Nos últimos anos, diversos estúdios apostaram alto em jogos com grandes orçamentos, infelizmente isso nem sempre é sinônimo de sucesso. Nesta lista, separamos alguns jogos que não foram nada baratos e acabaram sendo um grande fracasso.
Anthem
Após anos sendo conhecida por seus grandes RPGs single-player, a BioWare decidiu apostar em um jogo como serviço online. Quando foi apresentado pela primeira vez, Anthem parecia impressionante, mas o resultado final ficou muito aquém das promessas.
O jogo apresentou uma qualidade técnica inferior ao que havia sido mostrado, tornando-se um dos casos mais emblemáticos de downgrade na indústria. Apesar de um gameplay sólido, a estrutura de missões era extremamente repetitiva.
O resultado não poderia ser diferente: Anthem foi um enorme fracasso. A BioWare chegou a iniciar o desenvolvimento de uma versão 2.0, mas o projeto foi cancelado antes de ser concluído.
Marvel’s Avengers
Com o MCU em alta e Vingadores: Ultimato recém-lançado, Marvel’s Avengers, da Crystal Dynamics, parecia ter tudo para dar certo. No entanto, tornou-se mais um exemplo de jogo caro que acabou flopando.
Antes mesmo do lançamento, o jogo já gerava dúvidas — seja pela estética dos personagens, que desagradou muitos fãs, ou pela proposta como serviço. Quando chegou ao mercado, enfrentou uma enxurrada de críticas.
Entre os problemas estavam missões genéricas, excesso de microtransações e um planejamento de conteúdo mal executado. O fracasso foi tão grande que contribuiu para a Square Enix vender sua divisão ocidental.
Concord
Possivelmente um dos maiores fracassos da história recente da indústria, Concord foi uma das grandes apostas da Sony em sua estratégia de jogos como serviço.
O jogo já não inspirava confiança antes do lançamento — e depois, o desastre foi total. As vendas foram tão ruins que a Sony decidiu fechar os servidores em apenas uma semana e reembolsar todas as cópias vendidas.
A situação se torna ainda mais grave ao considerar que a Sony havia adquirido o estúdio responsável apenas um ano antes, justamente por ter se impressionado com o projeto.
Forspoken
Tentando criar um título japonês com apelo mais ocidental, a Square Enix apostou em Forspoken e chegou a contratar Amy Hennig (Uncharted, Legacy of Kain) para desenvolver sua história.
Ironicamente, o principal alvo das críticas foi justamente o enredo, com diálogos forçados e pouco naturais. Apesar de um gameplay diferenciado, baseado em “parkour mágico”, o mundo de Forspoken era vazio e pouco recompensador de explorar.
O fracasso levou ao fechamento da Luminous Productions, estúdio responsável pelo jogo.
Suicide Squad: Kill The Justice League
A Rocksteady, conhecida pela aclamada série Batman: Arkham, gerou enorme expectativa ao anunciar um jogo baseado no Esquadrão Suicida. Infelizmente, o resultado foi um fracasso comercial.
O título foi lançado com gameplay repetitivo e missões genéricas, além de uma abordagem como serviço que não agradou. O plano de atualizações também decepcionou, com conteúdos escassos e superficiais.
O prejuízo foi tão grande que gerou um déficit de US$ 200 milhões para a Warner Bros. Rumores indicam que o fracasso contribuiu para o cancelamento do jogo da Mulher-Maravilha e o fechamento do estúdio Monolith.
Skull and Bones
Skull and Bones passou quase uma década em desenvolvimento e, por muito tempo, tudo indicava que seria cancelado. Mas a Ubisoft insistiu e lançou o jogo — com um investimento claramente alto.
Como já era previsto, o título teve uma recepção fraca e falhou em manter uma base sólida de jogadores. No Steam, o número de usuários simultâneos frequentemente não passa de 500.
Apesar do desempenho abaixo do esperado, a Ubisoft promete continuar investindo em melhorias. O segundo ano de atualizações incluirá, entre outras novidades, o tão pedido combate fora dos navios.