Equipado com um chip AMD, este supercomputador é o mais poderoso do mundo, atingindo 1,74 exaFLOPS
Enquanto a Sony acabou de lançar o console PlayStation 5 Pro com 16.7 TFLOPS, ao mesmo tempo, surgiu um supercomputador que se destaca como o mais poderoso do mundo.
Sob o nome de El Capitan, este supercomputador nasceu de uma parceria entre a AMD com o Departamento de Energia dos EUA e o Laboratório Nacional Lawrence Livermore.
De acordo com a empresa, o poder computacional do El Capitan pode registrar 1,74 exaFLOPS, mas pode alcançar 2,7 exaFLOPs (no campo “Rpeak”) em capacidade máxima. Com esse poder, ele superou o Frontier, que até então, ocupava a primeira posição de supercomputador mais poderoso do mundo, com 1,3 exaFLOPs.
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Veja os 5 supercomputadores mais poderosos do mundo:
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Conforme foi reportado pelo portal Hardware, o El Capitan é equipado com uma APU que combina a tecnologia de CPU EYPC de 4ª geração com a capacidade de GPU baseada na arquitetura CDN3, resultando no produto Instinct MI300A.
Essa abordagem híbrida permite elevar a eficiência energética, um aspecto crucial para atender às demandas computacionais massivas sem comprometer a sustentabilidade.
"Apresentando o desempenho e a eficiência incríveis das APUs AMD Instinct MI300, esta máquina inovadora é uma prova do trabalho dedicado entre AMD, LLNL e HPE”, disse Forrest Norrod, vice-presidente executivo e gerente geral da AMD em nota. "Na AMD, estamos impulsionando o futuro da computação com desempenho e recursos de liderança que continuarão a definir a convergência de HPC e IA nos próximos anos."
Função do El Capitan
Este supercomputador foi criado para simular cenários nucleares de forma mais realista e segura. O El Capitan tem como objetivo aprimorar a capacidade de prever o comportamento de materiais em condições extremas.
Além disso, desempenha um papel essencial na modelagem de fenômenos físicos complexos e no avanço da inteligência artificial, apoiando pesquisas em áreas como segurança nacional e mudanças climáticas.
A AMD continua investindo pesado no mercado de data centers, que estão dando excelentes resultados para a empresa de tecnologia, que registrou no terceiro trimestre uma receita total de US$ 6,819 bilhões, um salto de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
Nessa história, apenas os data centers foram responsáveis por US$ 3.549 bilhões da receita. Eles também contribuíram no lucro, onde a empresa obteve US$ 1,041 bilhão.