Muitas empresas já tiveram problemas com o governo devido a forma predatória que utilizaram microtransações em seus jogos, como o caso da EA com as loot boxes de Star Wars Battlefront II. Agora o alvo do momento é a Blizzard, com seu jogo de cartas Hearthstone.
A empresa está enfrentando uma ação coletiva devido aos pacotes de cartas que está vendendo em Hearthstone, em específico nos problemas gerados pelo fato de comercializá-los para menores de idades.
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O processo foi iniciado por Nathan Harris após seu filho gastar cerca de 300 dólares em pacotes de cartas do jogo entre os anos 2019 e 2021. De acordo com Nathan, a criança teria utilizado seu cartão de crédito sem seu consentimento.
As acusações de Nathan se baseiam no fato de que os pacotes não exibem os itens que a pessoa irá receber, o que significa que a Blizzard estaria permitindo que crianças menores de idade participassem de um jogo de azar com o uso de dinheiro real.
Além disso, a empresa não aceitaria estornar o dinheiro, mesmo a compra tendo sido realizada por um menor de idade. Nathan chamou a atitude da empresa de "ilegal, fraudulenta e enganosa".
No processo, Nathan e seus advogados afirmam que os pacotes de carta possuem uma chance muito baixa de dar uma carta forte, o que a Blizzard deveria deixar mais explícito para o jogador.
Eles chegam a afirmar que os pacotes de cartas de Hearthstone são em sua grande maioria inúteis, na maioria das vezes entregando "cartas sem valor que os jogadores já possuem ou não desejam".
O processo foi aberto sob o Código de Família da Califórnia, o qual afirma que jovens menores de idade podem anular contratos, podendo se livrar dos compromissos ou ter seu dinheiro de volta.
A Blizzard contestou todas as alegações feitas por Nathan e seus advogados A empresa também pediu que a ação fosse movida do Tribunal Superior do Estado da Califórnia para o Tribunal de Distrito dos Estados Unidos.