Hideo Kojima participou recentemente do Lucca Comics and Games, na Itália, o último destino do Death Stranding World Tour 2. Durante o evento, o diretor comentou um pouco a  respeito da ideia por trás da franquia.

Segundo Kojima, o conceito do game foi desenvolvido durante a pandemia, período em que ele repensava a noção de conexão. Para ele, Death Stranding é muito mais do que “atirar uns nos outros”, sendo um jogo onde o foco é se conectar.

“Nos anos 2000, a internet se tornou algo normal, podíamos estar conectados em tempo real, em qualquer lugar, e essa conexão deveria ser uma força. Mas as redes sociais tomaram um rumo diferente por causa do anonimato”, explicou Kojima. “Death Stranding não é apenas sobre conexão, mas sobre uma conexão mais solta. Não é sobre headshots ou atirar uns nos outros.”

Sobre os desafios de superar o jogo original, Kojima admitiu ter seguido uma abordagem diferente da que usava em Metal Gear Solid: “Desta vez, foi uma sequência mais normal. Tive que manter as melhores partes do primeiro Death Stranding para satisfazer os fãs, mas também reconheço que muitas pessoas não terminaram o jogo porque talvez fosse muito difícil atravessar as montanhas”.

O diretor explicou que a sequência tem um tema completamente diferente, mas oferece uma experiência mais rápida e confortável para os jogadores, com maior liberdade. “Como resultado, vejo que muitas pessoas avançaram mais em Death Stranding 2 do que no primeiro. Estou feliz por ter acertado com essa mudança no design do jogo”, comemorou.

Fonte: Variety