Confira as primeiras análises do PlayStation Portal

Você deve comprar um Portal PlayStation? Ainda não tenho uma resposta definitiva. Dado que um Backbone One custa cerca de $100 e um controle de PS5 custa $60, cobrar $200 pelo Portal não é uma vantagem tão grande. Mas também é totalmente desnecessário e muito específico. Na verdade, é apenas uma tela de streaming conectada a seus próprios controles, o que significa que é superespecializado. Os controles são promissores, mas as funções de streaming fazem com que pareça mais travado, pelo menos na minha rede, do que em um portátil de jogo dedicado como um Steam Deck ou até mesmo um Switch. Para um proprietário de PS5 que deseja um ótimo portátil para jogo remoto e tem orçamento, esta pode não ser uma compra estranha. Ainda assim, parece um produto experimental em vez de um produto realmente otimizado.

Jogar no Portal é confortável, graças à qualidade de construção elegante do dispositivo. Com linhas simples e uma sensação sólida na mão, seria fácil passar tanto tempo com o PlayStation Portal quanto com um controle DualSense padrão. As únicas grandes diferenças são que os controles analógicos são um pouco menores aqui e não há touchpad, já que os lados esquerdo e direito da tela controlam qualquer entrada de toque que um jogo possa ter. É definitivamente a maneira mais luxuosa de jogar jogos pelo Remote Play. Mas o problema é o seguinte: você não precisa gastar $200 para recriar a experiência do Portal PlayStation porque praticamente qualquer dispositivo com conexão à Internet pode ser um dispositivo Remote Play. Você pode conectar um controlador DualSense ao seu tablet ou laptop e pronto, você terá a mesma experiência do Portal. Não é um formato compacto e completo, claro – mas você também não está pagando $200 pelo privilégio.

O PlayStation Portal é uma solução para um problema que nem todos têm. O hardware é excelente e faz exatamente o que anuncia, mas os casos de uso do PlayStation Portal não são abundantes. Haverá pessoas para quem esta máquina é uma dádiva divina e outras que igualmente não conseguirão encontrar uma razão para usá-la, mesmo que tentem. A falta de suporte a Bluetooth é o único negativo contra a máquina, e é algo significativo.

Apesar de sua estética estranha, o portátil da Sony é muito agradável em suas mãos. As alças semi-desmontadas deslocam o centro de gravidade em direção ao meio da tela, permitindo que ela pareça um pouco mais leve do que realmente é. Os lados arredondados são significativamente mais fáceis para as palmas das mãos do que as bordas inferiores quadradas do Switch e Steam Deck. Parece mais como segurar um controle real do que um velho retângulo de plástico.