As 8 piores práticas de DLC nos jogos

As 8 piores práticas de DLC nos jogos

Às vezes as empresas só querem se aproveitar do consumidor.
#Artigos Publicado por Vinicius, em

As DLCs foram uma forma que os estúdios acharam para conseguir um lucro extra além da venda do jogo. Desde cosméticos pequenos até grandes expansões, os mais diversos conteúdos são vendidos após o lançamento do título. No entanto, nem sempre as empresas agem de boa fé, muitas vezes colocando valores exorbitantes ou até mesmo cortando conteúdo do jogo para vender de forma separada.

Nessa lista vamos tratar de alguns dos piores casos, onde a desenvolvedora decidiu passar se aproveitar do cliente.

Elder Scrolls IV: Oblivion - Armadura Para o Cavalo

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Em uma época onde microtransações não eram algo tão comum, a Bethesda tentou explorar esse mercado. Sua ideia? Uma armadura de cavalo que era puramente cosmética pela bagatela de $2.50.

Para muitos, essa foi a mãe das DLCs ruins. A revolta na época foi muito grande, com os jogadores abismados com o fato de a empresa estar cobrando por algo sem nenhum uso prático. Pior ainda era ter lançado isso no PC, sendo que era possível conseguir cosméticos bem melhores de forma gratuita através de mods.

O engraçado é que apesar de na época isso ter tido uma grande repercussão, hoje em dia cobrar esse valor por DLCs cosméticas se tornou algo bem comum. Isso só mostra como a indústria mudou e começou a aceitar mais as microtransações.

Mortal Kombat X - Fatalities Facilitados

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Quem não adora após uma batalha difícil finalizar seus inimigos com um sangrento Fatality em Mortal Kombat? Infelizmente, muitos deles exigem que você decore uma longa sequência de botões, algo que pode ser um tanto difícil para um iniciante na franquia.

Para ajudar esses jogadores menos habilidosos, a NetherRealm teve a ideia de tornar os Fatility mais acessíveis. Apesar de não ter sido uma ideia que agradou muitos jogadores, não era algo assim tão preocupante. O grande problema é em como o estúdio decidiu fazer isso.

Em Mortal Kombat X, a desenvolvedora apresentou os “Easy Fatalities”, uma DLC que facilitava os comandos dos Fatalities. Se você já achou isso ruim, espere até ouvir a próxima parte. Os Easy Fatalities eram vendidos em pacotes, com os jogadores podendo comprar um pacote com 5 por $0.99 ou 30 por $4.99. Lembrando que eles eram consumíveis, e após utilizar todos, você precisava novamente adquirir outro pacote. A NetherRealm realmente se superou.

Franquia The Sims - Inúmeras Expansões

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The Sims provavelmente deve ser uma máquina de dinheiro para a EA. Os jogos da série costumam receber várias expansões de conteúdo, além de diversas DLCs com conteúdos menores. E a cada jogo, esse número parece só aumentar.

Para você ter uma ideia, para adquirir The Sims 4 com todo seu conteúdo extra, você teria que desembolsar uma quantia maior do que mil reais. Imagine ter que gastar esse valor sempre que a EA decidir lançar um novo The Sims.

E o pior de tudo, muitas das funções adicionadas nas expansões acabam sendo cortadas no próximo jogo da franquia, para mais tarde serem novamente adicionadas através de expansões. Uma tática nada amigável.

Mass Effect 3 - Personagem Importante Apenas na DLC

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Mass Effect 3 prometia ser o encerramento dessa grande franquia de RPG da Bioware, mas acabou tropeçando em vários aspectos. Além de seu final extremamente criticado pelos fãs, a ponto de a produtora ter que lançar uma atualização só para melhorá-lo, um personagem de grande importância no jogo acabou ficando preso em uma DLC paga.

A raça Prothean sempre teve uma grande importância na lore de Mass Effect durante os dois primeiros títulos, mas foi somente em Mass Effect 3 que os jogadores puderam finalmente ver o último membro vivo dessa raça. Quer dizer, apenas os jogadores que estavam dispostos a gastar mais com o jogo.

A DLC From the Ashes foi lançada junto com o jogo, custando $10. Os jogadores que não adquiriram o conteúdo, além de ficarem sem Javik, um membro do seu esquadrão, ainda perderiam uma parte importante da história a respeito do passado dos Protheans.

Asura’s Wrath - O Final Verdadeiro

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Você compra um jogo novo, acaba gostando muito dele e tudo parece estar indo bem. Então os créditos começam a rolar e você se pergunta se aquele era mesmo o jogo, com a sensação de que ficou faltando algo. Será que ficou aberto para uma possível sequência?

Bem, no caso de Asura’s Wrath não foi bem isso que aconteceu. Por algum motivo, a CyberConnect2 e a Capcom acharam que seria uma boa ideia cortar o final do jogo e vender de forma separada como uma DLC alguns meses após o lançamento do jogo.

Caso você não adquirisse essa DLC por $7, você ficaria de fora do final verdadeiro e até mesmo do combate contra o real antagonista do jogo. Uma ótima forma de fazer os jogadores ficarem refém de uma DLC.

Star Wars Battlefront II - Incentivar os Jogadores a Gastarem

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Uma das controvérsias mais recentes da Electronic Arts e o terceiro jogo da empresa a aparecer nessa lista. A EA parece realmente gostar de adicionar DLCs polêmicas em todos os seus títulos.

Sendo um jogo multiplayer, Star Wars Battlefront II contava com vários itens para serem desbloqueados, desde cosméticos até vários heróis clássicos da série. Você poderia desbloquear eles com dinheiro de verdade ou simplesmente jogando caso não quisesse gastar mais com o jogo. O problema é o grande esforço e tempo que isso exigiria do jogador.

Os heróis clássicos chegavam a custar 60.000 pontos para serem desbloqueados, o que exigia até 40 horas de jogo. Isso tudo apenas para liberar um único personagem. De acordo com um cálculo, levaria 4.528 horas de jogo ou $2.100 para você desbloquear todo o conteúdo presente em Star Wars Battlefront 2.

A reação negativa dos jogadores foi tão grande, que fez até mesmo com que alguns países investigassem se as loot boxes eram algo aceitável. A EA acabou voltando atrás no processo, facilitando para os jogadores desbloquearem os conteúdos. No entanto, o dano já havia sido feito.

Street Fighter X Tekken – DLCs Já Presentes no Disco

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É comum jogos de lutas receberem diversas DLCs trazendo novos lutadores e cenários, basicamente toda empresa costuma fazer isso. No entanto, a Capcom decidiu fazer isso de forma mais descarada e acabou sendo pega no flagra.

Quando Street Fighter X Tekken foi lançado, os jogadores rapidamente descobriram que os 12 personagens extras que seriam lançados por DLC mais tarde, já estavam todos presentes no disco do jogo. Parece que a Capcom decidiu cortar eles para fazer uma grana extra.

De acordo com a Capcom, essa decisão foi tomada para poupar espaço no HD e para que houvesse uma melhor compatibilidade entre todos os jogadores, permitindo que aqueles que escolhessem não pagar pelo conteúdo pudessem jogar contra os outros. Uma desculpa bem fraca.

Train Simulator - DLC Que Não Acaba Mais

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Esse jogo provavelmente merece o título de rei das DLCs. Se você nunca ouviu falar em Train Simulator, se prepare, porque com certeza irá se assustar com a quantidade absurda de conteúdos disponíveis para compra.

Enquanto o jogo base custa apenas R$70, o gasto com DLCs caso você decida adquirir tudo vai muito além. O jogo conta com diversos cenários e locomotivas novas por valores que variam entre R$20 a $80, o que por si só já é um preço bem saldado. O problema é ainda maior pela quantidade desses conteúdos, com atualmente existindo 618 DLCs para você comprar.

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De acordo com o Steam, caso você deseje comprar tudo, terá que desembolsar a quantia nada modesta de R$8.273,88.

E você, o que achou dessas DLCs? Discorda de alguma da lista? Achou que deixamos alguma de fora? Deixe sua opinião nos comentários.

Vinicius
Vinicius #VSDias55
Equipe do Site, Florianópolis
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