Like a Dragon: Infinite Wealth ganha primeiras prévias - Confira o que a crítica está achando

Em muitos aspectos, Like a Dragon: Infinite Wealth é um divisor de águas para a franquia. É muito provável que seja a despedida final para a lenda do submundo Kiryu, que sofre de câncer, e a cerimônia oficial de posse de Kasuga como sucessor de Kiryu na série daqui para frente. Não é nenhuma surpresa então que a RGG tenha investido muito tempo e esforço para fazer um jogo tão grande que aumenta a aposta nos quase 20 anos de títulos que vieram antes dele, ao mesmo tempo em que consegue o equilíbrio entre sua parte boba e a parte séria. Não tenho motivos para acreditar que este jogo não vá arrasar.

Além do tubarão realmente enorme, as partes de Infinite Wealth que realmente ficaram na minha memória são mais difíceis de falar sem entrar em território de spoiler. Quando eu recomendei esta série para amigos e colegas no passado, eu os aconselhei a não se preocuparem muito com a história e apenas deixarem a experiência maluca tomar conta deles. Passar algumas horas com esse novo jogo da série me fez perceber que estou mais investido do que pensava. Estou muito investido nessa história. Esta edição em estilo havaiano e The Man Who Erased His Name estão telegrafando uma passagem da tocha de verdade dessa vez de Kiryu para Ichiban, e acho que não consigo lidar com isso.

Depois de experimentar Infinite Wealth, é difícil não refletir sobre o quão longe esta série chegou, todos os lugares por onde passou e tudo por que todos os seus personagens passaram. Parece que vai ser especial e estou muito animado para ver isso acontecer.

Apesar de todos os riscos que a RGG assumiu, introduzindo dois protagonistas, um novo cenário e até mesmo adicionando um elemento de simulador, entre outras novidades, posso dizer que Like a Dragon: Infinite Wealth é de longe o jogo mais ambicioso da franquia até o momento. No entanto, ainda mantém os personagens e a narrativa que interessam aos fãs. O novo cenário destaca isso, já que Ichiban está fora de seu elemento em um lugar novo e estranho, mas tenho certeza de que se todos permanecermos diligentes, veremos ele e Kiryu nos tempos difíceis que estão por vir, e nos divertiremos muito no processo.

Com a chance de refinar seu sistema de combate em turnos, introduzir um novo local e contar duas histórias conectadas ao mesmo tempo, Like a Dragon: Infinite Wealth parece o jogo mais ambicioso da franquia – e ter jogado por cerca de quatro horas prova isso. Há mais para ver e fazer do que nunca, lutas melhoradas e o lado selvagem e maluco da série em abundância para combinar com os tons sérios da provável história final de Kiryu. Não importa como termine, Like a Dragon: Infinite Wealth está se tornando uma experiência essencial para qualquer pessoa que tenha um interesse passageiro na franquia. Este é o maior e mais importante jogo já há algum tempo.

O jogo me lembra o salto de Persona 4 para Persona 5 - nos quais Infinite Wealth e Like a Dragon obviamente se inspiraram - mas leva as coisas mais longe, das quais sou um grande fã. Tudo isso significa que Infinite Wealth parece mais fluído em termos de jogabilidade. Eu odeio quando os jogos (especialmente os baseados em turnos) ficam atolados em sistemas de ritmo e com muitas batalhas aleatórias e conversas de texto sem voz para misturar. Like a Dragon: Infinite Wealth estaria em grande risco disso sem a atenção dada em acelerar as coisas. Embora os primeiros sinais sejam promissores, tudo dependerá da força da história central, da qual não teremos noção até que estejamos totalmente soltos como Ichiban e Kiryu.