Leonel Caldela, roteirista do primeiro game de Tormenta fala um pouco sobre o jogo

#Notícia Publicado por Anônimo, em .

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Estava ansioso pra contar isto há mais de seis meses!

A esta altura, talvez vocês já tenham ouvido falar. Afinal, soltamos um gostinho na edição 40 da revista DragonSlayer. Já começamos a divulgar pelo Twitter e Facebook. Mas, como este é um momento bem importante para mim, precisava estar registrado aqui no leonelcaldela.com: Tormenta vai ter um game! Isto é, se todos nós nos unirmos para fazer isso acontecer.

A ideia de um jogo eletrônico passado em Arton é antiga. Já perdi a conta do número de propostas e "falsos começos" que surgiram ao longo dos anos - e tenho certeza de que não cheguei a ver nem metade. Muitas equipes já se apresentaram, dispostas a desenvolver um game no cenário de RPG mais querido do Brasil. Mas os projetos nunca tinham futuro. Tinham custo excessivo. Contavam com muito entusiasmo e pouca experiência. Não combinavam com nossa visão de Arton. Ou simplesmente eram encabeçados por pessoas que, apesar da boa vontade, não tinham condições de levar algo assim adiante.

Em 2012, isso mudou - recebemos uma proposta da Universidade Feevale, através do professor EdH Müller, do curso de Jogos Digitais. De início, a ideia era modesta: desenvolver uma "demo" de um jogo artoniano, usando como equipe os próprios monitores e professores do curso. A partir daí, veríamos o que poderia acontecer.

Fiquei entusiasmado e fiz o roteiro básico do game. Decidimos que, para esta primeira empreitada, seria melhor ter como protagonistas personagens novos, criados especificamente para o jogo. "Avatares" sem uma longa história atrás de si, que pudessem encarnar facilmente a personalidade que o jogador quisesse lhes impor através do jogo. Mas, é claro, o charme de Tormenta em grande parte vem de seu elenco. Assim, personagens conhecidos também participariam da trama, interagindo com os protagonistas, aconselhando-os e travando diálogos.

Para que o game tivesse o impacto necessário para os fãs, era preciso partir de algo bombástico. Escolhi a batalha de Amarid, uma das passagens mais marcantes e trágicas da história recente de Arton, como início do game. No passado, já pudemos ler sobre a batalha de Amarid, conhecer seus efeitos, experimentar suas consequências… Mas nunca pudemos vivê-la. Esta era a oportunidade perfeita: entrar em Amarid do modo mais visceral, combatendo inimigos numa batalha desesperada, tentando sobreviver através de nossa própria habilidade.

Mas Amarid era só o começo. Os deuses do Panteão artoniano teriam muito mais planejado para nossos protagonistas. Este seria O Desafio dos Deuses.

Estou muito confiante e entusiasmado com este projeto. Já havia escrito o roteiro de um game antes, mas infelizmente o projeto nunca saiu do papel - era outra época, em que uma desenvolvedora precisava de recursos quase inalcançáveis para criar um jogo. Hoje em dia, tudo mudou. Temos à nossa disposição o Catarse, uma excelente ferramenta de financiamento coletivo, e assim podemos contar com nosso maior trunfo: o público.

Precisamos de vocês nesta empreitada. Se um dia já quiseram ver Arton representado nas telas, invistam, contribuam. O risco é zero: caso o financiamento não dê certo, você não perde um tostão. E este, não cansamos de dizer, é só o primeiro passo na nova fase de Tormenta. Jogos ainda melhores, maiores, mais complexos podem surgir. Tudo depende do sucesso de O Desafio dos Deuses, do seu interesse por este primeiro estágio. Quem sabe no futuro não teremos uma adaptação eletrônica de Vallen Allond, Ellisa Thorn e o Esquadrão do Inferno de O Inimigo do Mundo? Ou um RPG old school sobre Ledd? Ou ainda um fighting game em que você possa desafiar Mestre Arsenal? Não há limite, se este projeto der certo.

Não costumo pedir para vocês "contribuírem" com quaisquer lançamentos - minha política é que, se algo é bom, deve ser adquirido porque é bom, não por caridade. O Desafio dos Deuses tem o mesmo padrão de qualidade a que estamos acostumados na linha Tormenta, aliado ao rigor de uma universidade importante, que confia em estampar seu nome no projeto. Não estamos pedindo "ajuda" - estamos pedindo companheiros de aventura! Esta campanha é de todos nós. Eu estou comprometido a fazer meu melhor, trabalhando de perto com os game designers e elaborando o melhor roteiro possível. Também vou me dedicar ao máximo nas recompensas que dependem de mim, dando toda a atenção a quem adquirir os bate-papos via Skype ou a participação de seus personagens no cenário. Vocês também podem estar engajados. Basta divulgar o projeto, mandar o link e mostrar o vídeo a todos que possam se interessar. Contar para os amigos que gostam de jogos, RPG ou mesmo qualquer tipo de fantasia. E, é claro, investir.

No passado, já disseram que era impossível um cenário de RPG nacional fazer sucesso. Já disseram que era impossível emplacar uma trilogia de romances de fantasia no Brasil. Já disseram que um mangá brasileiro mensal era loucura. Já disseram que suplementos grandes e luxuosos neste mesmo cenário seriam inviáveis.

Mas nada é impossível.

Não para Tormenta. Não para todos nós.

Então vamos lá!

Para conhecer mais sobre o projeto e fazer doações visite a pagina do catarse do game.

Anônimo
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