Em uma entrevista ao site Edge Magazine, Scofield falou sobre trabalhar na série Call of Duty, ou seja, Advanced Warfare e WWII, e disse que não gosta muito da forma como muitas pessoas recebem os jogos da franquia.
O mesmo é enfático em dizer que tanto ele quanto o restante da equipe de desenvolvimento se matam para mostrar de forma confiável a ação militar em uma época específica, o que requer uma preparação de muito tempo.
É preciso trabalhar constantemente com especialistas, eu mesmo estudei a Segunda Guerra Mundial por três anos... Conversei com historiadores, passei oito dias dirigindo um caminhão pela Europa através dos lugares que se passariam o jogo... Tirei fotos de várias armas antigas...
Tudo isso precisa ser feito quando você faz um Call of Duty.
Ele continua dizendo que num jogo como o Advanced Warfare, a equipe do estúdio ainda teve como consultores militares profissionais.
Foi necessário conhecer as mais diferentes forças especiais de todo o mundo... da Inglaterra, da França, Espanha, Itália, e outros países, porque todas elas deveriam aparecer no jogo.
Portanto, aprendemos muito, lemos constantemente, assistimos a vídeos constantemente e trabalhamos com especialistas.
Scofield também disse que devido ao cronograma regular de lançamento da série Call of Duty, havia uma atmosfera de competição saudável entre todos os estúdios envolvidos na franquia. De acordo com ele, Sledgehammer, Infinity Ward e Treyarch queriam constantemente ultrapassar seus colegas em avaliações críticas ou vendas, embora apenas desejassem o melhor um ao outro.
Mas, por outro lado, sempre nos ajudamos. Entre projetos, por exemplo, fizemos algo para Black Ops. Seja fazendo algum nível, ou vários objetos sobre ele.
Tínhamos uma espécie de fraternidade. E havia uma rivalidade silenciosa, mas todos tentavam dar sua contribuição para o próximo jogo tanto quanto possível.
Vale destacar que Glen Scofield se aposentou da Sledgehammer Games em 2018 e atualmente tem seu próprio estúdio, no qual trabalha em The Callisto Protocol.