernaut Edition. State of Decay 3 foi anunciado para o Xbox Series X, então esperem um jogo de escala e escopo ainda maior, com melhores gráficos e, quem sabe, com um enredo mais elaborado.

Billy | The Evil Within 2

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Sequência direta de seu antecessor de 2014, com Evil Within 2, os japoneses da Tango Gameworks, liderado por Shinji Mikami, resolveram arriscar um pouco mais. Sim, o jogo ainda segue a estrutura de TPS Survival com momentos de pausa e exploração ao mesmo tempo que se foca na ação, mas aqui, eles aprimoram toda a fórmula com um Mundo Semi-Aberto, dando entrada para Missões Secundárias, e algo mais investigativo enquanto você pausa entre as missões principais. Apesar de algo um pouco comum, vale o destaque a localização completa com Legendas e Dublagem em PT-BR no jogo, algo que o Evil Within 1 não teve, sendo um jogo completamente em Inglês, apesar disso não ser problema para mim que sou fluente na língua. Sua trama segue exatamente do ponto final do jogo original, principalmente de suas DLC's, que são muito importantes aqui, para você descobrir onde está o paradeiro da filha do protagonista do jogo, Sebastian Castellanos, que terá de retornar ao STAM, uma vez que ela está viva. Não é certo deixar se levar pelo fato do jogo não ter sido tão popular quanto o original, tendo baixas vendas, pois sim, Evil Within 2 é uma evolução e melhoria geral da fórmula, tanto em seu Gameplay, Narrativa, Mundo, Gráficos e Exploração, e sem dúvidas é possível notar que o jogo serviu de inspiração para a Capcom, em Resident Evil 2 Remake, que segue muito do que é os conceitos de Evil Within 2, que por sinal, se inspirou no Resident Evil 4 Original.

Billy | The Last of Us: Part II

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"And I can't Walk, on Path of the Right, Because I.... Wrong...". É difícil eu falar abertamente sobre minha experiência geral com esse jogo desenvolvido pela Naughty Dog, muito porque como já disse, não sou fã do jogo original, mas algo que me captou e me fez escolher colocá-lo aqui é sem dúvidas pela sua Ousadia. Sim, ousadia e coragem. Pois tanto em termos de Mundo, Progressão, Narrativa e Imersão, ele é perfeito, do seu jeito! Sim, muitos podem criticar a fórmula base que o enredo do jogo se segue, onde não tenta criar Vilões ou Heróis, mas passar o fato de que naquele mundo, isso não existe, todos são humanos, todos erram, todos tem sentimentos, e todos tem seu senso de justiça ou vingança, a sua maneira. Nestes termos de estética, Neil Druckmann e seu time da Naughty Dog souberam captar bem e trazer um ambiente cinematográfico que te prende e puxa de um lado para o outro em uma Montanha-Russa incrível e assustadora, que é bem executada, com suas amarras e defeitos, mas que segue algo original, tornando algo muito original. Também vale mencionar que sem dúvidas o que mais me impressiona e me faz elogiar é o fato do jogo possuir uma grandiosa variedade de Inimigos, NPC's, Animações de Ataque, Execução, Equipamentos, Armas, Combate Corpo a Corpo, Stealth, e claro, não posso me esquecer de mencionar sua ambiciosa e incrível IA. Nunca senti que a Inteligência Artifical de um jogo evoluiu tanto quanto a experiência que tive jogando The Last of Us 2, onde tudo, absolutamente tudo, é possível. Inimigos podem fazer rondas e ficar de vigia em diferentes rotas e trajetórias, observar as pegadas de Ellie e segui-la, ouvir barulhos e procurar de onde vieram e para qual destino foram, bolar estratégias de entrada ou de fuga, como um time, e etc, etc. Isso trás uma imersão e senso de insegurança e medo de forma muito satisfatória e bem criada, principalmente pela trama estar sempre presente e se evoluindo, mesmo em missões secundárias, ou quando você está fugindo com um Cavalo ou tentando acertar suas flechas naqueles Lobos sanguinários. O que posso dizer de tudo isso é que The Last of Us: Part II é algo original, sim, tem suas falhas, nenhum jogo é perfeito, e apesar de ir a contra gosto de muitos que esperavam uma abordagem semelhante ao jogo original, ele se renova, evolui sua mecânica e enredo, e busca causar um impacto em um mercado de jogos diferente do que era o padrão de 2013, algo que só uma empresa de calibre como a Naughty Dog e outras conseguiriam com tanta garra.

Billy | Until Dawn

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Quando Until Dawn foi anunciado originalmente em 2011 para o PlayStation 3, pensei, este é o 'Walking Game' de terror que mais vai inovar no mercado. Acabou que o Telltale's The Walking Dead veio antes que ele, em 2012, e devido aos atrasos, veio para 2015. Mesmo apesar de tudo isso, o estúdio da Supermassive Games não se deixou abalar, e mesmo com um jogo mais "Teen", ele consegue ser assustador e investigativo, ao seu medo. Toda a trama gira em torno de 7 amigos, reunidos em uma festa, onde por causa de uma brincadeira de mal gosto, duas das personagens foram mortas. Anos se passaram, e Josh, um dos protagonistas, se oferece a realizar uma nova festa com seus 4 velhos amigos para o seu Aniversário, na mesma cabana onde seus outros faleceram. Nisso, você vai se deparar com Demônios e Criaturas assustadoras na qual você só pode escapar se ficar totalmente parado, além de ter um Assassino louco em volta dessa festa querendo brincar com todos ali, naquele clima nevado e trágico. A imersão passada por Until Dawn é muito digna, e seu sistema de Efeito Borboleta é bem usado. Este, é um sistema que coloca Status e Estatísticas dos personagens, como Medo, Amor, Nível de Amizade, Antipatia, Ego, Raiva, e outros, e conforme você faz suas escolhas, com os 5 personagens jogáveis, você moldará e decidirá quem vive.... e quem morre, porque sim, é possível completar/finalizar a história do jogo com Todos Vivos, ou Todos Mortos, depende de como e quais reações você terá conforme descobrir e escolher durante toda a aventura.

Billy | ZombiU

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Quando anunciado oficialmente pela Nintendo, de que a Ubisoft iria realizar um Remake do primeiro jogo da empresa, o primeiro de todos, Zombi, não acreditei. E que ele seria um exclusivo de WiiU? Ai que não acreditei mesmo. Porque não? Bom, o público dos consoles Nintendo nunca foi tão apegado ao gênero de Horror ou Sobrevivência, e ainda mais em um título tão sério e grotesco como Zombi, agora chamado de ZombiU (por causa do nome WiiU). Com ZombiU, a Ubisoft Montpellier, conhecida por ser criadora e desenvolvedora dos jogos da franquia Rayman e de Beyond Good and Evil 2, o estúdio da França buscou elementos que tornassem o jogo difícil e estratégico, apesar da estrutura não ser totalmente de um jogo de Mundo-Aberto. Seu primeiro equipamento é um Pé de Cabra (Half-Life feelings...) e com ele você já terá de sobreviver a inúmeras hordas de Zumbi nessa Londres infectada por um vírus mortal chamado CB (Collumbus-B), sim, este é o mesmo nome do vírus da franquia Tom Clancy's: The Division, pegou a referência? Assim como em State of Decay 1, o jogo tem um sistema onde se você morre, você renasce exatamente do ponto inicial do jogo (mas com o progresso salvo), sem nenhum equipamento, e pode voltar a onde seu antigo corpo morto estava e recuperar tudo. O jogo apresenta um forte implemento com o Touch Pad do WiiU, informando a barra de inventário e mapas através dele, usando apenas o Toque. Em ZombiU, qualquer som pode significar morte, principalmente pelo fato dos Zumbis causarem muito dano, serem um pouco espertos, e se reunirem em grupos de 3 e 4, montando pequenos enxames. Também vale o destaque do jogo a sua Trilha Sonora, onde é muito atmosférica e excêntrica, pegando músicas de crianças ou contos de fadas, e colocando-os em um tom apavorante, como as músicas "London Bridge is Falling Down" ou "Twinkle Twinkle, Little Star", algo que a Ubisoft fez com maestria, e tornou tudo isso em um jogo com clima ainda mais pesado, assustador e morto.

MENÇÕES HONROSAS

DayZ

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Layers of Fear

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Little Nightmares

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Slender: The Eight Pages

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World War Z

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Chegamos ao fim de mais um artigo em que prestigia os jogos da oitava geração de videogames. Contei com a ajuda fundamental de Billy Butcher, como vocês puderam ver, e do oKardec que me deu uma força na edição das imagens. Esperamos que tenham gostado, e não esqueçam de deixarem suas opiniões nos comentários como também de montarem suas próprias listas. Caso tenham perdido os artigos anteriores, eles estão listados logo abaixo. Grande abraço e nos vemos na próxima!

  1. Os 10 melhores jogos de Mundo Aberto
  2. Os 10 melhores jogos de Tiro em Primeira Pessoa
  3. Os 15 melhores jogos de Ação e/ou Aventura
  4. Os 20 melhores jogos Indies
Renatito
Renatito #renatito91

Historiador e fã de Xbox

Sabe Muito, Recife
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