Microsoft e Sony: tem espaço no mercado para outros portáteis?
Nos últimos meses temos visto diversos rumores surgindo a respeito de novos portáteis chegando tanto por parte da Microsoft quanto da Sony. O próprio Phil Spencer já comentou que ficaria animado em ver o dispositivo se tornando real.
Ainda assim, fica um questionamento, é realmente necessário um portátil das duas empresas? E existe espaço no mercado para isso?
A Nintendo vem dominando o ramo de portáteis já faz muitos anos, e apesar do sucesso do PSP em sua época, a própria Sony acabou desistindo no passado de brigar por esse público após o PS Vita.
Com o Switch, a Nintendo alcançou grande sucesso e espera-se o mesmo para o seu sucessor. Isso se deve a combinação de uma excelente lista de lançamentos exclusivos com o fato de combinar um console caseiro com o portátil.
Com a Microsoft e a Sony oferecendo consoles focados em entregar um alto nível de fidelidade gráfica, certamente dificultaria encaixar o mesmo hardware em um portátil sem aumentar relativamente o seu valor.
Nos últimos anos tanto a Sony quanto a Microsoft vem entregando um catálogo mais espaçado entre seus lançamentos first party, em parte devido às dificuldades e custos de produção de jogos AAA atualmente. Dividir seus estúdios para otimizar seus jogos para um hardware inferior ou até mesmo criar jogos únicos para os portáteis parece contraprodutivo.
É claro, elas poderiam apostar em portáteis high end, com um foco maior em entregar jogos com alto nível de fidelidade visual. Ainda assim, a Valve também já vem cobrindo esse espaço com o seu Steam Deck.
Embora longe de ser um fracasso, o Steam Deck tem vendas bastante medianas, muito longe do sucesso alcançado pelo Switch. Outros aparelhos que também vêm surgindo no mercado, como o ROG Ally, só tornam esse mercado ainda mais competitivo.
Isso abre algumas questões importantes. Se a Microsoft e a Sony esperam criar um dispositivo com alto poder de hardware, próximo aos consoles, teremos um portátil extremamente caro e grande. E se for um hardware mais simples, a divisão de mão de obra pode afetar a entrega de títulos first party.
As duas empresas podem ser prejudicadas por não possuir um console unificado como a Nintendo ou não oferecer uma biblioteca tão vasta quanto o Steam.
E você, acredita que há espaço no mercado para a Sony e Microsoft lançarem seus próprios portáteis de jogos? Conta para a gente na seção de comentários abaixo!