Senador dos EUA exige que Valve comece a apagar conteúdos de ódio no Steam
A Valve na última semana recebeu diversas acusações de permitir discurso de ódio em sua plataforma Steam, assunto que acabou estourando em diversos portais. Agora um senador dos EUA acaba de enviar um pedido para que a empresa lide melhor com esses assuntos.
Mark Waner, um senador da Virginia, em uma carta a Valve exigindo que a empresa remova conteúdos de ódio, citando que a plataforma Steam conta com diversos grupos que apoiam "nazismo, ódio contra sexualidade e conteúdo supremacista".
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De acordo com o senador, a Valve apresenta uma plataforma com muita liberdade e precisa atualizar o seu padrão de moderação para o mesmo nível do resto da indústria, acabando com tais conteúdos de ódio.
De acordo com Warner, uma recente pesquisa realizada pelo Anti-Defamation League (ADL), foram encontradas mais de 1 milhão de contas e 100 mil grupos que compartilham assuntos de ódio com ideologias extremistas.
Mark Warner comentou:
O Steam é bem-sucedido financeiramente, com uma posição dominante em seu setor, e gera bilhões de dólares em receita anual para a Valve. Até agora, o Steam não recebeu a devida atenção como uma grande rede social de fato, onde seus usuários se envolvem em muitas das mesmas atividades esperadas de uma plataforma de mídia social.
Vimos em outras plataformas de redes sociais que a aplicação leve do acordo de conduta do usuário, quando associada a uma aparente relutância dessas empresas em abraçar o espírito (ou seja, fornecer aos usuários um lugar seguro e acolhedor para socializar) desses mesmos acordos, leva a ambientes sociais tóxicos que elevam o assédio e o abuso. Você deve querer que seus usuários (e usuários em potencial) não tenham que se perguntar se eles ou seus filhos serão assediados, intimidados, ridicularizados ou enfrentarão abusos de outra forma.
Essa não é a primeira vez que a Valve recebe esse tipo de carta do governo dos EUA, tendo sido enviadas ao menos três delas nos últimos 3 anos. No entanto, Warner afirma que dessa vez irão contar com uma "inspeção mais intensa do governo federal".