Quais foram os jogos mais bonitos de 2019?

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Conforme a atual geração de consoles chega ao fim, tivemos nossa despedida com uma série de ótimos jogos em 2019, alguns dos quais sem dúvida foram os mais bonitos já vistos no PS4 e Xbox One. Em comemoração, o site Twinfinite analisou os jogos de 2019 e preparou um ranking com os mais bonitos deste ano.

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Link's Awakening é um remake deslumbrante do clássico de 1993 que foi lançado pela primeira vez no Game Boy, e quando eu era criança, fiquei apaixonado e atraído pelo pequeno, mas denso mundo da Ilha Koholint. As criaturas eram estranhas, os personagens eram questionáveis, e toda a experiência parecia um sonho que eu estava vivendo através do Link, o herói da história que parecia tão confuso quanto o jogador.

Avançando para 2019, a Nintendo revigorou esse jogo com um estilo de arte novo e algumas mudanças de qualidade para trazê-lo ao público moderno. Ele está mais bonito do que nunca, com todos os detalhes saltando da tela do Switch para dar vida à ilha.

Você pode ouvir a água batendo na praia em Toronbo Shores, a trilha sonora faz você se sentir como se estivesse em uma grande missão para fazer algo muito importante, e os visuais são provavelmente os melhores que o Switch tem a oferecer em termos de pura fofura. Link's Awakening é lindo, e sinceramente, é um dos meus jogos favoritos deste ano e continua sendo um dos meus Zelda favoritos de todos os tempos.

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A adoção de técnicas de fotogrametria pela Capcom nos últimos anos resultou em algumas das animações de personagens mais bonitas nos videogames. Resident Evil 2 Remake é a sua conquista mais importante nesse aspecto, com visuais ultra-realistas que às vezes parecem reais.

A engine gráfica também é incrivelmente impressionante, com técnicas de iluminação, efeitos de partículas e taxas de quadros suaves, nunca caindo durante as cenas mais exigentes. Não consigo pensar em um único momento, em uma cena ou durante toda a minha experiência de jogo, que eu não fiquei admirado com a incrível aparência de Resident Evil 2, e isso que nem é exclusivo.

De fato, vale a pena notar o quão impressionante é o fato de que os jogos da Capcom estão rivalizando com o conteúdo first-party dos estúdios da Sony e Microsoft, os quais obviamente têm a vantagem de serem feitos especificamente para suas respectivas plataformas. Em todas as plataformas, Resident Evil 2 é quase impecável.

Para a próxima geração de consoles, a Capcom sem dúvida irá criar um nível muito alto em fidelidade visual.

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Quando falamos sobre os jogos mais bonitos, é normalmente por um desses dois motivos: a) o jogo imerge os jogadores por apresentar algum tipo de estilo artístico único ou diferenciado; ou b) o visual fotorrealista é de explodir o cérebro e não conseguimos acreditar que estamos realmente jogando um jogo.

No caso de Gears 5, eu diria que não é nenhuma dessas coisas, mas simplesmente a performance. Não me entenda mal, a direção de arte e o visual de Gears 5 são sublimes. As areias movediças do deserto ou a forma como o Skiff corta a camada de neve branca enquanto você explora os Atos 2 e 3.

Também há um nível de detalhes impecável nos modelos e armas de personagens, com a Lancer parecendo tão complexa quanto nas cutscenes. Por si só, esses recursos visuais são impressionantes, mas é o desempenho técnico de Gears 5, especialmente no Xbox One X ou em um PC poderoso, que o classifica como um dos candidatos desta lista.

Em um Xbox One X ou PC poderoso o suficiente, Gears 5 roda em uma resolução nativa de 4K a 60FPS, com apenas pequenas quedas para 50~ quando as coisas ficam muito agitadas. É por causa dessa taxa de quadros suave, combinada com uma resolução 4K e uma fantástica atenção aos detalhes nos personagens, ambientes e modelos de armas que fazem de Gears 5 um verdadeiro deleite para os olhos.

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Uma mistura e combinação de personagens da Disney e Square Enix com dezenas de zíperes e botões parece uma ideia bem louca, mas você não pode negar que a série Kingdom Hearts, especialmente Kingdom Hearts 3, é absolutamente linda em movimento e durante as cutscenes.

O mundo da Pixar baseado em Toy Story dá vida a todos os personagens em um videogame, assim como o mundo baseado em Big Hero 6, Frozen, Piratas do Caribe, e literalmente em qualquer outro mundo. Os enormes ataques e invocações especiais do Sora realmente brilham nesta sequência, tornando cada batalha um espetáculo por si só. Misture isso com a animação autêntica de Donald, Pateta e o resto do elenco, e você tem um belo jogo.

Kingdom Hearts 3 é pura alegria, e é incrível ver até onde a série chegou em termos de fidelidade visual e charme. Só de assistir a cena de abertura ou qualquer trailer, você pode ver quanto amor foi colocado em tudo - a atenção aos detalhes é impressionante.

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Conforme avançamos para a próxima geração de consoles, tenho que me perguntar: preciso mesmo que os jogos sejam ainda mais bonitos do que Death Stranding? Eu não tenho tanta certeza.

Das colinas cheias de chuva com a bela grama crescendo entre suas rochas até as animações faciais quase realistas de seus protagonistas impressionantemente renderizados, não consigo pensar em muitos outros jogos tão visualmente estimulantes quanto Death Stranding. O mais recente jogo de ação e aventura de Hideo Kojima é incrivelmente bonito.

O jogo talvez pudesse ter mapas maiores, uma taxa de quadro mais estável e tempos de carregamento mais curtos, mas em termos de fidelidade visual, não vejo muito espaço para melhorias. É claro que digo isso agora, e provavelmente vou olhar para trás em dez anos e rir da minha tolice quando até os jogos da nova geração de aparência superior começarem a parecerem datados.

Death Stranding foi criado com a Decima Engine da Guerrilla Games, a mesma usada em Horizon Zero Dawn. Ela foi escolhida a dedo pelo próprio Kojima após sua jornada bem documentada em todo o mundo em busca de novas tecnologias antes de iniciar o trabalho em Death Stranding.

O fato de o Kojima ter ficado impressionado com o seu potencial talvez demonstre que ela é realmente uma excelente engine. Mas Death Stranding não se parece com Horizon Zero Dawn. Ambos os jogos são impressionantes, mas há algo sobre a nitidez e a clareza das texturas de seus ambientes que são tão realistas.

Mal posso esperar pelo hardware de nova geração para nos trazer gráficos ainda melhores.