Vários órgãos reguladores ainda precisam aprovar o acordo e, para piorar a situação, um novo processo foi apresentado à Microsoft, alegando que a gigante da tecnologia “explorou conscientemente o escândalo de assédio e sua influência comercial sobre a Activision precisamente para oferecer a Bobby Kotick uma maneira de salvar sua própria pele.
O processo chama o acordo de US$ 69 bilhões de “preço de pechincha” para a Activision e diz que a Microsoft “conspirou com Kotick e o conselho para ajudá-los a evitar as consequências pessoais e profissionais desse escândalo”.
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A Microsoft nega essas alegações, dizendo que a “proposta de aquisição da Activision Blizzard foi negociada de forma legal e justa”. Ao contrário de outros obstáculos no caminho da Microsoft para adquirir a Activision Blizzard, isso não tem quase nada a ver com Call Of Duty .
Parece que o processo, apresentado por um fundo de pensão no Tribunal de Chancelaria de Delaware, está mais centrado em como a aquisição poderia convenientemente permitir que Kotick e outros executivos de alto escalão ou membros do conselho evitassem as consequências das alegações feitas a eles sobre as atrocidades que o público soube nos últimos dois anos.
Muitos acreditavam que a aquisição poderia ser barrada por uma suposta exclusividade de Call of Duty no Xbox e PC, mas aparentemente a confusão é muito mais embaixo. Você pode conferir mais sobre o processo movido contra a Activision Blizzard e Microsoft na Bloomberg Law.