Viemos de um ano em grande para o PlayStation, os resultados trimestrais mais recentes colocam o PS4 no caminho das 100 milhões de unidades vendidaspara este ano fiscal, o que fará do console um dos mais bem-sucedidos da história, o Plus continua a trajetória positiva, a PSN sozinha gera mais dinheiro do que a maioria das divisões gaming da concorrência, e mesmo assim, as ações da Sony acabam de sofrer a maior queda desde 2015, aterrando em valores mínimos desde 2016 (via Bloomberg).
Os investidores são frequentemente paranoicos, reagindo negativamente à queda da procura dos produtos, neste caso do PlayStation 4, console que obviamente, aproxima-se do final do ciclo de vida, estando já presente na sala de estar de praticamente todos os potenciais interessados.
Como seguidores da indústria, sabemos que se trata de algo de normal, é apenas o mercado a pedir a apresentação do PlayStation 5, console que vai certamente recuperar os níveis de procura que assusta os mercados. No entanto, e como é normal com o início de vida de um console, virá com custos associados.
Mas de acordo com o Bloomberg a divisão de gaming está longe de ser o problema principal e responsável pela queda, muito pelo contrário. A divisão de smartphones continua a perder dinheiro, buraco que tem vindo a ser coberto pelo PlayStation. Com o abrandamento desta, é natural que se gere algum pânico em relação aos resultados globais da Sony.