Fundadora da ChildLine, serviço de proteção a crianças, chama Detroit de repulsivo
IMAGEaHR0cHM6Ly93d3cudGhlc3VuLmNvLnVrL3dwLWNvbnRlbnQvdXBsb2Fkcy8yMDE3LzEyL2toLWNvbXBvc2l0ZS1hYnVzZS1nYW1lLmpwZz9zdHJpcD1hbGwmcXVhbGl0eT0xMDAmdz03NTAmaD01MDAmY3JvcD0x
Uma das cenas do novo jogo da Quantic Dream, Detroit: Become Human, acabou causando muita polêmica. O jogo, o qual conta com abuso infantil e violência doméstica, foi condenado como "repulsivo". Na cena, ouve-se uma garota com cerca de dez anos gritando, enquanto seu pai aparentemente a espanca até a morte em seu quarto.
A fundadora do serviço Childline, Dame Esther Rantzen, chamou o jogo de "doentio e repulsivo". Ela pediu à Sony Interactive Entertainment para remover a cena com abuso infantil ou cancelar o jogo. Dame Esther disse ao The Mail:
Andy Burrows, da NSPCC adicionou:
IMAGEaHR0cDovL21lZGlhLmNvbWljYm9vay5jb20vMjAxNy8xMi9zY3JlZW4tc2hvdC0yMDE3LTEyLTAzLWF0LTUtMzctNDYtcG0tMTA2MzA3OC5wbmc=
Mas David Cage, escritor e diretor de Detroit, defendeu o jogo:
Espero que você fique comovido pelo que irá acontecer.
Quando questionado sobre a cena de abuso, Cage disse:
Mas a Comissária das Crianças da Inglaterra, Anne Longfield, disse que, "independentemente das motivações dos desenvolvedores, o jogo acabou sendo indelicado, inadequado e explicito, nada mais do que uma forma desagradável e exploradora de ganhar dinheiro com o sofrimento real".
Ontem à noite, o Video Standards Council, que é responsável por decidir as classificações de idade dos jogos, recusou-se a dizer se eles irão o classificar e permitir que o jogo seja lançado. Um porta-voz disse:
A Sony Interactive Entertainment recusou-se a comentar o assunto.