Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 não seguirá a mesma abordagem de criação de personagem e mundo aberto que Baldur’s Gate 3. Em entrevista recente, o diretor narrativo Ian Thomas explicou por que o RPG vampírico terá uma estrutura mais focada e menos expansiva que outros títulos do gênero.

Embora o jogo permita que os jogadores escolham o clã e o gênero de seu personagem, não oferecerá a customização completa de habilidades típica de RPGs tradicionais. Segundo Thomas, essa decisão foi tomada para servir melhor à narrativa que The Chinese Room deseja contar.

“Se você está contando uma história específica, precisa de uma forma para inserir essa história, como um molde”, explicou Thomas. “Se você abrir completamente todas as opções e jogar alguém em um espaço, como fazer desse personagem o pilar da história?”

Comparando com Baldur’s Gate 3, o diretor narrativo estabeleceu uma analogia com termos de RPG de mesa: “Para mim, Baldur’s Gate 3 é como escrever um cenário de RPG inteiro, enquanto o que fizemos foi escrever um módulo de RPG“, sugerindo que Bloodlines 2 será mais focado em contar uma história singular do que abrir um mapa para exploração livre.

O estúdio está tentando gerenciar as expectativas dos fãs, especialmente após o sucesso colossal de Baldur’s Gate 3. “É difícil quando as pessoas veem [Bloodlines 2] e pensam ‘achei que fosse um cenário inteiro, achei que fosse como GTA onde poderíamos fazer qualquer coisa!’ Enquanto estamos tentando dizer ‘não, é esta fatia específica de tempo e lugar‘”, ressaltou Thomas.

Vale lembrar que o Bloodlines original, embora menor que Baldur’s Gate 3, oferecia hubs abertos com várias missões secundárias para explorar livremente. A sequência parece estar mirando em uma experiência diferente, com um protagonista definido, ainda que personalizável, em um cenário pré-estabelecido.

Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 estará disponível para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S a partir de 21 de outubro de 2025.