FTC disse que atualmente não há negociações de acordo substanciais com a Microsoft sobre acordo com a Activision Blizzard

#Games | Ontem foi realizada uma audiência pré-julgamento.
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Agora em Janeiro de 2023 irá completar um ano desde que a Microsoft anunciou publicamente que decidiu comprar a gigante Activision Blizzard por US$ 69 bilhões.

O tempo passou rápido e durante esse período a Microsoft enfrentou diversos reguladores que estão analisando a compra. Recentemente a compra foi aprovada no Chile.

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De acordo com novas informações fornecidas pelo Reuters (via VGC), o advogado da FTC, James Weingarten, afirmou durante uma audiência pré-julgamento, realizada ontem, os dois lados ainda não tiveram discussões "substanciais", embora não esteja claro quanta comunicação ocorreu entre os lados.

Se for a julgamento, o caso será julgado por Michael Chappell durante as audiências marcadas para Agosto de 2023. A aquisição enfrentará a União Europeia no final de Março.

No entanto, é possível que ambos os lados ainda concordem com concessões antes do julgamento. Na terça-feira, a Microsoft observou que os reguladores da UE e do Reino Unido não bloquearam o acordo e que espera uma decisão nos próximos meses.

Desde Dezembro do ano passado o FTC está tentando impedir essa compra pela Microsoft, pois o FTC teme que a Microsoft possa prejudicar a concorrência com o seu console e serviços.

Em seguida, a Microsoft e a Activision rebateram a sugestão, afirmando que “A aquisição de um único jogo pelo terceiro fabricante de console não pode derrubar uma indústria altamente competitiva”, referindo-se à ultrapopular franquia Call of Duty, preocupações com o exclusividade dos quais têm sido um refrão constante desde o anúncio do negócio.

"O fato de o concorrente dominante do Xbox até agora ter se recusado a aceitar a proposta do Xbox não justifica o bloqueio de uma transação que beneficiará os consumidores”, afirmou a Microsoft. “Dar aos consumidores conteúdo de alta qualidade de mais maneiras e a preços mais baixos é o que as leis antitruste devem promover, não impedir.”

Em sua reclamação, a FTC alegou que a Microsoft tem um histórico de adquirir conteúdo valioso de jogos, como os próximos jogos da Bethesda, Starfield e Redfall, e torná-los exclusivos do Xbox, “apesar das garantias que deu às autoridades antitruste europeias de que não tinha incentivo para reter jogos de consoles rivais”.

A Microsoft rejeitou essas alegações em sua resposta, confirmando que "antecipa que três futuros títulos [Bethesda] - [redigido], todos projetados para serem jogados principalmente sozinhos ou em pequenos grupos - serão exclusivos para Xbox e PCs."

De qualquer maneira, essa novela vai longe e o público deve aguardar com atenção.

Fonte: Videogameschronicle
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