9 expansões que poderiam ser jogos próprios

Expansões que ultrapassaram o papel de conteúdo extra

No universo dos videogames, os conteúdos baixáveis, como DLCs/complementos/expansões, muitas vezes dividem opiniões. Alguns são criticados por oferecerem pouco valor, enquanto outros são tão bem elaborados que parecem jogos completos por si sós.

Essas expansões excepcionais trazem novas histórias e mundos expansivos que rivalizam com a qualidade de jogos independentes. Nem toda expansão é só um extra, pois algumas vão tão além do esperado que acabam se destacando mais do que o jogo base.

Seja pela quantidade de conteúdo, pela inovação ou até por uma identidade própria marcante. No geral, essas expansões deixam aquela sensação de: ‘isso poderia muito bem ser um jogo novo’. 

Dying Light: The Following

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Sob o nome de The Following, essa expansão de Dying Light é praticamente um segundo jogo disfarçado. Ao invés de simplesmente adicionar missões ao mapa original, The Following apresenta uma região totalmente nova.

Uma zona rural imensa e aberta, com estradas, fazendas e cavernas, oferecendo uma experiência mais focada em direção e exploração do que no parkour urbano de Harran. Além disso, um dos destaques é o buggy, um veículo personalizável.

The Witcher 3: Blood and Wine

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Blood and Wine é mais do que uma expansão, é um capítulo final grandioso, melancólico e cheio de conteúdo, com o clima de uma despedida cuidadosamente construída pela CD Projekt Red. Enquanto Hearts of Stone funciona quase como um conto sombrio, Blood and Wine entrega uma jornada completa, ambientada em Toussaint.

Toussaint é uma região inédita, do tamanho de Novigrad e Velen juntos. Cheia de atividades paralelas, contratos de bruxo, locais para explorar e uma ambientação totalmente distinta do tom sombrio do resto do jogo. A história gira em torno de uma série de assassinatos ligados a uma criatura que assola a nobreza local.

Elden Ring: Shadow of the Erdtree

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Depois de mais de dois anos de espera, a FromSoftware lançou uma DLC que foi muito além do esperado. Shadow of the Erdtree transporta o jogador para o Reino das Sombras, uma área completamente nova e desconectada do mapa principal. 

Shadow of the Erdtree é comparável  em tamanho e complexidade ao mundo principal de Elden Ring. Não é só grande horizontalmente: há camadas verticais, dungeons subterrâneas, e campos abertos. Há também mais de 10 novos chefes principais (e outros tantos secretos), cada um com padrões únicos e visual grotesco.

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty

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Para muitos jogadores e críticos, ele não é só uma expansão, é a redenção completa do jogo. Lançada junto com a gigantesca atualização 2.0, a expansão transforma quase tudo, do sistema policial à inteligência artificial dos inimigos, passando por perks, combate e direção de veículos.

Mas a estrela é mesmo a nova campanha ambientada em Dogtown, uma zona de guerra esquecida dentro de Night City. É um distrito isolado, decadente e controlado por um exército rebelde, liderado pelo impiedoso coronel Hansen. O local tem uma vibe distinta do restante de Night City, mistura de distopia militarizada com mercado negro.

Fallout 4: Far Harbor

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Considerada uma das maiores DLCs já feitas pela Bethesda, Far Harbor entrega uma nova história, facções, monstros e ambientação única, tudo com uma vibe de mistério e horror que lembra muito os jogos survival horror. O jogador acompanha Nick Valentine até uma ilha no Maine para investigar o desaparecimento de uma jovem chamada Kasumi.

Far Harbor oferece uma ilha inteiramente nova, com sua própria topografia, cidades, dungeons, cavernas e biomas. A ilha é coberta por um nevoeiro radioativo constante, que altera a jogabilidade e torna a exploração mais perigosa, já que inimigos podem surgir do nada, inclusive novas criaturas mutantes como Fog Crawlers e Anglers.

Doom Eternal: The Ancient Gods – Part One & Part Two

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São expansões brutais que formam uma verdadeira sequência direta da campanha principal de Doom Eternal. Elas não só mantêm o ritmo frenético e violento, como elevam ainda mais o nível de dificuldade, exigindo domínio total das mecânicas.

No conjunto, entregam uma experiência de mais de 10 horas de gameplay hardcore, com direito a novos cenários, inimigos e chefes colossais , tudo embalado pela clássica trilha sonora insana de Doom. The Ancient Gods – Part One começa logo após os eventos de Eternal. O Slayer continua sua cruzada para impedir a destruição total do universo.

The Division 2: Warlords of New York

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Warlords of New York é uma expansão ambiciosa, densa em conteúdo e marca uma virada no jogo base, tanto em narrativa quanto em mecânicas. Ela não só adiciona uma nova campanha inteira, mas também traz de volta o cenário icônico do primeiro jogo.

A expansão leva você de volta a uma versão devastada e redesenhada de Manhattan. São quatro zonas abertas com variações de clima, arquitetura e atividades, todas repletas de inimigos, segredos e missões. A campanha em si leva entre 8 a 12 horas, mas a rejogabilidade e desafios pós-jogo, podem dobrar ou triplicar isso.

Monster Hunter World: Iceborne

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Monster Hunter World: Iceborne é um exemplo clássico de DLC que é praticamente um jogo novo. Na verdade, para muitos, Iceborne é o verdadeiro endgame de Monster Hunter: World, expandindo tudo: conteúdo, sistemas, monstros, dificuldade, e até a história principal.

Iceborne adiciona uma nova área gigantesca chamada Hoarfrost Reach, um bioma gélido cheio de segredos, novas mecânicas de sobrevivência (como manter-se aquecido) e verticalidade no design. É a maior área já feita até então em um Monster Hunter. Além disso, essa DLC traz mais de 25 novos monstros.

Dragon Age: Inquisition – Trespasser

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Trespasser é uma DLC extremamente importante, Ela não apenas adiciona conteúdo narrativo substancial, como também encaminha o futuro da franquia, serve como epílogo definitivo de Inquisition e altera o status quo do universo Dragon Age de forma profunda.

Diferente de outras DLCs que funcionam como histórias paralelas, Trespasser é uma continuação direta da campanha principal, ambientada dois anos após os eventos finais de Inquisition. O enredo mistura conspiração, diplomacia e revelações cósmicas, com foco no personagem Solas.

Se alguma dessas expansões tivesse virado um jogo completo, você teria comprado?

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