História da Capcom - Inovando gêneros desde 1979

História da Capcom - Inovando gêneros desde 1979

Venha aqui conferir a história dessa amada gigante japonesa.
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introdução

Sim, sou eu DE NOVO! Recentemente estou bem animado pra postar artigos no site, por isso que estou indo tão rápido assim haha. Bom pessoal, hoje vou falar sobre a Capcom. Sim, eu tenho certeza que você já ouviu esse nome e até sabe quem ela é. A criadora de Resident Evil, Dino Crisis, Street Fighter, Dragon's Dogma, Monster Hunter, Megamen, Devil May Cry, e vários outros jogos que moldaram todo o mundo os jogos como conhecemos hoje.

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Arte feita com a logo e os personagens da Capcom.

A Capcom possui uma longa história, por isso vou só fazer um mega resumo aqui pra vocês, não esperem ver coisas super detalhadas, Ok? Bom, a Capcom é bem antiga, foi fundada em 1979 e é por isso que esse vai ser um artigo bem grande, pois vamos fazer um resumo de 1979 até 2021 então podem esperar um artigo gigante hein.

Muitos de vocês só conhecem a Capcom por suas IPs principais, mas saibam que existem vários outros jogos feitos por ela que tambem merecem sua atenção, e também vou tentar comentar alguns casos que vocês talvez não conheçam.

A dona Capcom também tem vários casos muito polêmicos, e é meio que impossível eu abordar todos eles só nesse artigo, então como eu disse: Esperem ver só um resumão aqui pra vocês. Também vou tentar falar sobre as suas principais IPs (Resident Evil, Devil May Cry, Megamen, Monster Hunter e Street Fighter), então bora lá, sem mais delongas vamos começar esse artigo!

(Para melhorar a leitura de vocês, recomendo lerem o artigo enquanto ouvem a maravilhosa trilha sonora do Vergil de Devil May Cry V, coloquem os fones e aproveitem a experiência).

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Parte 1: O nascimento de uma estrela em Osaka.

A Capcom é fruto de separações e fusões de outras empresas, estabelecida em 1979 através da I.R.M. Corporation com o propósito de desenvolver arcades para o mercado interno do Japão. Com o seu nome alterado para SANBI em 1983, obtiveram sua primeira subsidiária chamada CAPCOM.

A Capcom em geral foi fundada em 1979, mas só começou a "agir" de fato em 1983, com sua sede em Matsubara, Osaka, O nome Capcom (uma abreviatura de CAPsule COMputer) foi usado pela primeira vez no início dos anos 80, e a subsidiária recém-nomeada estava focada na venda de software. A Capcom lançou seu primeiro videogame, um título que funciona com moedas, chamado Little League. Nos anos seguintes, a jovem empresa lançou mais alguns títulos coin-op antes de dar o salto para os videogames de fliperama (os coin-ops eram mais como máquinas de pinball antigas e não tinham nenhuma tela de vídeo) e consoles domésticos com o NES.

A Capcom foi fundada em uma época tenebrosa para os jogos em geral. A ATARI quase faliu toda a indústria de jogos, mas essa é uma história bem longa. Somente mais tarde graças ao NES, a indústria pode se levantar de novo, e em seguida do NES veio o Master System, ressuscitando por completo a indústria de jogos para consoles, só que a Capcom também não queria largar os jogos para fliperama, e foi ai que ela viu a oportunidade de continuar fazendo jogos para os dois, mas vamos começar pelo começo, pelo arcade.

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Prédio da Capcom.

Foi em maio de 1984 que teríamos o primeiro jogo lançado nos moldes de um arcade. Vulgus é o um jogo de aeronave onde controlamos um tipo de espaçonave que se movimenta sempre na vertical, onde devemos desviar de projéteis e abater as aeronaves inimigas. Parecia simples, mas era bem divertido para ae época, e mais tarde, em outubro, foi sucedido por 1942, um jogo nos mesmos moldes e o primeiro título da empresa a receber uma continuação.

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Vulgus, o primeiro jogo da Capcom para Arcades.

Muitos aqui na GameVicio ficam bravos devido a dificuldades de jogos como Dark Souls ou Sekiro, agora pergunto a esse tipo de pessoa: Vocês durariam uma hora em Ghosts N' Goblins?, haha. 1985 foi um ano de decisões ousadas para a Capcom. Inicialmente a empresa teve um momento confortável com o lançamento de jogos como Commando e o icônico Ghosts N' Goblins, o primeiro jogo de aventura em plataforma da empresa. Nele controlamos um carismático cavaleiro chamado Sir Arthur e, armados de sua brilhante armadura e lança, nós teremos que resgatar a princesa do terrível Capeta, no melhor estilo Super Mario Bros. É um jogo lembrado pela sua dificuldade elevada, com muita gente quebrando o controle na época do jogo. O motivo? O fato de precisar de uma arma específica para derrotar o último chefe, o fato de não contar com "continue" nos arcades e a obrigação de recomeçar o jogo ao passar da última fase, pois tudo não passava de uma ilusão do vilão. E ai, vão encarar? Recentemente ele ganhou uma versão nova, segue o trailer:

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1985 ficaria marcado na história da Capcom, não pelo seu recente jogo, quase impossível, do cavaleiro que precisa resgatar a princesa do tinhoso, mas sim pela decisão da empresa de entrar no mercado de consoles de mesa. Uma decisão que para qualquer especialista da época seria taxada de suicida devido a crise dos jogos eletrônicos de 1983 e 84 devido as más decisões por parte da Atari e sua eventual falência, sem contar o fato de que o PC estava se fortalecendo também. De fato, teria sido suicídio se não fosse pela mente criativa de Shigeru Miyamoto e da Nintendo, ao lançarem o NES e ressuscitarem os consoles. Você pode até não gostar da Nintendo, mas é graças a ela que seus consoles existem.

O NES estava com tudo, abrindo portas para várias desenvolvedoras mostrarem o seu brilho no novo console, e é claro que a nossa dona Capcom não iria querer ficar de fora. Trazendo uma nova proposta totalmente simplificada, criativa e interativa na maneira de se jogar, a Capcom encontrou o terreno fértil que precisava para expandir seus títulos além dos jogos arcades tradicionais que ela estava acustumada a fazer. Sem perder tempo, ela tratou de trazer seus títulos mais famosos do arcade para o console da Nintendo. O resultado se mostrou positivo, pois enquanto os jogos contribuíram ainda mais com a fama do console da Nintendo, a Capcom se tornava a prova viva de que momentos de crise podem se tornar momentos de oportunidade, e foi ai que a estrela foi ganhando brilho.

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Street Fighter, Capcom.

Já se imaginou em uma briga de rua com poderes malucos? Sim, essa foi a ideia por trás de Street Fighter. Hoje os jogos de luta são um gênero indispensável em qualquer plataforma. Nem sempre esse cenário foi realidade, mas em 1987 isso mudou graças ao lançamento do próprio Street Fighter. Quem ai das antigas nunca jogou Street Fighter nas máquinas de fliperama e falou "Hadouken!" uma vez na vida? A ideia de escolher entre uma dupla de artistas marciais (Ryu e Ken) e sair pelo mundo em busca dos mais fortes foi muito bem-vinda pelo público. Fora o conceito chamativo, era a primeira vez que um jogo utilizava vários botões para diferenciar a intensidade, nesse caso, dos golpes. Os ataques especiais foram outra inovação que padronizou o futuros dos jogos de luta, afinal, a coisa mais comum nesse tipo de jogo, é a famosa combinação de baixo, frente e soco (hadouken). Apesar do primeiro Street Fighter ter sido inovador, ele foi engolido pela própria fama de seu sucessor. Isso também coincidiu com as mentes criativas de Street Fighter saindo da Capcom e ingressando na SNK, onde contribuíram no desenvolvimento de jogos como Art of Fighting e The King of Fighters. Mostrando que os grandes rivais tem mais em comum do que imaginamos.

Os negócios para a Capcom estavam indo bem melhor que ela imaginava, mesmo sendo "jovem" no ramo de jogos ela já era uma das maiores produtoras de conteúdo para a Nintendo. Ainda em dezembro de 1985 tudo mudou, pois depois de um título em especial ser lançado, a Capcom veio finalmente a ser reconhecida como uma das top 5 dos setores de jogos do Japão, se igualando a outras como Konami e Square. O título em especial é Mega Men.

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Mega Man.

Inspirado no anime Astro Boy, Mega Man conta a história de um futuro em que a humanidade convive pacificamente com robôs. Ameaçado pela mente maléfica do Dr. Wily, o bondoso Dr. Light não vê outra saída senão construir dois robôs: Rock e Roll. Transformando Rock em um robô de combate em resposta aos planos de dominação de seu antigo parceiro.

Mega Man foi um de seus primeiros esforços para fazer um jogo específico para console. Uma pequena equipe, incluindo o jovem artista Keiji Inafune, começou a desenvolver o jogo com a ideia de utilizar um controle simples combinado com uma jogabilidade profunda para os consoles. O jogo estreou no Nintendo Entertainment System em 1987 e, embora as vendas não fossem tão altas, teve um desempenho bom o suficiente para persuadir a equipe a fazer uma sequência. A série decolou quando Mega Man 2 foi lançado, tornando-se uma das principais franquias da Capcom e gerando uma infinidade de spin-offs.

1989 foi um ano de várias mudanças na Capcom, frente aos enormes sucessos e ao futuro promissor que empresa tinha pela frente, a antiga Capcom decidiu se fundir com a empresa SANBI, iniciando um forte processo de expansão pela Ásia, Europa e América do Norte nos anos que viriam. O nome da Capcom seria o utilizado para a nova empresa. Com uma breve menção a sua antiga subsidiária, o nome também remete a ideia de uma cápsula rígida, protegendo o patrimônio da corporação contra plágios e, por dentro, repleta de entretenimento para seus consumidores. Nesse ano também foram lançados títulos como Bionic Commando e Strider.

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Strider.

1989 foi um ano excessivamente agitado para a Capcom, no final de 89, um novo título Beat em Up seria lançado, redefinindo e popularizando a Capcom em um dos gêneros mais famosos do arcade. Final Fight chegou em dezembro e, mesmo não sendo pioneiro na área, o título revitalizou o gênero, servindo de inspiração para outros que viriam, como Streets of Rage e Captain Commando. Para os perdidos, Beat em ups (também chamado de brawlers

jogos baseados na luta corpo a corpo contra múltiplas ondas de inimigos, tipo Streets of Rage ou Battletoads. O Hack n' Slash é considerado uma evolução do Beat em Up).

Até hoje Final Fight é considerado por muitos como o melhor Beat em Up de todos os tempos, sendo portado para o SNES em 1990. Uma curiosidade: O ator Robin Williams deu o nome de Cody Williams ao seu filho, referência a um dos protagonistas do jogo.

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Final Fight.

Com um time liderado por Yoshiki Okamoto e dois artistas iniciantes: Akira Yasuda e Akira Nishitani. O grupo recebeu a difícil tarefa de resgatar um título não tão conhecido nos arcades: Street Fighter. Eles não apenas resgataram o jogo, eles popularizaram os jogos de luta 2D. Em 1991, Street Fighter 2 explodiu em sucesso, chegando aos Arcades como praticamente uma febre em todos os lugares. Como já era de se imaginar os lucros da Capcom foram (sem brincadeira) estelares. O resultado final de seu trabalho, Street Fighter II: The World Warrior, fez um grande sucesso desde o dia em que foi lançado. O jogo de luta inovou no lutador um-a-um e o trouxe a um nível totalmente novo, com vários personagens únicos, movimentos especiais mais fáceis de executar e jogabilidade ridiculamente viciante. Tanto é que em 1994 a Capcom fez até uma série animada de Street Fighter.

Já no ano seguinte, em 1993, Breath of Fire foi lançado. Mostrando que a Capcom era uma das poucas empresas de jogos da época que conseguia se sair bem em diferentes estilos de jogos. Embora Breath of Fire não seja um título de maior dominância do gênero, ele facilmente figura entre os melhores e mais requisitados pelos fãs. Até hoje muitos esperam um novo jogo da saga Breath of Fire

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Em 1994, a Capcom e a Marvel chegaram a um acordo. Como a Marvel viu o sucesso estrondoso de Street Fighter 2 no mundo, ela achou uma boa ideia dar para a Capcom um jogo que usassem todos os seus maiores heróis e fundissem com os personagens do universo da Capcom em um jogo de luta, dai saiu Marvel vs Capcom. O jogo chegou primeiro aos arcades, com versões posteriores para os consoles. O título não só foi extremamente bem sucedido, como também criou uma nova e querida vertente nos jogos do gênero: a luta dinâmica por equipes. Dando margem para outras continuações de grande sucesso até os dias de hoje. Dessa parceria também saiu um outro jogo de luta vindo Capcom, com os personagens dos X-men, Children of Atom

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Marvel vs Capcom.

Chegamos a 1996, nesse ano Shinji Mikami conseguiu sinal verde para fazer um jogo. Shinji assitia muitos filmes de zumbis, então pensou em fazer algo assim, só que com armas biológicas. Dai surgiu Biohazard ou talvez você conheça pelo nome de Resident Evil, o jogo que redefiniu o terror. Resident Evil não só serviu de exemplo, como redefiniu o gênero de horror e sobrevivência, virando um sinônimo para ele. O marketing realizado pela Capcom foi certeiro, ajudando a promover uma das melhores experiências no estreante PlayStation. O título fez as vendas dispararem, estabelecendo um novo gênero e franquia na indústria, além de se tornar um verdadeiro system seller. Assim nasceu uma lenda nos jogos.

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Em 1999 a lenda Shinji Mikami lançou outro jogo Survival-Horror, inspirado em Jurassic Park com uma fusão de Resident Evil, Dino Crisis pode não ter sido tão famoso quanto Resident Evil, mas ele foi de fato incrível e até hoje diversas pessoas desejam um 4° título da série. Encaramos aqui a agente especial Regina em uma missão até misteriosa ilha Ibis, em busca do paradeiro de um famoso cientista. 

Os anos 90 foram dourados para a Capcom, os anos 2000 seguiriam de altos e baixos, desde polêmicas e até uma confusão de Capcom x Microsoft, sem contar a expansão incrível da Capcom no ocidente.

Parte 2: Estreiando os anos 2000 com estilo.

No início dos anos 2000, a Capcom começou criando a série Capcom vs SNK em parceria com a sua rival SNK. A série teve apoio dos fãs, e fez bastante sucesso. Um acordo foi firmado, dando início a uma nova fase nos jogos de luta estrelando os principais personagens de ambas as empresas. Cada uma teria o direito de desenvolver dois jogos, levando seu nome no começo do título. A série Capcom vs SNK surgiu de um mero artigo de uma revista chamada Arcadia, onde comparou Street Fighter Alpha 3 e The King of Fighters 98. A Capcom e SNK então viram e resolveram se aliar para fazer o jogo.

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Capcom vs SNK.

Já em 2001 a Capcom lançaria Onimusha, uma espécie de ( de acordo com as palavras da própria Capcom), um Resident Evil Medieval. Sua recepção foi extremamente positiva, alcançando boas notas com a mídia especializada e agradando ao público. Para a época, a série Onimusha apresentava ótimos Motion-Captures.

Hoje em dia é difícil imaginar jogos Hack n' Slash sem se lembrar do clássico DMC, série que já conta com 5 títulos e um reboot. Em 2001, no entanto, o gênero não era tão comum, porém Hideki Kamiya resolveu botar as mãos na massa e produzir um jogo do tipo, e foi daí que saiu DMC. Inspirado pela obra A Divina Comédia e pelo título recém-lançado pela Capcom, Onimusha, o designer e diretor trabalhou em cima das características na jogabilidade dos jogos de ação, elevando-os a um novo patamar. Então não é atoa que DMC ficou extremamente popular, apesar de muitos considerarem datado pra hoje, na época foi um verdadeiro fenômeno. No jogo controlamos Dante, um caçador de demônios com poderes sobrenaturais e que consquistou diversos fãs com seu carisma.

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Os anos a seguir da Capcom foram marcados com novas obras de Resident Evil, com destaque para Resident Evil Remake, Resident Evil Zero, Resident Evil 2, Resident Evil 3, e mais.Nessa mesma época a Capcom lançou um esforço para tentar popularizar o console da Nintendo GameCube, lançando a campanha "Os 5 da Capcom", 5 jogos lançados com forte parceria para GameCube, com o intuído de promover o console, daí sairam alguns jogos como Resident Evil 4, por exemplo, e também P.N.0.3, Viewtiful Joe e Killer 7. Só que a parceria não durou tanto, logo a Capcom partiu para o PlayStation, pois na época o Play 2 fazia um sucesso colossal em todo o mundo.

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Os 5 da Capcom.

Resident Evil 4 explodiu de sucesso, sendo o primeiro Resident em terceira pessoa. Seu sucesso abriu portas para vários novos fãs de Resident Evil (inclusive eu). Shinji Mikami finalmente entregava um verdadeiro system seller para o Gamecube e o único título garantido pela Capcom como exclusivo permanente do console. na ocasião, o próprio diretor afirmou que cortaria a cabeça fora (trocadilho japonês para se demitir) caso o título fosse parar em outro console, e foi isso que aconteceu. A Capcom visava lucro, e mais tarde portaram o jogo para o PS2, abandonando sua parceria com a Nintendo. Abalado por não poder cumprir sua promessa, Mikami se desculpou publicamente com os fãs da Nintendo.

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Resident Evil 4.

Em 2006, com a sétima geração de consoles esquentando os motores, seria a vez do Xbox 360 receber seu apoio. Aproveitando o fato de ser a Microsoft a primeira a lançar o console na nova geração, Keiji Inafune, que na época era o chefe de produção da Capcom, garantiu que novas franquias chegassem rapidamente ao novo hardware. Assim Lost Planet lançou sendo exclusivos de Xbox 360 no lançamento. Nessa mesma época a Microsoft financiou a Capcom Japan para fazer um outro exclusivo de seu console: Dead Rising. A proposta foi muito bem recebida pelo público, ultrapassando um milhão de cópias vendidas no Xbox 360 e garantindo a exclusividade do primeiro título de uma franquia de sucesso.

A quantidade de títulos lançados pela Capcom nessa época eram absurdos, ela estava mesmo a TODO vapor. As parcerias com Sony e Microsoft ajudaram a trazer exclusivos para ambos os consoles, e fortaleceram a Capcom, que usava o dinheiro ganho para se expandir ainda mais.

Em 2006,a Capcom lançou o clássico Okami, jogo inspirado na mitologia japonesa, onde controlamos controlamos a entidade chamada Amaterasu, a deusa do sol, na forma de uma simpática loba. Nesse jogos também usamos elementos como pinceis para resolver puzzles, e seu estilo artístico chamava muita atenção. Ainda nos próximos meses seria lançado God Hand, um clássico Beat 'em Up, e também Sengoku Basara (este sendo um jogo que ajudou a popularizar o gênero Musou ainda mais).

Agora chegamos a 2004, ano que a Capcom almejava por algum jogo co-op em sei catálogo. Logo então ela lança Monster Hunter, que seria muito bem recebido na época que foi lançado, mas nada comparado ao que ainda estava por vir em 2010, quando a série explodiu. Se desse lado do mundo o primeiro título de Monster Hunter teve baixa receptividade, com o público japonês o jogo desenvolvido pela Capcom quebrou recordes de vendas. Basicamente, ele coloca o jogador no papel de um caçador de monstros, que não só precisa matar essas criaturas, como em alguns casos também capturá-las vivas, e ir cumprindo objetivos de forma mais eficiente do que outros jogadores. A ideia é tentar subir no ranking online de melhores caçadores.

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Monster Hunter, 2004.

Os anos seguintes vieram com outros sucessos: Resident Evil 5 e Street Fighter IV talvez seriam os mais conhecidos sucessos desses anos. O início dos anos 2000 foram incrivelmente bem sucedidos para a Capcom, será que os próximos anos iriam vingar? Bom, veremos isso na próxima parte.

Parte 3: Uma chama que apagou e reacendeu.

Com uma vasta lista de franquias e personagens de sucesso. A Capcom se encontrava fora de rumo no final de 2009 e início de 2010. Com empresas como a Activision cada vez mais experientes no cenário do multiplayer online, e a Nintendo criando e inovando através de suas IPs icônicas, a Capcom parecia rumar no sentido oposto. A Nintendo é um bom exemplo de sempre conseguir inovar em seus títulos, e seguindo esses passos a Capcom lançou Mega Men 9 e 10, que conquistaram a todos trazendo os conhecidos gráficos pixelados e a dificuldade marcante dos primeiros jogos.

Também foi nessa época que a série Versus se viu em auge (Capcom vs Marvel, Capcom vs SNK,etc...), com Marvel vs Capcom 3 sendo um sucesso para a Capcom em todos os sentidos. Já nessa época que a Capcom fez Devil May Cry 4, dessa vez sem Kamiya, já que o mesmo saiu da Capcom após DMC 3 e fundado a Platinium Games, que posteriormente fez Bayonetta. Devil May Cry 4 trazia Nero como figura principal da trama. Membro de uma seita seguidora de Sparda. O jovem protagonista passa a caçar Dante após o mesmo invadir uma reunião do grupo religioso a fim de eliminar demônios disfarçados e expor a farsa do culto. Muitos fãs consideram esse DMC o pior da saga principal.

Já em 2012 a Capcom lançou Dragon's Dogma, jogo esse inspirado no mangá Berserk. Capcom explorava cada vez mais o gênero de RPG medieval. Com títulos famosos como The Elder Scrolls V: Skyrim e Dragon Age, o terreno era mais que propício para uma investida. Dragon's Dogma foi muito bem recebido, com um dos seus maiores atrativos sendo lutas contra inimigos gigantes e um sistema de companheiros bem construído, boa variedade de profissões e um combate que trazia mais velocidade e dinamismo, renderam boas críticas ao jogo. O resultado foi bem positivo, com mais de 1 milhão de cópias vendidas. Um número e tanto para uma nova IP de uma empresa estreante nesse estilo de RPG.

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Dragon's Dogma.

Essa época era um tanto quanto complicada para a Capcom. Dividida entre ocidente e oriente, a gigante do entretenimento não soube progredir com suas franquias de uma forma tão adequada. IPs queridas pelos fãs foram abandonados e clássicos descaracterizados marcaram um período tenebroso em sua história. A competitividade cada vez mais acirrada na sétima geração de consoles, grandes concorrentes surgindo nos dois lados do planeta e o sucesso cada vez mais crescente do online obrigaram a Capcom a se adaptar para se manter entre as melhores.

Infelizmente essa adaptação não foi como os fãs imaginavam. Ela lançou Resident Evil 6, na qual muitos fãs não gostaram pelo fato do jogo ser pura ação, algo como Dead Space 3 tinha sido. O jogo parecia mais Gears of War do que Resident Evil. Nessa época também houve os escândalos da DLC em Capcom vs Marvel 3. Com as DLCs cada vez maiores na sétima geração de consoles, empresas como EA, Ubisoft e Activison adotaram rapidamente o esquema, e várias outras seguiram o exemplo, até a Capcom. Se aproveitando do sucesso estrondoso de Marvel vs Capcom 3 a empresa nipônica tratou de lançar uma nova sequência convidando os personagens de Tekken. Em Street Fighter x Tekken, ela trouxe um sistema de combate com a luta mais presa ao solo, mas que trazia um nível de qualidade muito bom. O problema todo explodiu quando foram anunciados novos personagens via DLC que já estavam no conteúdo original do disco, prática já realizada em Marvel vs Capcom 3, mas que até então havia sido revelada ao público.

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Street Fighter vs Tekken

O caso ganhou ainda mais repercussão após hackers conseguirem desbloquear o conteúdo no jogo original. Toda a polêmica contribuiu para que o jogo fosse um fracasso de vendas, mesmo com mecânicas atraentes e personagens da franquia Tekken. O caso ainda trouxe uma péssima reputação para a Capcom, que já se encontrava em uma situação delicada. 

E pra piorar veio 2013, quando a Capcom lançou Devil may Cry de 2013 (DmC) pelas mãos da Ninja Theory, estúdio que já tinha lançado ótimos jogos Hack n' slash. O resultado foi uma gameplay excepcional, mas história horrível, e desagradou muitos fãs. E pra piorar, na oitava geração de consoles, a situação estava tão complicada para a Capcom que a continuação de uma de suas maiores sagas correu o risco de não sair do papel. Street Fighter V sofreu com a falta de recursos, forçando uma parceria com a Sony que trouxe os investimentos necessários para que o projeto tomasse forma. O game foi lançado em 2016.

A mídia especializada enalteceu os aspectos positivos relacionados ao visual dos personagens e a mecânica de combate, que se aproximava ainda mais de suas origens ao mesmo tempo em que massacrava seus defeitos. O site The Guardian se recusou a atribuir uma pontuação ao em suas análise, afirmando que comprar Street Fighter V era o mesmo que comprar um pacote de biscoitos pela metade. Todo o escândalo obrigou Yoshinori Ono, principal responsável por trás da franquia, a se desculpar publicamente por mais de uma vez, admitindo a falta polimento ao título e que parte se devia ao calendário do Capcom Pro Tour, obrigando o seu lançamento prematuro. Tentaram consertar o jogo com inúmeras atualizações e DLCs, mas nada no mundo pode fazer voltar atrás no tempo, e o jogo já havia sido massacrado por todos.

Pra afundar ainda mais a Capcom, jogos como Marvel vs Capcom Infinite foram um extremo fiasco para a empresa, piorando ainda mais e mais a sua situação que já não estava nada boa. A Capcom parecia estar totalmente perdida, todos já esperavam que ela fosse falir ou algo do tipo....Mas ai em 2017, a chama da Capcom voltaria, e ascenderia mais uma vez.

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Resident Evil 7

Em 2017 a Capcom estava em crise, e para tentar se recuperar ela pensou em como podia inovar a franquia Resident Evil, e ai surgiu Resident Evil 7. Dessa vez em primeira pessoa, Resident Evil 7 chegou impulsionado por um poderoso marketing e trailers que mostravam que a franquia resgataria a querida mistura de horror e sobrevivência. Trazendo um enredo totalmente novo, aqui tínhamos o personagem Ethan Winthers explorando uma casa em busca de sua esposa desaparecida, habitada por uma família macabra. Muitos fãs que gostavam do terror, amaram Resident Evil 7, outros choramingavam pelo fato de ser em primeira pessoa.

"Quando as pessoas passam por dificuldades, quando elas passam pelas maiores necessidades....É ai que as oportunidades aparecem". A Capcom já se encontrava perto do limite, deixando claro que ainda era cedo para a sua última caçada em meio a sua queda. Dessa forma, a empresa passou por uma grande reestruturação em seu corpo gerencial. Então ela encontrou forças que lhe permitiram dar um grande e super certeiro golpe, que junto com o sucesso de Resident Evil 7 salvaram a empresa da falência. Se livrando dos tabus de seu próprio público, a Capcom lançou um MMO com foco no público Ocidental, eu falo de Monster Hunter World.

Capcom juntou uma equipe composta de desenvolvedores veteranos para trazer a franquia Monster Hunter de volta aos consoles. Até então, o título era maior apenas nos portáteis, com apenas algumas passagens pelo PS2 e Wii, mas agora Monster Hunter tentaria alcançar o público Ocidental, e assim foi. Caçar monstros com os amigos em Monster Hunter World se mostrou extremamente viciante. Ciaturas gigantescas, um sistema de construção de equipamentos e um dos modos online e co-op mais divertidos já feitos garantiram o espaço que a franquia Monster Hunter precisava para invadir o ocidente e assegurar seu sucesso. São várias as variações de armas e armaduras são, que uma simples missão pode virar um farm de recursos para melhorar suas armaduras.

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Monster Hunter: World

Recentemente o jogo recebeu uma DLC (Iceborne) e o jogo base já vendeu mais de 10 milhões de unidades, se provando um sucesso estrondoso para a Capcom. A DLC é a continuação da história da franquia principal. Recentemente a Capcom lançou a Monster Hunter: Rise para Switch e já vendeu mais de 6 milhões de unidades, e estará chegando a Steam em janeiro de 2022, com uma DLC preparada para junho do ano que vem (Tá esperando oque? Vai lá comprar!).

Em 2018 também recebemos a triste notícia que a Capcom Vancouver foi fechada após a Microsoft vender sua participação do estúdio para a Capcom e esta optar por fechar a subsidiária. Mas essa é uma história complicada que vou tentar resumir aqui: Dead Rising foi uma IP criada e pensada para ser exclusiva de Xbox, o primeiro jogo foi produzido pela Capcom Japan, mas logo tanto a Microsoft quanto Capcom perceberam que a IP cresceu tanto que séria necessário de um estúdio inteiro para cuidar dela, daí a Capcom e Microsoft comprou a Blue Castle em 2010, ambas ficaram com 50% do estúdio e renomearam pra Capcom Voncouver, e foram eles que fizeram Dead Rising 2,3 e 4.

Quando chegou a hora do desenvolvimento de Dead Rising 4, a Microsoft queria que ele fosse "um The Last of Us do Xbox" já a Capcom queria que fosse um título fiel a sua fórmula, esse conflito começou e a Capcom Vancouver ficou no meio disso tudo. O desenvolvimento foi conturbado,mas ele finalmente lançou e acabou sendo um bom jogo, mas ainda assim o pior Dead Rising segundo muitos fãs da franquia. Logo após seu lançamento, a Capcom Vancouver tinha várias ideias de jogos pra fazer, inclusive um que se passaria no Brasil, um jogo parecido com Destiny e até Lost Planet 4. Aqui estão algumas concepts (as 2 primeiras são de Lost Planet 4, a última é do jogo que se passaria no Brasil):

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Acontece que esse estúdio já tinha se transformado em uma dor de cabeça enorme para a Capcom e para a própria Microsoft. Então em 2018 quando a Microsoft resolveu vender sua participação no estúdio, a Capcom comprou e fechou sua subsidiária em Vancouver. Após isso, somado com o fechamento da Lionhead e diversos problemas internos, a Microsoft Game Studios sofreu um reestruturamento e passou a se chamar Xbox Game Studios, mudando um pouco da sua filosofia de interferir nos projetos de suas subsidiárias, igual fazia com a Capcom Vancouver, dando liberdade criativa para todos os estúdios que comprariam a seguir. Caso queiram saber mais sobre a Capcom Vancouver, meu amigo Billy Butcher vai postar um artigo sobre essa caso, não esqueçam de conferir!

Voltando a Capcom: Nos anos a seguir em 2018 a Capcom lançou Street Fighter 30th Anniversary Collection e Mega Men Collection, mostrando que não havia se esquecido dessas IPs tão queridas pelos fãs. A proposta é reviver a febre dos fliperamas em partidas online com direito a rankings globais. Além disso, o pacote traz uma série de extras contendo imagens e informações sobre a construção da série e de seus personagens ao longo dos anos.

Em julho de 2018, a Capcom trouxe os oito jogos principais em uma compilação dividida em duas partes. Mega Man X Legacy Collection 1 e Mega Man X Legacy Collection 2, e mais tarde trouxe o Beat 'em Up Bundle, contando com todos seus jogos famosos do gênero Beat 'em Up.

Já na E3 2018, a Capcom apanhou os fãs de surpresa após ununciar Resident Evil 2 Remake, que recebeu uma enxurrada de elogios,  a empresa entregou uma trama já contada em sua essência, mas com uma repaginada na trajetória até a sua conclusão, contando com elementos, e uma perseguição do Mister X bem tensa, além de uma gameplay modernizada e adaptada para o poderio da atual geração de consoles.

Ela tentou fazer o mesmo com Resident Evil 3 Remake, mas esse por outro lado foi alvo de muitas críticas por mudar e cortar diversas partes importantes dos jogos originais, além de tirar toda a emoção das perseguições com o Nemesis, e boss fights ruins. A Capcom atualmente trabalha em um Resident Evil 4 Remake feito pelo mesmo time do 2 Remake.

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Em 2019 a Capcom lançou Devil May Cry 5, trazendo de volta com tudo essa franquia, que descandou bastante no 4 no reboot, mas agora voltava com toda sua glória. Retomando a cronologia original com Dante e seu estilo sarcástico e debochado junto de Nero e um personagem chamado V, além de figuras conhecidas como Trish, Lady e a estreante Nico. O jogo também trouxe a conhecida jogabilidade de ritmo frenético, marca registrada da série, colocando os personagens, cada um com seu estilo de luta peculiar, em ambientes repletos de inimigos e com diversas possibilidades de combos. O jogo foi muito bem recebido pelas críticas e público, e muitos consideram até o melhor DMC.

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Devil May Cry 5.

Em 2021, agora, ela lançou Resident Evil 8, jogo elogiado por muitos. Nele acompanhado Ethan Winters tentando viver uma vida normal, até que algo chocante acontece e ele se vê perdido em uma vila no meio da Europa, tendo que explorar o local em buscas de respostas. O jogo é forte candidato ao GOTY 2021, devido a ausência de grandes títulos nesse ano. Ela também anunciou agora final de setembro que Monster Hunter Rise estará chegando ao PC por via da Steam, e a pré-compra está disponível por 180 reais, que é até barato se lembrarmos do fato de que geralmente lançamentos assim chegam a 300 ou 350 reais agora (Tá fazendo oque? Já mandei ir comprar).

Após um período ruim em toda a sua história, com praticamente 1 passo para a falência total, a Capcom conseguiu virar o jogo de forma majestosa em seus últimos anos. Desde 2018 a Capcom evoluiu de maneira incrível e soube aprender com seus erros e passos errados. Desejamos total sucesso para a Capcom, e que seus próximos dias sejam de muita glória e repleto de jogos bons!

Conclusão

Chegamos ao fim de novo. Obrigado ao Moderador Billy Butcher por ter me ajudado na parte da Capcom Vancouver (inclusive ele tá fazendo um artigo sobre ela, passa lá e vejam depois). Também queria lembrar aos meus amigos Regin e Nascimento que eu fiz esse artigo especialmente pra eles.

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Obrigado a todos!

Hoje falei sobre a nossa querida empresa nipônica, que quase faliu em 2012-2013, mas que abriu os olhos a tempo e conseguiu sair de toda essa confusão. Ainda bem, imagina um mundo sem mais Resident Evil, Monster Hunter, DMC, Dragon's Dogma....Nem quero pensar nisso.

Enfim, obrigado a todos. Já estou produzindo o artigo da Konami e deve sair sexta ou sábado. Se vocês tiverem alguma sugestão de um próximo artigo, sintam-se a vontade de dizer.

Fontes da news:

Gameblast

IGN

RetroUnite

Comic
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