Microsoft diz que nem todos os seus jogos serão do formato de Halo Infinite e Sea of Thieves

#Games | A empresa não exige que seus estúdios façam Live-Service ou jogos de duração contínua
Billy Butcherem

Há poucas horas noticiamos o interesse da Microsoft em criar mais jogos movidos pela narrativa, algo conhecido no gênero de Ação-aventura, com a empresa também falando de que tem um objetivo centrado em adquirir estúdios que façam parte de outros continentes do mundo, como África, Oceania, América do Sul e Índia.

Isso tudo faz parte de um movimento globalizado da empresa, para atrair não só mais compradores de Xbox Series X/S, mas para ter ainda mais assinantes no Xbox Game Pass e por meio do Xbox Cloud Gaming que se atraiam por produções mais locais e com estilos diferentes. Esse assunto foi bastante discutido hoje com Phil Spencer e Matt Booty, ambos do Xbox, em entrevista com o The Guardian, e além disso, outro tópico foi mencionado.

O Xbox desde que foi criado em 2001 é conhecido por ser um console com foco em experiências locais e com amigos, seja por meio de Jogos Cooperativo ou de Jogos Online, e por isso, franquias como Call of Duty, Halo, Forza, Battlefield e Gears of War se tornaram um enorme aperitivo, e que na era do Xbox 360 moveu toda uma geração para criação de jogos mais e mais online, até que chegamos no momento atual onde temos experiências de Online Games com ''duração infinita'', o famoso Live-Service.

Era óbvio que a Microsoft não ia ficar de fora do formato, e com a Xbox Live sendo uma grande rede para tal, vimos a popularidade e desejo dos jogadores por títulos como Sea of Thieves e Halo Infinite aumentarem, com esse último chegando ainda no fim desse ano, mas nem tudo será como eles. Max Booty explicou recentemente que, embora a Microsoft seja conhecida por experiências assim, não é intenção da empresa fazer todos seus jogos serem um Games-as-a-Service em constante evolução, e nem forçar seus estúdios a fazerem sequências infinitas de um mesmo jogo.

"Não temos nenhuma direção ou obrigação de dizer que todos os jogos devem ser do modelo de suporte contínuo (Live-Service)", explicou Booty.

“Usarei o Psychonauts 2 de exemplo. Pode haver um Psychonauts 3, mas não obrigarei Tim Schafer a fazê-lo contra vontade. Conhecendo a história dos jogos que eles fazem, não creio que a Double Fine vá fazer um jogo que seja de temporadas ou feito para durar muitos anos.''

''Sea of ​​Thieves tem uma longa vida útil e o multiplayer de Halo começará a ser baseado em temporadas, mas a Compulsion Games, nosso estúdio em Montreal, não recebeu ordens de criar um jogo nesse modelo, com temporadas ou DLCs.''

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