O lançamento de Resident Evil Requiem, marcado para 27 de fevereiro de 2026, promete trazer mais uma dose de terror e sobrevivência à icônica franquia da Capcom. Enquanto contamos os dias para explorar Raccoon City devastada e acompanhar a nova protagonista, a agente do FBI Grace Ashcroft, que tal mergulhar em outros jogos que capturam o mesmo clima de tensão, mistério e adrenalina? 

Alan Wake 2

Alan Wake 2 mistura investigação policial e horror psicológico de maneira magistral. Você alterna entre dois protagonistas: Saga Anderson, agente do FBI que investiga rituais macabros em Bright Falls, e o próprio Alan Wake, autor preso em uma dimensão sombria conhecida como Dark Place, tentando reescrever sua realidade para escapar.

Ao longo da aventura, a lanterna continua sendo sua principal aliada contra as forças das trevas, mas agora você também monta um quadro investigativo com fotos, anotações e conexões que ajudam a desvendar o mistério. O jogo traz gráficos impressionantes, direção de arte sombria e sustos bem dosados, resultando num dos melhores exemplos de horror moderno.

Silent Hill 2 Remake

Este remake assinado pela Bloober Team recria o clássico de 2001 com Unreal Engine 5, oferecendo visuais em 4K, áudio imersivo e diversas melhorias de gameplay. Você assume o papel de James Sunderland, que chega à enigmática cidade de Silent Hill após receber uma carta da esposa falecida, e explora locais perturbadores.

A atmosfera sufocante ganha ainda mais força graças a efeitos de iluminação dinâmica, névoa volumétrica e performances de voz de altíssimo nível. É um marco do gênero, perfeito para fãs de Resident Evil que buscam narrativas emocionais e atmosferas assustadoras.

Dead Space Remake

O remake de Dead Space transporta você de volta à aterrorizante USG Ishimura, agora totalmente reconstruída com visuais 4K, iluminação volumétrica e detalhes físicos de tirar o fôlego. Para manter o ritmo de horror, o jogo conta com um “Intensity Director” que monitora seu progresso e provoca sustos e aparições de necromorfos em locais já explorados, garantindo uma experiência imprevisível.

A equipe de áudio da Motive refez todo o sistema de propagação sonora: portas e paredes agora abafam ou amplificam os ruídos conforme a física real, e você sentirá o som soprando nos corredores distantes ou o eco de algo se arrastando atrás de você. Além disso, não há telas de carregamento, eliminando qualquer barreira entre você e o terror.

The Evil Within

Do mesmo criador de Resident Evil 4, The Evil Within marca o retorno do mestre Shinji Mikami ao survival horror. Você assume o detetive Sebastian Castellanos, que é sugado para uma realidade distorcida e repleta de horrores, onde cada corredor escuro e cada criatura torturada pode ser sua sentença de morte.

O jogo usa iluminação e áudio 3D para criar tensão constante: portas rangendo, passos ecoando nos dutos e gemidos soturnos amplificam o medo de andar pelos cenários labirínticos. Munição e vida são escassas, forçando você a decidir entre enfrentar monstros de frente ou usar furtividade e armadilhas a seu favor.

Daymare: 1998

Daymare: 1998 é um survival horror em terceira pessoa que presta homenagem aos clássicos dos anos 90, mas com seu próprio universo sombrio. Você alterna entre o operador Liev, o piloto de helicóptero Raven e o guarda florestal Samuel, cada um com seus próprios objetivos e habilidades. Essa estrutura multifocal aprofunda o enredo e faz você montar o quebra-cabeça do incidente químico que transformou uma cidade pacata em zona de caos.

Com munição limitada, save points espalhados pelos cenários e backtracking obrigatório reforçam aquela tensão de sobrevivência. Ao mesmo tempo, o jogo apresenta visuais mais refinados, efeitos de luz e partículas realistas e cut-scenes cinematográficas. Para avançar, é preciso encontrar chaves, resolver enigmas espalhados por laboratórios e ruas abandonadas e gerenciar cuidadosamente recursos.

Dying Light

Dying Light traz um mundo aberto infestado de zumbis na fictícia cidade de Harran. Durante o dia, os infectados são lentos e fáceis de evitar; à noite, tornam-se predadores ágeis e letais, pressionando você a buscar abrigo ou enfrentar riscos maiores por recompensas extras. O sistema de movimento ágil permite escalar edifícios, saltar entre telhados e deslizar por beiradas; já o combate foca em armas brancas, mas há também armas de fogo.

Saqueie sucata, peças e ingredientes para criar armas, upgrades e consumíveis, pois cada item pode ser modificado, ampliando consideravelmente as possibilidades de enfrentamento. Se você busca um survival horror com ênfase em mobilidade, tensão constante e liberdade para escolher entre lutar ou fugir, Dying Light é garantia de correria e sustos memoráveis.

Days Gone

Days Gone coloca você na pele do ex-fora da lei Deacon St. John num Oregon pós-apocalíptico infestado por Freakers, criaturas zumbies e mutantes que atacam em hordas e exigem furtividade, combate e planejamento cuidadoso, tudo isso atravessando um mundo aberto vivo, com ciclo dia-noite e clima dinâmico que altera o comportamento dos infectados.

A moto de Deacon não é só seu transporte: ela tem combustível limitado, sofre danos e precisa de manutenção com peças encontradas pelo mapa, o que adiciona urgência a cada jornada; somado a um sistema de crafting e a missões secundárias, como limpar ninhos de Freakers ou resgatar sobreviventes. O jogo mantém a tensão constante, especialmente quando a escuridão chega e as ameaças ficam ainda mais letais.

The Last of Us

Este jogo da Naughty Dog é um marco do survival horror e da narrativa interativa. Você controla Joel, um contrabandista encarregado de escoltar Ellie, uma adolescente imune a um fungo mutante, por um Estados Unidos pós-apocalíptico devastado pela infecção de Cordyceps. O gameplay combina combate tenso (com armas de fogo e improvisadas), furtividade e gerenciamento de recursos escassos.

O modo de escuta permite detectar inimigos pelas paredes, enquanto o sistema de craft usa sucata recolhida para criar itens de cura, explosivos e melhorias de armas. Tudo isso acontece numa perspectiva em terceira pessoa que aproxima você da angustiante relação entre Joel e Ellie.

The Callisto Protocol

The Callisto Protocol é um survival horror em terceira pessoa desenvolvido pela Striking Distance Studios e publicado pela Krafton, criado por Glen Schofield, um dos pais de Dead Space e considerado um sucessor espiritual da franquia. Você joga como Jacob Lee, um capitão de nave preso em Black Iron, uma prisão de segurança máxima em Callisto, onde uma praga transforma detentos em monstros aterrorizantes.

Assim como em Dead Space, mira precisa e cortes de membros são essenciais, mas a munição é sempre escassa, pois cada tiro conta. Corredores estreitos, luzes piscando e efeitos sonoros 3D ampliam o medo, forçando você a usar furtividade e o ambiente para sobreviver. Se você procura um horror de alta tensão com visuais de última geração, combate desafiador e uma ambientação sci-fi perturbadora, The Callisto Protocol é escolha certeira para manter o coração acelerado.